tag:blogger.com,1999:blog-4921011368835890912024-03-13T12:14:59.307-07:00Blog da PalavraSalvação atravéz da Palavra!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-70776601062258579252012-11-03T06:42:00.001-07:002012-11-03T06:42:13.013-07:00Pr. Abilio Santana - 11° Congresso Profético - Benjamim o Lobo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/nLkV94tPqwE?fs=1" width="459"></iframe>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-16762112779762469992012-10-26T06:08:00.002-07:002012-10-26T06:08:18.854-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<i><b>Amados do Senhor venho por meio deste a vos saudar com a Bendita paz do Senhor e Salvador Jesus Cristo.Me faz regozijar de alegria a tarefa de vos transmitir o fato de que se deu início as obras de construção do galpão no Varão Valoroso em Austin/Nova Iguaçú/RJ.Deu-se em 25/10/2012 ás10:00Hrs.Contamos com as orações dos Santos para que venha cobrir esta maravilhosa obra que tem a priore uma estrutura para 300,eu disse 300 homens em formação,pois o projeto no total é para o mesmo número.Estamos com 30 homens em adiantado estado de REGENERAÇÃO,SANTIFICAÇÃO,LIBERTAÇÃO,ALICERCE,etc,mais muita etecetera mesmo!!!!!!</b><b> Noo ajude:quer visitar?Ligue:(21)27641086(Sítio) 78983884(Miss.Fábio)</b></i></div>
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Amados venho por meio desta a lhes comunicar o real motivo de meu afastamento do blog.Estive afastado dos caminhos do Senhor por quase 1 ano e passei por esperiencias das quais não me orgulho nem um pouco.Dai o fato de não relatalas neste manifesto.Amados,JEUS É BOM PARA MIM! Fato este que estou a 5 meses em uma casa de recuperação chamada:VARÃO VALOROSO,em Austin/RJ.Não tenho vergonha de me relatar desta forma(confessar uma queda)pois a minha vida só diz respeito à DEUS e a MIM.Amados tenho e sim muitas coisas a relatar sobre este lugar,sobre o agir de DEUS,sobre como DEUS trabalhae muito na vida destes homens (HOMENS DE DEUS).Estamos guardados pela tutela do Miss.Fábio,Diretor do VARÃO VALOROSO.Amados será aos poucos os meus relatos sobre esta experiencia MARAVILHOSA da parte de DEUS.Caso alguém queira mais informaçoes sobre o mesmo o tel é (21)27641086 sítio e Miss.Fábio (21)78983884.Nesta foto estou com aquela que DEUS me presentiou como a melhor esperiencia conjugal de minha vida .Tem sido uma guerreira diante de DEUS.Fui muito feliz em tela como mulher,amiga, esposa, irmã,ovelha,.ou seja JESUS É BOM PARA MIM!</div>
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Postagem repúblicada por este blogueiro.<br />
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Alguns meses atrás, lendo alguns textos do Professor Carlos Eduardo B. Calvani, por ocasião de meus estudos teológicos, me deparei com o "desabafo" de um excelente professor de teologia. Porém, hoje, dia 24/10/2011, ao acessar o blog Casa da Teologia esbarrei novamente com este texto, onde após uma nova leitura, me senti motivado a expô-lo neste espaço, intencionando compartilhá-lo com os colegas internautas e seguidores deste Blog.<br />
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Escrito pelo Professor Carlos Eduardo B. Calvani<br />
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Sou um professor de Teologia em crise. Não com minha fé ou com minhas convicções, mas com a dificuldade que eu e outros colegas enfrentamos nos últimos anos diante dos novos seminaristas enviados para as faculdades de teologia evangélica. Tenho trabalhado como Professor em Seminários Evangélicos presbiterianos, batistas, da Assembléia de Deus e interdenominacionais desde 1991 e, tristemente, observo que nunca houve safras tão fracas de vocacionados como nos últimos três anos.<br />
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No início de meu ministério docente, recordo-me que os alunos chegavam aos seminários bastante preparados biblicamente, com uma visão teológica razoavelmente ampla, com conhecimentos mínimos de história do cristianismo e com uma sede intelectual muito grande por penetrar no fascinante mundo da teologia cristã.<br />
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Ultimamente, porém, aqueles que se matriculam em Seminários refletem a pobreza e mediocridade teológica que tomaram conta de nossas igrejas evangélicas.<br />
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Sempre pergunto aos calouros a respeito de suas convicções em relação ao chamado e à vocação. Pois outro dia, um calouro saiu-se com a brilhante resposta: "não passei em nenhum vestibular e comecei a sentir que Deus impedira meu acesso à universidade a fim de que eu me dedicasse ao ministério". Trata-se do mais típico caso de "certeza da vocação" adquirida na ignorância. <br />
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E, invariavelmente, esses são os alunos que mais transpiram preguiça intelectual.A grande maioria dos novos vocacionados chega aos Seminários influenciada pelos modismos que grassam no mundo evangélico. Alguns se autodenominam "levitas". Outros, dizem que estão ali porque são vocacionados a serem "apóstolos".<br />
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Ultimamente qualquer pessoa que canta ou toca algum instrumento na igreja, se auto-denomina "levita". Tento fazê-los compreender que os levitas, na antiga aliança, não apenas cantavam e tocavam instrumentos no Templo, como também cuidavam da higiene e limpeza do altar dos sacrifícios (afinal, muito sangue era derramado várias vezes por dia), além de constituírem até mesmo uma espécie de "força policial" para manter a ordem nas celebrações. Porém, hoje em dia, para os "novos levitas" basta saber tocar três acordes e fazer algumas coreografias aeróbicas durante o louvor para se sentirem com autoridade até mesmo para mudar a ordem dos cultos.<br />
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Outros há, que se auto-intitulam "apóstolos". Dentro de alguns dias teremos também "anjos", "arcanjos", "querubins" e "serafins". No dia em que inventarem o ministério de "semi-deus" já não precisaremos mais sequer da Bíblia.<br />
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Nunca pensei que fosse escrever isso, pois as pessoas que me conhecem geralmente me chamam de "progressista". Entretanto, ultimamente, ando é muito conservador. Na verdade, "saudosista" ou "nostálgico" seriam expressões melhores.<br />
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Tenho saudades de um tempo em que havia um encadeamento lógico nos cultos evangélicos, em que os cânticos e hinos estavam distribuídos equilibradamente na ordem do culto.<br />
Atualmente os chamados "momentos de louvor" mais se assemelham a show ensurdecedores ou de um sentimentalismo meloso.<br />
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Pior: sobrepujam em tempo e importância a centralidade da Palavra e da Ceia nas Igrejas Protestantes. Muitas pessoas vão à Igreja muito mais por causa do "louvor" do que para ouvir a Palavra que regenera, orienta e exige de nós obediência. Dias atrás, na semana da Páscoa comentei com um grupo de alunos a respeito da liturgia das "sete palavras da cruz" que seria celebrada em minha Igreja na 6a feira da paixão. Alguns manifestaram desejo de participar. Eu os avisei então que se tratava de uma liturgia que dura, em média, uma hora e meia, durante a qual não é cantado nenhum hino (pelo menos na tradição de minha Igreja - Anglicana), mas onde lemos as Escrituras, oramos e meditamos nas sete palavras pronunciadas por Cristo durante a crucificação. Ao saberem disso, um deles disse: "se não houver música, não há culto".<br />
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Creio que, em parte, isso é reflexo da cultura pop, da influência da "Geração MTV", incapaz de perceber que Deus pode ser encontrado também na contemplação, meditação e no silêncio. Percebo também que alguns colegas pastores de outras igrejas freqüentemente manifestam a sensação de sentirem-se tolhidos e pressionados pelos diversos grupos de louvor. O mercado gospel cresceu muito em nosso país e, além de enriquecer os "artistas" e insuflar seus egos, passou a determinar até mesmo a "identidade" das igrejas evangélicas. Houve tempo em que um presbiteriano ou um batista sabiam dar razão de suas crenças.<br />
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Atualmente, tudo parece estar se diluindo numa massa disforme. Trata-se da "xuxização" ("todo mundo batendo palma agora... todo mundo tá feliz ? tá feliz!") do mundo evangélico, liderada pelos "levitas" que aprisionam ideologicamente os ministros da Palavra. O apóstolo Paulo dizia que a Palavra não está aprisionada. Mas, em nossos dias, os ministros da Palavra, estão - cativos da cultura gospel.<br />
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Tenho a impressão de que isso tudo é, em parte, reflexo de um antigo problema: o relacionamento do mundo evangélico com a cultura chamada "secular". Amedrontados com as muitas opções que o "mundo" oferece, os pais preferem ter os filhos constantemente sob a mira dos olhos aos domingos, ainda que isso implique em modificar a identidade das Igrejas. E os pastores, reféns que são dos dízimos de onde retiram seus salários, rendem-se às conveniências, no estilo dos sacerdotes do Antigo Testamento.<br />
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Um aluno disse-me que, no dia em que os evangélicos tomarem o poder no Brasil acabarão com o carnaval, as "folias de rei", os cinemas, bares, danceterias etc. Assusta-me o fato de que o desenvolvimento dessa sub-cultura "gospel" torne o mundo evangélico tão guetizado que, se um dia, realmente os evangélicos tomarem o poder na sociedade, venham a desenvolver uma espécie de "Talibã evangélico". Tal como as estátuas do Buda no Afeganistão, o "Cristo Redentor" estará com os dias contados.<br />
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Esses jovens que passam o dia ouvindo rádios gospel e lendo textos de duvidosa qualidade teológica, de repente vêm nos Seminários uma grande oportunidade de ascensão profissional e buscam em massa os seminários. Nunca houve tanta afluência de jovens nos seminários como nos últimos anos.<br />
Em um seminário em que trabalhei (de outra denominação), os colegas diziam que a Igreja, em breve teria problemas, pois o crescimento da Igreja não era proporcional ao número de jovens que todos os anos saíam dos Seminários como bacharéis em teologia, aptos para o exercício do ministério.<br />
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A preocupação dos colegas era: onde colocar todos esses novos pastores?Na minha ingenuidade, sugeri que seria uma grande oportunidade missionária: enviá-los para iniciarem novas comunidades em zonas rurais e na periferia das cidades. Foi então que um colega, bastante sábio, retrucou: "Eles não querem. Recusam-se! Querem as Igrejas grandes, já formadas e estabelecidas, sem problemas financeiros".<br />
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De fato, percebi que alguns realmente se mostravam decepcionados ao saberem que teriam que começar seu ministério em um lugar pequeno, numa comunidade pobre, fazendo cultos nos lares, cantando às vezes "à capella" e sem o apoio dos amplificadores e mesas-de-som.<br />
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Na maioria dos Seminários hoje, os alunos sabem o nome de todas as bandas gospel, mas não sabem quem foi Wesley, Lutero ou Calvino. <br />
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Fraternalmente em Cristo,<br />
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Ângelo dos Santos Monteiro<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-e3qjBkq13FI/Tjye9CSwdvI/AAAAAAAAAWo/rfzhAJGWZio/s1600/desabafo.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="362" width="500" src="http://1.bp.blogspot.com/-e3qjBkq13FI/Tjye9CSwdvI/AAAAAAAAAWo/rfzhAJGWZio/s1600/desabafo.jpg" /></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-23769190920132090522011-10-17T07:29:00.001-07:002011-10-17T07:29:25.964-07:00Sermão: O cristão e a defesa da fé.
Publicado em 15/10/2011 por josiasmoura
Palavra ministrada pelo Pr Josias Moura na Igreja do Betel Brasileiro da Torre.
O Cristão e a defesa da fé
Judas 3 e 4: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. 4 Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”
1) Introdução
As palavras acima, foram escritas por Judas. Não falamos de Judas Iscariotes, mas do Judas que era um dos irmãos de Cristo. Suas palavras foram escritas numa época em que o cristianismo enfrentava uma severa oposição espiritual por parte de apóstatas que plantavam sementes de engano entre os cristãos. Nesse cenário, surge Judas conclamando a Igreja para lutar pela defesa da sua fé, e assim sair em defesa da verdade em meio a uma intensa batalha espiritual.
Assim, o livro de Judas trata de promover uma convocação para que os cristãos se levantem em defesa da fé cristã.
No uso comum do termo, apologética, nada mais é do que a defesa do cristianismo, de suas crenças e de seu livro sagrado.
2) Em muitas circunstâncias, encontramos nas paginas do Novo testamento, os apóstolos agindo em defesa da fé:
Em I coríntios, Paulo defende a doutrina da ressurreição.
No livro de Gálatas, Paulo defende o cristianismo da graça da influencia negativa do cristianismo legalista dos judaizantes.
Em I João, o apostolo defende o cristianismo do evangelho gnóstico que negava a doutrina da humanidade de Cristo.
Em Hebreus, é defendida a ideia da supremacia de Cristo sobre a lei Judaica.
3) Os desafios do nosso tempo são diferentes. Vivemos numa época, que chamamos de pós moderna, onde grandes gigantes tem desafiado a fé cristã. Gostaria de destacar alguns destes gigantes.
a. Primeiro gigante: O antropocentrismo
Esta é uma época onde muitas pessoas divinizam a vontade do homem e humanizam Deus. A pós modernidade faz com que muitos destronem Deus, como autoridade absoluta, e entronizem ao próprio homem.
Somos desafiados por um cristianismo centrado no homem, onde Deus se transforma num instrumento secundário que trabalha para realizar todos os gostos e vontades soberanas do homem. Muitos se acham no direito de viver determinando. É comum ouvirmos frases assim: “Eu determino, ou eu decreto…”. Muitos sentem-se como “Senhores ou senhoras do destino”.
Como lideres somos desafiados a falar da soberania Deus. Era isto que Paulo anunciava aos filipenses no capitulo 2:9-11: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”
Nosso grande desafio é declarar a esta geração que Deus permanece em seu trono, e que Ele reclama por ser entronizado dentro dos nossos corações.
b. Segundo gigante: O individualismo
Nunca houve na história da humanidade uma época de tanta produção de alimentos, mas muitas crianças continuam morrendo com fome em alguns países da África.
O Capitalismo estimula o individualismo, pois para alguém ter, certamente outro terá que perder. E assim muitas pessoas se tornam centradas em suas ambições pessoais e inertes às necessidades alheias.
Convêm lembrar irmãos, que o cristianismo em sua origem não celebrava o individualismo. Os primeiros cristãos tinham alegria tanto em receber como em dividir. Hoje, muitos só querem receber. Até mesmo na forma de orar, muitos só priorizam pedir para si mesmos.
Tiago diz no capitulo 2:17, que “também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.” Nesse contexto, ele esta falando sobre a necessidade de dividir com aqueles que necessitam.
Nosso grande desafio é portanto, ensinar a esta geração que precisamos ter alegria tanto em receber como compartilhar, precisamos ter prazer tanto em nossas conquistas pessoais como nas conquistas dos outros.
c. Terceiro gigante: O hedonismo
Como movimento filosófico, o hedonismo teve sua origem nos ensinos dos epicureus, cuja máxima era “comamos e bebamos e amanhã morreremos”. Assim os hedonistas ensinavam que o certo é aquilo que é prazeroso e agradável. O hedonismo considera que o prazer individual é o único bem responsável.
Temos visto o reflexo do hedonismo na apologia do sexo livre e na disseminação da pornografia nos meios de comunicação, onde até mesmo crianças e adolescentes tem acesso livre. Ouvi falar de uma criança que estava conectada em um jogo virtual que tem se tornado uma febre, o haboo. De repente algum usuário entrou no ambiente virtual propondo-se a falar imoralidades.
Gastaldi diz que a geração da era pós moderna "tem prazer no efêmero, no fragmentário, no descontínuo e no caótico. Viver é experimentar sensações; quanto mais fortes, intensas e rápidas, melhor. Nada de sentimentos, de culpa, nada de bem e de mal, nada de valores: o que importa é o que me agrada, ou o que me traz prazer”.
Somos desafiados a dizer a esta geração que seu verdadeiro prazer deve estar na palavra de Deus: “1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:1-2 RA)
d. Quarto gigante: O relativismo
O relativismo tem sua gênese no pensamento de Hegel, filosofo alemão. Em sua dialética Hegel ensinava que “….todo certo tem um pouco de errado, e todo errado tem um pouco de certo”. Essa forma de pensar foi evoluindo e chegou ao que chamamos de relativismo.
Segundo o relativismo, não há verdades absolutas, e assim, o padrão do certo ou errado esta vinculado a consciência de cada um. Influenciados pelo relativismo muitas pessoas passam a relativizar as verdades do cristianismo, mas contraditoriamente tornam absolutas muitas das suas próprias convicções.
O relativismo nos desafia a dizer a esta geração que Jesus é a sua verdade absoluta. Foi Ele quem disse em João 14:6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
e. Quinto gigante: O materialismo
O materialismo é uma filosofia que superestima o material, o físico e o palpável em detrimento do espiritual e do eterno. Os materialistas julgam o mundo espiritual como abstrato, secundário e como algo sem relevância, e acreditam que a essência da vida esta em acumular ou TER.
O materialismo estimula as pessoas a VIVEREM PARA TER. Porem, a ênfase do cristianismo bíblico esta em VIVER PARA SER. Somos desafiados a viver para sermos santos, luz do mundo e sal da terra em meio a uma geração que vive para ter.
Jesus encontrou pessoas materialistas, como o jovem rico, que preferiu suas próprias riquezas em vez das riquezas do reino. Mas ele também encontrou pessoas como Zaqueu, que foram capazes de trocar o materialismo pelos valores do reino.
O materialismo tem influenciado muitos discursos religiosos, fazendo com que muitas pessoas busquem em Deus recompensas meramente materiais.
Vivemos hoje testemunhando o auge da teologia triunfalista e da teologia da prosperidade. Estamos vendo adesões em massa, e provavelmente poucas conversões. Temos visto que muitos estão em busca das bênçãos materiais de Deus e não de Deus.
Somos desafiados pelo materialismo a anunciar para esta geração que seu estilo de VIVER PARA TER, não lhe trará satisfação interior. Esta geração necessita saber através de nós que sua sede e sua busca só será satisfeita quando ela aprender a desejar o Senhor como a corça suspira pelas águas. É esta sede que o salmista tem em seu coração no salmo 42: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. 2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”
Somente a sede por Deus nos satisfaz, e não a sede por suas bênçãos. Assim meus irmãos, a sede por intimidade com Deus é a grande arma que temos para evangelizar uma geração que procura satisfação em coisas materiais.
4) Conclusão
O antropocentrismo, o individualismo, o hedonismo, o relativismo e o materialismo são alguns dos grandes gigantes que desafiam a fé cristã nesta geração.
Porem, encontramos na história bíblica, o exemplo de que um grande gigante já foi derrubado com apenas uma pedrinha. Precisamos crer no poder do evangelho, pois esta é a nossa “pedrinha” para derrubar os gigantes ideológicos desta geração.
Como Davi se dispôs para enfrentar Golias, que nós sejamos capazes de nos dispor para servir ao Senhor da Seara. Ele esta conosco e nos ajudará a vencer os desafios desta época.
Que Deus nos abençoe!
Pr Josias Moura
Nota: Parte do conteudo da ministração acima, foi retirada de outra ministração do Pr Josias numa ocasião em que esteve com estudantes da ABU.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-13567669541406415972011-10-16T07:06:00.001-07:002011-10-16T07:06:46.499-07:00A Feminização da Família
William O. Einwechter
O feminismo é um movimento radical. Como tal, ele atinge até as raízes do relacionamento entre homem e mulher, e busca alterar a estrutura social e institucional, que é percebida como conflitante com as ideais e objetivos do feminismo. Janet Richards declara que “O feminismo é em sua natureza radical… nós protestamos primeiramente contra as instituições sociais… se considerarmos o passado não há dúvida de que toda a estrutura social foi planejada para manter a mulher inteiramente sob a dominação do homem.”[1] Sendo uma ideologia radical, o objetivo do feminismo é a revolução. Gloria Steinem fala pelas feministas quando diz: “Pregamos uma revolução, não apenas uma reforma. É uma mudança mais profunda que qualquer outra.”[2] Feministas querem criar uma “nova sociedade” onde as condições restritivas sociais do passado sejam para sempre removidas.[3] Quão bem sucedidas feministas foram em promover sua agenda de revolução social? Davidson diz: “Hoje, o feminismo é a ideologia de gênero da nossa sociedade. Desde as universidades até as escolas públicas, da mídia até as Forças Armadas, o feminismo decide as questões, determina os termos do debate, e intimida oponentes em potencial ao ponto do silêncio absoluto.”[4]
A instituição social que o feminismo tem mirado como uma das mais opressivas a mulher é a família tradicional. Por “família tradicional” queremos dizer a estrutura familiar desenvolvida na sociedade Ocidental, sob a influência direta do Cristianismo e a Bíblia. Na família tradicional, o homem é o cabeça do lar e o responsável por prover as coisas necessárias para o sustento da vida. A mulher é a “mantenedora do lar”, e sua principal responsabilidade é o cuidado com as crianças. A família tradicional assim definida é de acordo com o plano bíblico para o lar. Feministas odeiam a família que é padronizada de acordo com a Palavra de Deus porque é contrária a tudo que aceitam como verdade. Portanto, seu objetivo é a destruição total da família tradicional. A feminista Roxanne Deunbar disse claramente: “Em última análise, queremos destruir os três pilares da sociedade de classes e castas – a família, a propriedade privada, e o estado.”[5] Feministas buscam subverter a família tradicional, e no seu lugar almejam uma instituição social radicalmente diferente que é moldada segundo o dogma feminista.
Quando consideramos a natureza radical do feminismo e da sua agenda para subverter a família que é estruturada segundo o modelo bíblico, seria sábio parar um pouco e refletir o quão bem sucedidas feministas tem sido em remodelar a família de acordo com o seu próprio desígnio. O fato é que na sociedade Ocidental o feminismo tem sido enormemente bem sucedido em destruir a família tradicional. A feminização da família já foi estabelecida! Por “feminização da família” queremos dizer o moldar da família de acordo com as crenças e objetivos do feminismo. Essa feminização ocorreu nos últimos trinta anos e com pouca oposição dos homens. Os homens sumiram amedrontados com as acusações feministas de sexismo, repressão, tirania e exploração, como um covarde fugiria diante de acusações de determinado inimigo em campo de batalha. Nada parece ter aterrorizado tanto os homens do que encaradas e palavras iradas de feministas.
Agora, quando dizemos que a feminização da família já foi estabelecida, não queremos dizer que as feministas alcançaram totalmente seus objetivos em relação à família. Queremos dizer, no entanto, que uma revolução na vida da família por influência feminista e de acordo com a ideologia feminista já foi estabelecida na sociedade ocidental. Hoje, a instituição social da família está mais alinhada com a visão de Betty Friedan do que com os ensinamentos do apóstolo Paulo. Isso representa um triunfo (pelo menos parcial) da visão radical feminista de revolução social.
A feminização da família é observada em pelo menos seis áreas:
1. O casamento foi desestabilizado, e o divórcio está numa crescente.
A “demonização” feminista do casamento fez do divórcio algo “socialmente e psicologicamente aceitável, através da ideia de que é uma possível solução para uma instituição defeituosa e já em seu leito de morte.”[6] O ensinamento bíblico que casamento é uma instituição divina e pactual que une homem e mulher para o resto da vida através de um voto sagrado (Gen. 2:18-24; Mat. 19:3-9) foi repudiado pela sociedade moderna. O conceito bíblico foi substituído pela noção de que casamento é uma mera instituição humana, e por isso imperfeita, e que o divórcio é uma forma aceitável de lidar com qualquer problema associado ao casamento.
2. A liderança masculina na família foi substituída por uma organização “igualitária” onde marido e esposa “compartilham” as responsabilidades da liderança na família.
A ideia bíblica de que o homem é o cabeça da família (1 Cor. 11:3-12; Ef. 5:22-23) e senhor do seu lar (1 Pe. 3:5-6) é considerada por feministas algo tirânico e bárbaro, um vestígio do homem primitivo e sua habilidade de dominar fisicamente sua parceira. Nos nossos dias, a esmagadora maioria de ambos homens e mulheres zombam da noção de que a esposa deve se submeter à autoridade do marido.
3. O homem como provedor foi rejeitado, e introduzido um novo modelo de responsabilidade econômica compartilhada.
A visão da nossa era é que o homem não é mais responsável do que a mulher por prover as necessidades financeiras da família. Feministas creem que o ensinamento bíblico que o homem é o provedor da família (1 Tim. 5:9) é parte de uma conspiração masculina para manter as mulheres sob seu domínio por fazerem delas economicamente dependentes dos homens.
4. A mulher como uma dona do lar de tempo integral é zombada, e a mulher que trabalha fora buscando realização e independência é agora a norma cultural.
O mandamento bíblico para que a mulher seja “dona do lar” (Tito 2:4-5) ou é desconhecido ou ignorado. Pessoas com a mentalidade feminista consideram algo indigno que uma mulher fique em casa e limite suas atividades à esfera do lar e da família. Uma carreira profissional é considerada mais conveniente e significante para as esposas e mães de hoje.
5. A norma bíblica da mulher como cuidadora de suas crianças foi substituída pelo ideal feminista de uma mãe que trabalha fora e deixa seus filhos na creche para que ela possa cuidar de outros assuntos importantes.
A responsabilidade da maternidade é vista em termos muito diferentes do que no passado. O chamado bíblico para a mãe de estar com suas crianças, amá-las, treiná-las, ensiná-las, e protegê-las (1 Tim. 2:15; 5:14) é rejeitado pela visão feminista de uma mulher que foi libertada de tais limitações sobre sua individualidade e realização própria.
6. A ideia de que uma família grande é uma “bênção” é rejeitada por uma noção de que uma família pequena de um ou dois filhos (e para alguns, nenhum filho) é muito melhor.
O conceito de “planejamento familiar” objetivando reduzir o número de crianças num lar é defendido por quase todos. O ensino bíblico de que uma família grande é sinal de bênçãos e da soberania de Deus (Salmo 127; 128) é ignorado por famílias modernas, até mesmo aquelas proclamando serem cristãs. A visão feminista que nós determinamos o número de crianças que nós teremos, e que nós somos soberanos sobre esse assunto é agora aceito sem questionamento. E é claro, essa suposta soberania humana sobre a vida e o nascimento leva a justificação do aborto, que é o maior controle de natalidade de todos.
Sim, a feminização da família foi estabelecida no Ocidente! O conceito cristão de família foi substituído pela ideia feminista de família: divórcio fácil substituiu a visão pactual do casamento; igualitarismo substituiu a liderança masculina; o homem e a mulher como provedores em parceria substituiu o homem como provedor; a esposa e mãe que trabalha fora do lar substituiu a mulher como dona do lar; a mãe como uma empregada profissional substituiu a mãe como cuidadora de suas crianças; “planejamento familiar” e “controle de natalidade” substituíram a grande família.
Dois fatores contribuíram significantemente para o sucesso do feminismo na subversão da estrutura e prática familiar que é baseada na Bíblia.
O primeiro fator é a covardia dos homens; sim, até mesmo homens cristãos. Até certo ponto é compreensível (mesmo assim vergonhoso) que homens não-cristãos se acovardassem diante das feministas e seus ataques contra eles e a família tradicional. Mas que homens cristãos, que tem a Palavra de Deus, igualmente tenham se rendido é realmente lamentável. Deus chamou homens para defenderam a Sua verdade no mundo e viverem Seus preceitos. Mas um olhar para o lar evangélico cristão mediano revelará que até mesmos eles foram largamente feminizados. Feministas radicais e anticristãs transformaram nossos lares, e os homens cristãos quase não objetaram contra isso, nem disputaram por esse santo território, que é o padrão familiar bíblico. E ainda, maridos e pais cristãos também demonstraram covardia ao serem incapazes de liderar e assumir a responsabilidade que Deus os entregou. Eles estiveram mais que dispostos a abrir mão da carga total de liderança e provisão para suas famílias; eles estiveram mais que alegres de compartilhar (ou despejar) essas cargas com (ou sobre) suas esposas. A família foi feminizada porque homens cristãos abandonaram seus postos.
O segundo fator é o silêncio e a passividade da igreja. A feminização da família ocorreu em boa parte porque a igreja na maior parte do tempo esteve em silêncio sobre a questão. A igreja não resistiu os ataques feministas com a espada da Palavra de Deus. Ao invés disso, e vergonhosamente, a igreja abandonou seu posto diante da investida feminista, e na verdade até absorveu várias ideias feministas. A igreja vem sendo cúmplice ao ensinar coisas como um casamento igualitário, “planejamento familiar”, e por apoiar a ideia de mulheres profissionais e mães trabalhando fora. Muito da culpa deve ser depositada aos pés de pastores e anciãos que ou foram enganados ou se acovardaram de pregar ou se posicionar pela verdade concernente à família como Deus a revelou na Sua Santa Palavra. Feministas tem sido bem sucedidas em alterar a família porque a igreja falhou em viver e ensinar a doutrina bíblica positiva sobre a família e não expôs, denunciou, e respondeu as mentiras das feministas.
Qual deve ser a nossa resposta como cristãos diante da feminização da família? Nossa resposta começa com o reconhecimento de que isso aconteceu. Negar o fato não nos fará bem algum. Então, devemos assumir a tarefa de “desfeminização” da família e da “re-Cristianização” da família. Essa tarefa é o dever de cada família cristã individualmente; mas é principalmente o dever de maridos e pais cristãos que foram escolhidos por Deus como líderes de seu lar. Homens devem liderar através de preceitos e exemplos na erradicação de todos os aspectos da influência feminista da vida e estrutura de suas famílias, e a restaurar segundo o padrão bíblico. Homens devem ser homens e tomar sobre si a carga total da responsabilidade confiada a eles por Deus. Homens devem parar de se intimidar com a retórica feminista e devem promover a ordem de Deus em suas famílias sem receio.
A tarefa de reconstrução da família de acordo com a Palavra de Deus também faz necessário que a igreja ensine fielmente o que a Bíblia diz sobre a família, e em muitos casos, a alterarem a estrutura de suas igrejas e ministérios (que também foram feminizados) para fortalecerem a família em vez de miná-la. Faz-se necessário que pastores e anciãos respeitam a instituição pactual da família, e parem de entregar o senhorio de suas famílias, e parem de perseguir aqueles homens que buscam uma “desfeminização” das suas próprias famílias. Faz-se necessário que pastores e anciãos sejam um exemplo para o rebanho na “desfeminização” das suas próprias famílias. E faz-se necessário que professores e pregadores com a coragem e a convicção de João Knox e João Calvino exponham as mentiras venenosas do dogma feminista e declararem e defendam o padrão bíblico para a família desde o púlpito.
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Fontes:
1. Citado por Michael Levin em Feminism and Freedom [Feminismo e Liberdade] (New Brunswick, 1988), p. 19.
2. Idem.
3. Idem.
4. Nicholas Davidson, “Prefácio”, em Gender Sanity [Sanidade de Gênero], ed. Nicholas Davidson (New York, 1989), p. vi.
5. Citado por Rita Kramer em “The Establishment of Feminism” [Estabelecendo o Feminismo], em Gender Sanity [Sanidade de Gênero], p. 12 (ênfase acrescentada).
6. Levin, Feminism and Freedom [Feminismo e Liberdade], p. 277.
Fonte: Monergismo
Tradução: Isaac Barcellos
Original: Darash Press<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Qui, 16 de Outubro de 2008 20:18 Administrador
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PiorMelhor
Deus instrui o povo: Não darás a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada. O que Deus demonstra? Que era vetado favorecer um filho em detrimento do outro. Deus ensina por meio da lei que é vetado negar o que é de direito a um filho. E quanto ao que ocorreu com Isaque e Esaú? Deus favoreceu a Jacó? Da relação fraterna entre Esaú e Jacó (Não era Esaú irmão de Jacó?) é possível determinar como se dá o amor de Deus. Leia e descubra!
1 Peso da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias.
2 Eu vos tenho amado, diz o SENHOR. Mas vós dizeis: Em que nos tem amado? Não era Esaú irmão de Jacó? disse o SENHOR; todavia amei a Jacó,
3 E odiei a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolação, e dei a sua herança aos chacais do deserto.
4 Ainda que Edom diga: Empobrecidos estamos, porém tornaremos a edificar os lugares desolados; assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eles edificarão, e eu destruirei; e lhes chamarão: Termo de impiedade, e povo contra quem o SENHOR está irado para sempre.
5 E os vossos olhos o verão, e direis: O SENHOR seja engrandecido além dos termos de Israel.
Pouco se sabe a respeito deste servo do Senhor, mas as profecias que Malaquias entregou ao povo de Israel nos dizem muito!
As profecias que foram entregue por ele nos dizem muito porque nelas estão descrita a maneira pela qual Deus se relaciona com suas criaturas.
Outra característica do livro de Malaquias que é importante observar são os parâmetros que o livro nos permite traçar e destacar quanto a interpretação bíblica.
Característica do livro
O livro é um misto de perguntas e respostas diretas.
Em cada ciclo de perguntas e respostas temos uma idéia central a ser analisada. Neste primeiro ciclo a idéia em destaque é o amor de Deus para com o seu povo Israel.
As perguntas e respostas apontam para o presente. O ‘agora’ do escritor e dos destinatários. Elas fazem referência a alguns elementos do passado, mas a aplicabilidade dos ensinos é para o momento em que o profeta está passando a mensagem presente Ex: ( Ml 1:2 -4).
Em todos os ciclos de perguntas e respostas encontramos uma profecia que aponta para um futuro distante, e que serve de consolo àqueles que receberam de bom grado o peso do Senhor Ex: ( Ml 1:5 ).
Para interpretar o livro de Malaquias, precisamos nos socorrer das referências feitas no novo testamento, e das citações de certos personagens que o escritor faz.
Ao lermos a passagem: “Amei a Jacó, e aborreci a Esaú”, devemos verificar os elementos que compõe a história de Esaú e Jacó, sem no esquecermos das referências e aplicabilidade feita pelos apóstolos no novo testamento.
Este é o nosso objetivo, encontrar a idéia que as passagens procuram transmitir.
A sentença
Peso da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias ( Ml 1:1 )
O livro de Malaquias contém várias sentenças proferidas por Deus repreendendo o povo de Israel.
O público alvo deste livro é o povo de Israel. Eles eram os destinatários exclusivos da mensagem divina quanto ao peso.
Deus usou o profeta Malaquias para entregar uma mensagem contra Israel.
Diante desta característica do livro se faz necessário um cuidado maior quanto a interpretação das mensagens nele contida.
É necessário a quem interpreta o livro observar estes aspectos, pois eles delineiam o caminho para uma interpretação segura.
Observe: A mensagem do livro é especifica para Israel, mas alguns dos aspectos da mensagem demonstram de que maneira Deus se relaciona com suas criaturas. A mensagem é especifica a Israel, mas a maneira que Deus se relaciona com suas criaturas é pertinente a todos os homens.
Através da mensagem entregue pelo profeta é possível compreendermos em que se baseia o amor de Deus.
“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” ( Os 6:3 )
O povo
Israel, alvo da mensagem.
É o povo escolhido por Deus para fazer conhecido o seu nome a todas as nações. Como nação foi escolhida para a importante missão de demonstrar o maravilhoso nome de Deus a todos os homens.
Por intermédio do povo de Israel Deus revelou poderosa salvação a todos os homens.
Paulo demonstrou aos cristãos em Roma que ao povo de Israel (a nação) foi dado a lei, o culto, as promessas, os patriarcas e Cristo Jesus segundo a carne ( Rm 9:3 -4).
A escolha de Israel não foi para promover a salvação individual de cada homem desta nação, ou seja, a escolha da nação de Israel não é comparável à missão da igreja.
Por Deus agir de forma poderosa ao tirar o povo do Egito, conduzindo-o pelo deserto, Israel tornou-se conhecido a todos os povos.
Os grandes feitos realizados por Deus em prol de Israel tornou conhecido o nome do Deus de Israel ( Ex 14:17 -19; Ex 15:14 ).
Esta foi a missão pela qual o povo de Israel foi escolhido em meio a outras nações ( Dt 7:7 ). Um homem torna-se uma nação através do cuidado especial do seu Deus.
“E correu de ti a tua fama entre os gentios, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o Senhor DEUS” ( Ez 16:14 ).
Israel era e continuará sendo o povo de Deus com uma missão específica.
Mas a escolha para a missão não proporcionou salvação aos israelitas ( Rm 9:6 ).
Para alcançarem a salvação de Deus os israelitas deviam crer na mensagem apregoada pelos seus profetas.
E qual era a mensagem apregoada desde Moisés, que é essencial a salvação individual?
“Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz” ( Dt 10:16 )
Recapitulando: Observe que Deus escolheu e tirou Israel do Egito, mas logo em seguida, quase todos aqueles que tinham acima de 20 anos acabaram perecendo no deserto! O salmista bem retrata este quadro no salmo 78:
“Não refrearam o seu apetite. Ainda lhes estava a comida na boca, Quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, e feriu os escolhidos de Israel. Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às suas maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia” ( Sl 78:30 -33).
Deus feriu no deserto os escolhidos de Israel. Seriam os escolhidos para a salvação? Não! Deus feriou os escolhidos que executavam a importante missão de fazer conhecido o nome do Senhor.
Se a escolha de Deus fosse para promover a salvação eterna de todos que saíram do Egito, eles não teriam sido consumidos no deserto “...pois não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação” ( Sl 78:22 ).
A salvação de Deus não foi dada à nação, mas para alcançá-la bastava ao povo darem ouvido a voz do Senhor: “Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração..”.
Após esta breve análise verifica-se que a sentença de Deus proferida por Malaquias contra Israel tem como objetivo repreender a nação, visto que a nação toda havia se distanciado da presença do Senhor.
Por isso o livro inicia-se assim: “Peso da palavra do Senhor contra Israel...” A sentença é especifica ao povo de Israel, pois todos se desviaram cada um após os seus próprios caminhos.
“...também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma se deleita nas suas abominações” ( Is 66:3 ).
Resumindo: Israel foi escolhido para a missão de tornar conhecido o nome de Deus a todos os povos, mas a salvação de Deus só é alcançada individualmente por meio da fé Sl 78. 22.
O motivo do peso do Senhor
É histórica a obstinação do povo de Israel em não atender o seu Deus. Desde que foram tirados do Egito, o povo sempre oscilou em seus caminhos perante o Senhor.
Parecia um ciclo vicioso: o povo pecava, Deus os repreendia e eles se arrependiam “Porque conheço a tua rebelião e a tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda hoje convosco, rebeldes fostes contra o SENHOR; e quanto mais depois da minha morte?” ( Dt 31:27 ).
O peso, ou a sentença de Deus para um determinado povo, geralmente é proferido quando a medida de transgressão de um povo é completa.
O povo de Israel se arrependia quando estava em dificuldade, mas o livro de Malaquias evidencia um novo comportamento do povo frente a mensagem divina.
Eles deixaram de considerar os seus pecados, e passaram a questionar a mensagem entregue pelos seus profetas.
O peso do Senhor é contra a condição pecaminosa que estavam e por passarem a questionar a mensagem do Senhor.
O povo restaurado do cativeiro tornou-se mais reclusos em seus pecados. Este é o motivo do peso do Senhor.
Verificamos que a mensagem de Deus é específica ao povo de Israel e que só alguns aspectos da mensagem dizem respeito a toda humanidade. Verificamos também que Israel foi comissionado para uma missão, o que não dá direito a salvação.
Por último, nos inteiramos do motivo pelo qual Deus declara a sua sentença contra Israel.
Deus declara o seu amor
Os cinco primeiros versículos do livro de Malaquias tratam especificamente do amor de DEUS para com o seu povo.
A mensagem do livro destina-se ao povo de Israel, mas como o amor de Deus também é direcionado a toda humanidade, estes cinco versículos nos ajudarão a compreender alguns aspectos deste amor.
No novo testamento lemos o seguinte:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” ( Jo 3:16 ).
Do livro de Malaquias extraímos a seguinte afirmação:
“Eu vos tenho amado, diz o SENHOR” ( Ml 1:2 ).
Analisaremos a declaração de amor que Deus fez ao povo de Israel com base no versículo seguinte:
“Agora, pois, seja o temor do SENHOR convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no SENHOR nosso Deus iniqüidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno” ( 2Cr 19:7 ).
Este versículo nos revela três verdades que são imutáveis. Se estas verdades são inalteradas, elas servem de base para a nossa análise.
Em Deus não há:
a) Pecado, pois Ele é santo;
b) Acepção de pessoas;
c) Ele não aceita suborno (não corrompe o direito).
Deus é santo, pois a ninguém oprime. Ou seja, Deus não pode ser tentado pelo mal “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” ( Tg 1:13 ).
É nestes termos que se revela a santidade de Deus: apesar de sua soberania, Deus não oprime as suas criaturas.
Segue-se que este princípio refere-se a todos, pois ele não faz acepção de pessoas. Independente de origem, raça, nação, comportamento, etc. Deus não faz acepção. Trata a todos de igual modo.
É da natureza divina a retidão, a justiça e o juízo. Deus não corrompe o direito de ninguém, e aliado a isso, ele não faz acepção de pessoas.
Estas são verdades eternas que não podem ser mudadas. Não importa o povo a época, as pessoas, o comportamento dos homens, por que: Deus não faz acepção de pessoas, e ama a todos os homens.
Da mesma maneira que Deus ama a todos os homens indistintamente, Deus amava a cada um dos integrantes do povo de Israel ( Dt 4:37 ; Dt 7:7 -8 ; Dt 10:15 ; Dt 23:5 ).
Este é o primeiro parâmetro que utilizaremos para analisar a afirmação de Deus: “Eu vos tenho amado...”.
Da mesma forma que Deus amou ao povo de Israel, ele amou o mundo, isto porque ele não faz acepção de pessoas. Precisaremos deste raciocínio para interpretar o restante do texto.
A afirmação de Deus é categórica ao povo de Israel: “Eu vos tenho amado”. Esta afirmação não pode ser tomada de forma relativa, ou de maneira parcial. O amor de Deus é pleno conforme Ele mesmo afirma.
A queixa de um povo
Esta foi a resposta leviana do povo: “Em que nos tem amado?” ( Ml 1:2 ).
É plausível a pergunta do povo de Israel?
Uma nação decadente como conseqüência direta de seus pecados pergunta sem ao menos observar os grandes feitos de Deus no passado.
“Oh geração! Considerai vós a palavra do SENHOR: Porventura tenho eu sido para Israel um deserto? Ou uma terra da mais espessa escuridão? Por que, pois, diz o meu povo: Temos determinado; não viremos mais a ti?” ( Jr 2:31 )
A declaração de amor que Deus fez ao povo é uma resposta às queixas constantes do povo de Israel. Eles constantemente diziam: “Em que nos amaste?” Com esta pergunta o povo queria que fosse revelado onde Deus demonstrou o seu amor, visto que a condição do povo era miserável e deprimente frente às outras nações.
A queixa constante “Em que nos amastes” é que traz a declaração divina: “Eu vos amei, diz o Senhor”.
Deus dá provas do seu amor
A pergunta: “Não era Esaú irmão de Jacó? Disse o SENHOR” nos dá os elementos essenciais para compreendermos o amor de Deus para com o homem.
Da relação fraternal entre Esaú e Jacó destacamos os seguintes elementos que devem ser analisados:
1. Esaú e Jacó: filhos de Isaque;
2. Ambos nasceram milagrosamente;
3. Eram gêmeos;
4. A primogenitura;
5. A linguagem utilizada.
Só é possível compreendermos a prova de amor que Deus apresenta após analisarmos minuciosamente estes cinco elementos que existem na relação fraternal de Esaú e Jacó.
A história
Deus prometeu a Abraão que dele faria uma grande nação e que nele seriam benditas todas as nações da terra “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra!” ( Gn 12:2 -3).
Apareceu o Senhor novamente e prometeu a Abraão que a sua semente daria as terras de Canaã “E apareceu o SENHOR a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera” ( Gn 12:7 ).
Até aqui Deus prometeu a Abraão que dele seria feito uma grande nação, que eles possuiriam a terra de Canaã e que de Abraão todas as famílias da terra seriam benditas.
Mas, algo preocupava Abraão: ele não tinha filhos.
Ele questionou o Senhor: “O Senhor Deus, o que me darás, se continuo sem filhos?” ( Gn 15:2 ).
Abraão apresentou o seu servo damasceno Eliézer como solução por não ter um filho, foi então que Deus prometeu: “...aquele que das tuas entranhas sair será o teu herdeiro”. Abraão creu, e isto foi lhe imputado como justiça.
Por que a fé de Abraão foi lhe imputada como justiça?
A explicação é simples: Se Abraão creu que Deus é poderoso para dar-lhe o que prometeu (neste caso um filho de suas entranhas), é porque ele cria na providência divina. Como a salvação nada mais é do que a providência divina a toda humanidade, Abraão foi justificado.
Logo em seguida, Sara, a mulher de Abraão, quis ter um filho por meio da sua escrava egípcia, Hagar. Foi quando nasceu Ismael.
Novamente Deus aparece e reitera as suas promessas a Abraão, e ele apresenta Ismael diante do Senhor, pois se achava velho para ter um filho ( Gn 17:17 -18).
Deus cumpriu a sua promessa e Isaque nasceu
Mas, Sara viu o filho da escrava zombando de seu filho e mandou Abraão despedir a escrava com o seu filho; Abraão ficou ressabiado, pois Ismael, segundo a sua concepção, era o seu primogênito. Deus disse a Abraão: “Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência” ( Gn 21:12 ).
A promessa de Deus não se refere à descendência carnal de Abraão, como foi o caso de Ismael e os filhos das concubinas de Abraão ( Gn 25:5 -6). A promessa se concretizou na descendência proveniente da própria promessa - Isaque.
A promessa de Deus diz respeito a Isaque, e não a Ismael.
Os filhos de Abraão e de Isaque haveriam de herdar a terra porque Deus prometeu. Haveria de adquiri-la por meio da fé? Não! Eles tinham direito a terra prometida, pois Deus a concedeu a descendência de Abraão por promessa.
Mas, e quanto à salvação? Eles haveriam de adquirir a salvação pelo simples fato de serem descendência e herdeiros de Abraão “Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos...” ( Rm 9:7 ). Herdar a terra prometida é o mesmo que alcançar a salvação de Deus? Não!
A promessa de salvação feita por Deus refere-se aos que crêem no descendente de Abraão, que é Cristo “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo” ( Gl 3:16 ).
Paulo complementa: “Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência” ( Rm 9:8 ).
Para ser filho da promessa o homem precisa crer na providência divina, e então será justificado como foi o patriarca Abraão ( Jo 1:11 -12).
Deus havia prometido a Abraão que em Isaque seria chamada a sua descendência ( Gn 21:12 ). Quando a Abraão e Sara parecia impossível terem um filho, nasceu Isaque.
De Isaque nasceram Esaú e Jacó, ambos herdeiros.
Observe que tanto Esaú quanto Jacó tinham plenos direitos de herdarem de Isaque.
Ao fazer referência ao termo ‘herdar’, estamos fazendo referencia a um direito terreno. Já a promessa faz referencia a bens eternos.
A Promessa
Da promessa sabemos que ela refere-se ao DESCENDENTE, que é Cristo, pois nele são benditas todas as famílias da terra.
“E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” ( Gn 12:3 ).
“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo” ( Gl 3:16 ).
Observe que a promessa foi feita a Abraão e a sua descendência, que é Cristo; desta promessa fundamenta-se o evangelho, pois a Abraão foi anunciado o evangelho primeiramente ( Gl 3:8 ).
O fato de em Abraão serem benditas todas as famílias da terra nos dá parâmetros para entendermos a base do evangelho.
Abraão creu em Deus, e isto lhe foi imputado como justiça.
Conclui-se que, como Deus não faz acepção de pessoas, aqueles que crerem na justiça de Deus (providenciada e demonstrada aos homens), serão justificados como o crente Abraão ( Gl 3:6 -9).
A promessa é por graça, pois Abraão não realizou obra alguma que merecesse a justiça divina, mas ao crer que Deus poderia realizar tudo o que prometerá, foi justificado! Observe que Deus pode realizar muito mais do que aquilo que pensamos ou pedimos ( Ef 3:20 ).
Abraão pensava em sua descendência quando recebeu a justiça de Deus.
Segue-se que a promessa diz respeito àqueles que são da fé, ou seja, daqueles que são filhos de Deus; daqueles que tem a mesma fé que teve Abraão.
Por outro lado, tanto Esaú quanto Jacó eram filhos de Abraão segundo a carne, e se a promessa fosse por descendência, ambos deveriam ser filhos da promessa. Mas não é assim a promessa ( Rm 9:8 ).
Herdeiros
Com relação a herdar de Isaque, Esaú e Jacó tinham direito.
Com relação à promessa ambos precisavam crer para alcançá-la, mas com relação à herança, ambos tinham direito.
Com relação ao direito a herança de Abraão, nem o jovem Damasceno, nem Ismael puderam herdar ( Gn 15:2 -3 e Gn 21:10 ). Observe que aos filhos das concubinas Abraão deu presente, mas a Isaque, Abraão deu tudo que possuía ( Gn 25:4 -5).
Abraão queria de várias formas constituir um herdeiro para si, mas Deus lhe prometeu que teria um filho de Sara sua mulher ( Gn 17:19 ).
Nasceu Isaque que tornou-se herdeiro de Abraão, e nele também foi chamada a descendência de Abraão conforme a promessa.
Como Isaque era único não houve qualquer discórdia acerca das questões em torno da primogenitura. Com Esaú e Jacó tal discussão é diferente.
Esaú, Jacó e Isaque eram filhos de Abraão; Esaú, Jacó e Isaque eram herdeiros de Abraão; Isaque era descendente segundo a promessa, mas de Esaú e Jacó não podemos dizer o mesmo.
Da mesma maneira que Esaú e Jacó nasceram de uma estéril, o que demonstra um milagre de Deus, Isaque também nasceu. Mas ter direito a herança e nascer de uma concepção milagrosa não faz de ninguém filho da promessa.
Porém, há um elemento diferenciador: enquanto Isaque era filho único, Esaú e Jacó eram gêmeos. Deste fato surge o direito decorrente da primogenitura.
A Primogenitura
Sobre a primogenitura a lei de Moisés diz o seguinte:
“Será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o primogênito. Mas ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver; porquanto aquele é o princípio da sua força, o direito da primogenitura é dele” ( Dt 21:16 ).
Segue-se que o direito de primogenitura já existia antes mesmo da lei; mas, a lei além de instituí-la, dá os parâmetros para executar a partilha da herança.
Em primeiro lugar precisa-se observar que, para existir o direito de primogenitura, há a necessidade de se ter filhos “...fizer herdar a seus filhos...”. Isto porque não há como se preitear o direito de primogenitura quando se é filho único, e este foi o caso de Isaque.
O primogênito é o filho da primeira gestação, e tal direito não havia como ser passado do irmão mais velho ao mais novo. Era um direito decorrente do nascimento.
Agora pergunto: Como Jacó conseguiu aprovação de Deus ao adquirir o direito de primogenitura de Esaú?
Observe que Esaú e Jacó não eram frutos de gestações diferentes. Eles nasceram quase que simultaneamente, e de um único parto. Não houve interrupção no parto de Esaú e Jacó.
Jacó nasceu ligado ao calcanhar de Esaú, o que sinaliza que não houve interrupção no parto. Isto demonstra que ambos tinham direitos à primogenitura.
Segue-se que se Jacó tivesse nascido de uma segunda gravidez seria impossível ele adquirir o direito de primogenitura.
Mas, como Esaú e Jacó eram provenientes de uma mesma gestação, e nasceram na seqüência, neste caso em específico foi possível a Jacó comprar o direito de primogenitura.
A linguagem
Outro fator importante a se observar quando se interpreta um texto está na linguagem utilizada pelo escritor. Observe:
“...não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o primogênito” ( Dt 21:16 ).
Filho da amada refere-se aquele que o pai tem preferência; já o filho da desprezada refere-se àquele que tem o direito a primogenitura, mas que não tem a preferência do pai.
Desta maneira podemos concluir que o amor do homem é tendencioso. Um exemplo claro de amor tendencioso é o de Isaque: “E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó” ( Gn 25:28 ).
O amor do homem é sentimental. Basta que algo lhe agrade que estará favorecendo o seu semelhante. O homem no trato com os seus semelhantes geralmente tem preferência entre um e outro.
Esta passagem de Deuteronômio bem representa a maneira que o homem prefere um em detrimento de outro. Por gostar mais de uma de suas mulheres, o homem quando da partilha dos bens, acabava por favorecer o filho da mulher que ele mais amava.
Desta maneira Deus instrui o povo: Não darás a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada. O que Deus demonstra? Que era vetado favorecer um filho em detrimento do outro.
Deus ensina por meio da lei que é vetado negar o que é de direito a um filho. E quanto ao que ocorreu com Isaque e Esaú? Deus favoreceu a Jacó?
Da relação fraterna entre Esaú e Jacó destacamos os elementos enumerados anteriormente. Todos os elementos são implícitos da relação estabelecida: “Não era Esaú irmão de Jacó?”.
Há uma linguagem própria ao tema; há um direito que não pode ser negado; ambos eram herdeiros e nasceram de uma única gravidez, etc.
Todas as considerações em torno dos irmãos Esaú e Jacó nos leva a entender o amor de Deus, tanto para com Israel, como para a humanidade.
“Contudo, amei a Jacó...”
Quando Deus pergunta ao povo: “Não era Esaú irmão de Jacó?” é porque a resposta do povo serve de sustentação a argumentação seguinte.
A pergunta nos remete a um ‘sim’ como resposta. É necessário que consideremos a história que permeia a vida destes dois personagens, pois a pergunta divina nos remete a relação fraternal de Esaú e Jacó.
Eles não eram irmãos? Ou seja, eles não nasceram de Isaque? Ambos não eram filhos de Abraão? Eles não eram gêmeos? A resposta é sim! Esaú e Jacó eram irmãos.
Através deste argumento Deus prova que sempre amou o povo de Israel.
Como? Através dos cinco elementos anteriores podemos compreender de que maneira Deus amou a Jacó.
“Todavia amei a Jacó...”
Jacó tornou-se alvo do amor de Deus, apesar de Esaú e Jacó serem irmãos.
Como? Como Deus amou a Jacó?
Passemos a resposta:
Isaque, que tinha gosto por caça, amava a Esaú, pois ele era homem do campo e um perito caçador.
O gosto de Isaque e a qualidade de caçador de Esaú são fatores que combinados influenciaram o amor do patriarca.
“E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó” ( Gn 25:26 -27).
Isaque amava a Esaú. Observe que o amor de Isaque tinha em preferência Esaú; observamos um amor tendencioso.
Esaú era caçador e Jacó um homem sossegado que habitava em tendas. Segundo a visão e o sentimento de Isaque, Jacó não tinha as mesmas afinidades, o que o levou a preferir Esaú.
A bíblia registra várias vezes declarações de amor de Deus para com o seu povo Israel. Observe:
“E, porquanto amou teus pais, e escolheu a sua descendência depois deles, te tirou do Egito diante de si, com a sua grande força” ( Dt 4:37 );
“O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; Mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” ( Dt 7:7 -8);
“Tão somente o SENHOR se agradou de teus pais para os amar; e a vós, descendência deles, escolheu, depois deles, de todos os povos como neste dia se vê” ( Dt 10:15 );
“Porém o SENHOR teu Deus não quis ouvir Balaão; antes o SENHOR teu Deus trocou em bênção a maldição; porquanto o SENHOR teu Deus te amava” ( Dt 23:5 ).
Ao ler os versículos acima, verifica-se que o amor de Deus para com o povo de Israel não é igual ao amor de Isaque para com os seus filhos.
O amor de Isaque era segundo o gosto que ele tinha pela caça; já o amor de Deus é segundo a sua vontade. Isaque amava a Esaú por causa da qualidade de caçador; Israel não tinha nenhuma qualidade, no entanto Deus ama a Israel ( Dt 9:6 ).
Observe que a declaração de Deus a Israel vem atrelada ao amor para com os patriarcas e com a promessa que a eles foi realizada.
Deus amou aos pais e escolheu a descendência dos patriarcas ( Dt 4:37 ). Não foram as qualidades do povo que fez surgir o amor de Deus, antes o amor de Deus para com os patriarcas é quem deu origem ao povo de Israel. Segue-se que Deus teve prazer em Israel e os escolheu porque os amava e para guardar a aliança feita com os pais ( Dt 7:7 -8).
Deus reitera o seu amor para com Israel dizendo: “Tão somente o Senhor se agradou de teus pais para os amar”; O fato de Deus se agradar dos patriarcas é que deu causa ao amor de Deus. Como?
Retornemos ao fato de Deus chamar o patriarca Abraão. Deus falou a Abraão: “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” ( Gn 12:1 -3).
A proposta de bênção a Abraão partiu de Deus, ou seja, Deus se agradou de Abraão. Como Abraão correspondeu à proposta divina saindo da sua parentela, Deus passou a cumprir a sua proposta, o que demonstra o amor de Deus.
“O amor de Deus é demonstrado em santidade, retidão e justiça”
O amor do homem é demonstrado em favoritismo pessoal.
Já o amor de Deus é demonstrado em justiça. Como pode ser isso?
“Não era Esaú irmão de Jacó? disse o SENHOR; todavia amei a Jacó ...”
Esaú e Jacó eram irmãos, mas apesar da relação fraternal entre os gêmeos, Deus amou a Esaú.
De que maneira Deus amou a Jacó?
Deus favoreceu Jacó em detrimento de Esaú? Isto seria amor? Não haveria acepção?
É isto que a relação fraternal evidenciada demonstra:
a) Deus é santo;
b) Não faz acepção de pessoas;
c) Não perverte o direito.
Quem era Jacó?
A bíblia descreve Jacó como sendo um homem de personalidade sossegada. O estilo de vida de Jacó era o de habitar em tendas.
A bíblia também descreve o nascimento de Jacó: um milagre! Raquel era estéril, mas concebeu após Isaque ter orado insistentemente ao Senhor. Raquel concebeu gêmeos e durante o parto Jacó saiu grudado ao calcanhar de seu irmão ( Gn 25:26 ).
Jacó durante a sua mocidade se mostrou oportunista comprando o direito de primogenitura do seu irmão ( Gn 25:29 -34).
Quando Isaque procurou abençoar os seus filhos, Jacó foi sutil e recebeu a bênção que antes pertencia a seu irmão ( Gn 27:35 ).
Diante da história de Jacó, pode-se afirmar que Deus só amou Jacó?
Não! Por quê? Porque Deus é santo e não faz acepção de pessoas! Deus amou e ama a todos os homens de igual modo.
Tanto Esaú quanto Jacó foram alvos do amor de Deus.
Mas, por que a bíblia diz que ‘Deus amou a Jacó’, se ele ama a todos? Por que Deus não perverte o direito, e um exemplo claro é a declaração: Deus não aceita suborno.
Jacó adquiriu legalmente o direito de primogenitura, e em decorrência do direito adquirido, Jacó foi ‘amado’ do Senhor. Ou seja, Deus concedeu a Jacó o que lhe era de direito.
Responda as perguntas seguintes acerca da declaração de Deus:
• Deus amou mais a Jacó do que Esaú? Não!
• Jacó era melhor que Esaú? Não!
• Jacó foi abençoado em decorrência da sua fé? Não!
• Deus favoreceu a Jacó em detrimento de Esaú? Não!
No caso de Esaú e Jacó não entra em voga questões pessoais como qualidades, moral, comportamento e vontade, antes o fator em evidência é o direito adquirido.
O amor de Deus foi revelado quando foi concedido a Jacó o que lhe era de direito.
Neste ponto entram em questão os cinco elementos enumerados no início da análise:
• A linguagem;
• O direito de primogenitura;
• O direito de herdar;
• A promessa, e;
• A história.
A linguagem utilizada por Malaquias para anunciar o sentimento divino é totalmente pertinente a linguagem bíblica.
Quando o profeta Malaquias transmite ao povo a seguinte mensagem: “Todavia amei a Jacó...”, a declaração é realizada em uma linguagem própria a idéia que se procurou transmitir.
A bíblia registra que Isaque amou a Esaú, mas de que forma?
Com base em preferências pessoais! A bíblia registra que Isaque amava a Esaú pelo simples fato dele gostar de caça “E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó” ( Gn 25:28 ).
Se dependesse de Isaque a bênção decorrente do direito de primogenitura seria dada a Esaú ( Gn 27:1 -4).
Note que antes de abençoar a Esaú, Isaque queria satisfazer uma necessidade pessoal.
Seguindo o mesmo estilo de linguagem, a lei mosaica demonstra que o amor do homem não deve ser de acordo com uma preferência pessoal “Será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o primogênito” ( Dt 21:16 ).
A linguagem utilizada pelos dois versículos com relação ao amor aponta para preferência pessoal. Desta maneira a palavra ‘amor’ tem no seu bojo a idéia de gosto e preferência.
Observe que a expressão ‘filho da amada’ refere-se aquele filho que o pai tem preferência em decorrência de algum gosto em especial.
Como a bíblia registra que em momento algum se deve favorecer alguém que não tenha o direito, a análise da declaração: ‘Todavia amei a Jacó’, deve demonstrar que em Deus não há qualquer tipo de favoritismo pessoal.
Em momento algum Deus teve preferência ou favoreceu Jacó em detrimento de Esaú.
Deus amou a Jacó, ou seja, a linguagem utilizada e analisada dentro do contexto, que demonstra que Deus concedeu o que era de direito a Jacó.
Homem decide-se com base em gostos pessoais, e Deus se compraz naquilo que é justo e reto. A ‘preferência’ de Deus é a justiça.
A relação fraternal entre Esaú e Jacó foi utilizada para retratar de que forma está estabelecido o amor de Deus para com o povo de Israel.
Lembre-se que a mensagem divina é para o povo de Israel: “Eu vos tenho amado, diz o SENHOR. Mas vós dizeis: Em que nos tem amado?”. Ou seja, por meio da mensagem entregue por Malaquias Deus procurou demonstrar ao povo de Israel que eles estavam sob o cuidado divino devido a promessa feita aos pais “Mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais” ( Dt 7:7 -8).
A mensagem é simples: Deus faz o que é justo ao preservar o povo de Israel (este é o amor de Deus), isto porque de maneira alguma Ele voltará atrás no juramento que fez aos pais.
Ao ler a história de Israel, muitos reputam que Deus sempre favoreceu o povo de Israel em detrimento dos outros povos.
Mas assim não é! Por quê? A resposta é simples: Deus não faz acepção de pessoas; Deus não aceita suborno e Ele é Santo.
Deus havia prometido aos pais, que de Israel faria uma grande nação, e por intermédio do cumprimento desta promessa que se revela o cuidado e o amor de Deus para com Israel.
Após a conscientização de que o contato com a linguagem utilizada por Malaquias também pode transmitir ou enfatizar uma idéia, passemos ao próximo ponto.
“E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” ( 1Co 10:6 ).
“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” ( 1Co 10:11 ).
“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” ( Hb 9:24 ).
Para prosseguirmos em nosso estudo precisaremos observar o alerta de Paulo aos cristãos da igreja em Corintios.
O objetivo do apóstolo Paulo é alertar os cristãos, mas deste alerta nos cabe uma grande lição.
O apóstolo demonstra que todos aqueles que saíram do Egito passaram pelas mesmas experiências. Todos foram batizados na nuvem e no mar; todos comeram da mesma comida; todos beberam da mesma bebida, mas Deus não se agradou da maioria deles.
Por quê? Por que todos os homens que saíram do Egito, exceto dois, não puderam adentrar a terra prometida? Todos não beberam da mesma água e não comeram da mesma comida? ( Nm 14:30 ).
O que ocorreu com o povo de Israel serve de alerta para as nossas vidas, ou seja, ‘estas coisas foram-nos feitas em figuras’ e estão escritas para aviso, para que não venhamos a incorrer em erros ( 1Co 10:1 -6).
E quanto ao povo de Israel, o povo que nos serve de figuras?
Todos os elementos que estão presentes na história dos patriarcas e de Israel nos transmitem mensagens por figuras.
O fato de Israel ter estado debaixo da nuvem e ter passado pelo mar demonstram que todos foram batizados em Moisés ( 1Co 10:1 ); o fato de todos comerem da mesma comida e beberam da mesma bebida representa que todos se tornaram participantes de Cristo ( 1Co 10:4 ).
Moisés ao construir o tabernáculo no deserto seguiu um modelo, figura do verdadeiro tabernáculo que estava nos céus “Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto” ( At 7:44 ).
Quase todos os elementos que foram apresentados no Antigo Testamento contêm uma idéia transmitida por figuras.
A primogenitura apresenta uma das mais importantes das figuras bíblicas.
Quando Moisés construiu o tabernáculo, o fez com base em um modelo; a lei não apresentava a imagem exata das coisas, antes era só uma sobra das coisas futuras “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam” ( Hb 10:1 ).
E o que a primogenitura nos apresenta? Após entendermos a primogenitura, poderemos verificar a que se refere esta importante figura bíblica.
As figuras fazem referência a bens futuros e eternos. Nestas figuras contém elementos que nos faz perceber certos aspectos pertinentes ao que é permanente (eterno).
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” ( Rm 8:29 ).
Sabemos que Deus faz todas as coisas segundo o seu propósito. Deus propôs fazer convergir em Cristo todas as coisas para louvor de sua graça e glória.
Ao falar do propósito eterno de convergir em Cristo todas as coisas na plenitude dos tempos, Deus falou ao rei Davi assim: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho” ( 2Sm 7:14 ). Ou seja, Deus demonstra a Davi qual seria a relação entre Deus e o descendente de Davi.
Deus estabelece a relação de Pai e Filho ao falar de Jesus ao rei Davi. Por que Deus estabelece esta relação? Porque antes de existir mundo, na eternidade, não havia a relação Pai e Filho na divindade. Mas, ao ser introduzido o ‘Deus forte’ no mundo dos homens, passou a existir a relação Pai e Filho.
Quando na glória, sabemos que Cristo criou todas as coisas “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” ( Cl 1:16 -17), mas ao ser introduzido Cristo no mundo, pela relação que estava pré-estabelecida na eternidade, é dada a ordem: “E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” ( Hb 1:6 ).
Por que se fez necessário se estabelecer a relação de Pai e Filho quando o ‘Deus forte’ foi introduzido no mundo? “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” ( Is 9:6 ). “Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó” ( Is 10:21 ).
Porque Cristo é o unigênito do Pai, mas havia em Deus o propósito eterno de fazê-lo primogênito de toda a criação. Sabemos que Cristo é o unigênito de Deus em poder e glória, e isto não será alterado ao longo da eternidade, pois a ele glória e majestade para o todo sempre.
Mas, para que Cristo se tornasse o primogênito de toda a criação, torna-se premente a existência de irmãos. Não há como existir a primogenitura se há só um Filho.
Aqui se revela a multiforme sabedoria de Deus, em que Cristo foi feito um pouco menor que os anjos, porém todas as coisas lhe são sujeitas; e, por meio de Cristo, Deus trouxe à glória muitos irmãos (que somos nós, a igreja), cumprindo-se o propósito eterno de Cristo ser o primogênito de toda a criação.
Como? Quando Cristo ressurgiu dentre os mortos, Ele tornou-se o primogênito dentre os mortos, e quando o cristão morre e ressurge com Cristo, também se torna um dos filhos de Deus, e Cristo vindica a posição sobre excelente de primogênito.
Por quê? “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles” ( Hb 2:10 ).
Por meio de Cristo tudo existe, mas convinha que Ele levasse à glória muitos irmãos, ou seja, filhos gerados de Deus. Como conseqüência direta de Jesus ter introduzido muitos filhos à glória, passou a existir a preeminência de Cristo: o primogênito dentre os mortos: “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” ( Cl 1:18 ).
Todos os que estão em Cristo, ou seja, que morreram e ressurgiram com Ele, não possuem alternativa. Haverão de ser filhos de Deus, predestinados, serão conforme a imagem de Cristo, com o único objetivo de Cristo ser primogênito dentre muitos irmãos “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” ( Rm 8:29 ).
Em decorrência destas verdades eternas é que se estabeleceu o direito de primogenitura. No primeiro momento temos a impressão que o direito de primogenitura não tem relação com estas verdades eternas, porém ao observarmos as declarações do apóstolo Paulo, nos inteiramos da seguinte verdade: a primogenitura foi estabelecida por Deus aos homens como figura de verdades eternas.
Por isto faz-se necessário observarmos a relação fraternal entre Jacó e Esaú, pois nela temos que considerar o direito que decorre da primogenitura.
Se olharmos a primogenitura do ponto de vista secular, geralmente ela é analisada como sendo regras pertinentes à sucessão hereditária, o que envolve deveres para com a família e direitos quanto a bens patrimoniais.
Todas as vezes que se lê na bíblia que ‘fulano’ era o primogênito, a única relação que se estabelece é com relação ao direito do mais velho receber porção dobrada da herança.
Mas, após verificarmos que a primogenitura é figura de conceitos espirituais, muda a maneira de se observar o porquê a bíblia enfatiza o direito proveniente da primogenitura.
Paulo ao escrever aos cristãos em Roma faz referência a Esaú e Jacó da seguinte maneira:
“E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma” ( Rm 9:11 -14).
O propósito inicial de nosso estudo é compreender os argumentos utilizados por Paulo para nos fazer chegar a conclusão de que não há injustiça da parte de Deus.
Justamente a citação de Malaquias: “Amei a Jacó e aborreci a Esaú”, que muitos usam para afirmar que Deus foi parcial em favor de Jacó é o texto que Paulo utiliza para demonstrar que não há injustiça em Deus.
Não há de maneira alguma injustiça da parte de Deus! Esta é a conclusão de Paulo. Mas, como chegar a tal conclusão diante dos argumentos que ele utilizou?
Quando Paulo cita a história de Esaú e Jacó, ele faz referência a eventos que ocorreram antes do parto. Destes eventos ele destaca que os gêmeos ainda não haviam nascido (o que demonstra que eles não haviam feito bem ou mal), e Deus anunciou a Rebeca que o maior haveria de servir o menor.
É certo que Deus adiantou a Rebeca que Esaú serviria a Jacó por meio de sua presciência, no entanto, a presciência não é a base da eleição.
Da mesma forma a soberania de Deus não é a base para a eleição, visto que a eleição é a base para o seu propósito.
Não! Não foi por meio destes elementos que Deus fez conhecido a Rebeca que Esaú serviria a Jacó.
1º Não foram as ações de Jacó que determinaram o amor de Deus;
2º Deus não tem preferência por suas criaturas, visto que ele não faz acepção de pessoas, é santo e não aceita suborno.
Quais são os elementos que Paulo utiliza para afirma que não há injustiça da parte de Deus? Por meio da presciência divina Deus disse que o maior serviria o menor com base no que foi dito por intermédio de Malaquias: “Amei a Jacó, e aborreci a Esaú”.
Observe a análise de Paulo:
“Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma” ( Rm 9:11 -14).
Com base no que está escrito em Malaquias (com base em seu amor) é que Deus disse a Rebeca que o maior haveria de servir o menor. Se o amor é a base, não há como se considerar que a soberania e presciência de Deus é que demonstra a justiça de Deus.
Por que é segundo o amor de Deus? Porque o amor de Deus é demonstrado em justiça e não em favoritismo pessoal.
Com base nestes elementos Paulo conclui: “Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus?”.
Novamente: Que elementos? Observe:
“(para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama)”
Qual o propósito de Deus?
“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos” ( 2Tm 1:9 ).
O propósito e a graça de Deus são antes de se estabelecer os tempos que se mensura através de unidades de medidas tão exíguos como é o caso do ‘século’ II Pd 3. 8. O propósito foi estabelecido na eternidade e na pessoa de Cristo Jesus. Aqui Paulo falou do tempo em que Deus estabeleceu o seu propósito e por meio de quem ele levou a efeito tal propósito – Jesus Cristo.
“Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” ( Ef 1:9 -10).
Qual o propósito, ou qual a vontade de Deus, que nos é revelado em Cristo? O propósito de Deus é o de reunir em Cristo todas as coisas “...tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”.
Para este propósito Deus nos fez agradáveis a si por meio de Cristo; perdoou os nossos pecados, nos redimiu etc ( Ef 1:3 -10).
Além de congregar em Cristo todas as coisas, o propósito de Deus também inclui a preeminência em tudo “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" ( Cl 1:18 ).
Novamente vemos que quando Cristo ressurgiu dentre os mortos, ele se tornou o primogênito de Deus, visto que para alcançarmos a filiação divina nos é necessário nascer de novo. Só a ressurreição em Cristo proporciona esta nova condição ao crente.
“Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” ( Zc 12:10 ).
O profeta Zacarias lança esclarecimento sobre as duas condições pertinentes a Cristo. Em um futuro próximo Israel olhará para aquele aquém crucificaram da seguinte maneira:
a) Chorarão pelo unigênito de Deus. Este versículo demonstra a divindade de Cristo! Ou seja, chorarão cientes de que crucificaram o filho unigênito de Deus;
b) Da mesma forma chorarão pelo primogênito, pois está é a condição daquele que ressurgiu dentre os mortos.
Morreu na cruz o unigênito filho de Deus! Ressurgiu dentre os mortos o primogênito de Deus, isto porque ele conduz a glória muitos irmãos.
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” ( Jo 1:14 e 18).
“Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” ( 1Jo 4:9 ).
O apóstolo João é enfático ao falar da condição de Cristo:
a) O Filho unigênito revelou e nos fez conhecer o Pai;
b) O Filho foi enviado ao mundo;
c) Foi possível reconhecer que a glória do Pai estava sobre o unigênito.
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” ( Rm 8:29 );
“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” ( Cl 1:15 );
“E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” ( Cl 1:18 );
“E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” ( Hb 1:6 );
“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados” ( Ap 1:5 ).
Paulo é enfático ao falar da primogenitura de Cristo: Ele é o primogênito de toda a Criação!
Mas, para Cristo obter a condição de primogênito, fez-se necessário que muitos irmãos viessem a existência. Como?
Todos aqueles que crêem em Deus e em Cristo conforme diz as escrituras, estes nascem de Deus, e se tornam seus filhos “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” ( Jo 1:12 -13).
“Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós” ( 2Co 13:4 ).
O mesmo poder que trouxer Cristo dentre os mortos é o que opera em nós, os que cremos!
“E qual a sobre excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus” ( Ef 1:18 -19).
O poder de Deus foi manifesto em Cristo, quando da ressurreição dentre os mortos. Este poder é que em nós opera.
Todos estes elementos reunidos nos fazem filhos de Deus e irmãos de Cristo. Desta maneira ele é o primogênito dentre muitos irmãos!
Vimos por meio dos versículos citados acima que Deus aprovou (beneplácito) o propósito que tivera em si de fazer convergir em Cristo todas as coisas. Para isto, o Filho unigênito foi entre por todos nós “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” Rm 8. 32, e após a ressurreição de Cristo, muitos filhos foram conduzidos a glória “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles” ( Hb 2:10 ).
“(para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama)”
Mas, por que o propósito de Deus é segundo a Eleição?
Paulo estava falando de que maneira se alcança a filiação divina: pela promessa se é contado como descendência de Abraão (filho de Deus). E qual foi a palavra da promessa? “Por este tempo virei, e Sara terá um filho” ; da mesma forma a palavra da promessa foi dita a Rebeca, o que demonstra o propósito de Deus em constituir filhos para si.
Paulo já havia falado do propósito de Deus em alguns versículos anteriores.
Paulo havia demonstrado que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que são chamados (aqueles que amam a Deus) segundo o seu propósito ( Rm 8:28 ). Estes foram predestinados para serem conforme a imagem de Cristo, com o fim último de Cristo ser primogênito ( Rm 8:29 ).
Temos o propósito de Deus de maneira evidente: Cristo ter a preeminência e Deus muitos filhos.
Mas há uma ressalva para tudo isto: o propósito é segundo a eleição!
O texto demonstra a presciência divina: antes de Esaú e Jacó nascerem foi dito a Rebeca que o maior haveria de servir o menor. Mas, o que foi dito a Rebeca não é com base na presciência ou soberania de Deus. O que foi dito a Rebeca é conforme o que está escrito: “Amei a Jacó e aborreci a Esaú”.
Se o que foi dito a Rebeca é conforma Malaquias 1. 2- 3 resta a conclusão: Não há injustiça da parte de Deus!
Observe ainda:
“O maior servirá o menor” é conforme o que está escrito: “Amei a Jacó e aborreci a Esaú”. Que diremos Pois? Que não há injustiça da parte de Deus!
Por quê? Por que na fase: “Amei a Jacó...” está implícito como é o amor de Deus! Ou seja, para compreender a frase: “Amei a Jacó...”, só é possível se considerarmos a relação fraternal de Esaú e Jacó “Não foi Esaú irmão de Jacó? Todavia..”.
O propósito de Deus é segundo a eleição
Este tópico nos remete ao início do estudo.
A eleição de Deus é desta forma:
“Não foi Esaú irmão de Jacó? Todavia amei a Jacó e aborreci a Esaú” ( Ml 1:2 -3)
A eleição do homem é da seguinte maneira:
“E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó” ( Gn 25:27 -28).
O que este dois textos demonstram? Que o amor do homem é tendencioso, segundo preferências pessoais (gosto). Isaque amava Esaú por ele ser caçador. Rebeca amava Jacó por ele habitar em tendas e ser sossegado.
O amor do homem é propenso, inclinado a favorecer aquele que mais o agrada.
E como se dá a escolha de Deus? Com base em seu amor!
Daí surge os três elementos: Deus é santo; não perverte o direito e não faz acepção de pessoas.
Deus amou a Jacó, ou seja, fez o que lhe era de direito, conferindo a ele o direito de primogenitura. Em momento algum Deus oprimiu a Esaú para que colocasse a venda o direito de primogenitura – Demonstra a santidade de Deus. Em momento algum Deus preferi a Jacó em detrimento de Esaú – Demonstra que Deus não tem ninguém em preferência. Por mais que Esaú buscou reaver o seu direito, não foi possível – Deus não corrompe o direito; as lágrimas não podem subornar aquele que é justo e reto “Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou” ( Hb 12:17 ).
Por que Esaú não achou lugar de arrependimento? Porque não há como duas pessoas compartilharem o direito que decorre da primogenitura.
Não podemos confundir: Esaú não achou lugar de arrependimento por não ter como ele reaver o direito de primogenitura. Mas, se ele se arrependesse dos seus pecados, sempre haveria lugar, pois na questão relativo a salvação o que impera é a promessa.
Comentamos a linguagem utilizada por Malaquias e as questões decorrentes do direito de primogenitura. O próximo passo é comentarmos o direito e a herança.
“E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ( Rm 8:17 ).
A nossa análise inicia-se com a argumentação paulina: “...se nós somos filhos...”. Vimos que antes mesmo de haver mundo Deus aprovou o seu próprio propósito de estabelecer a preeminência de seu Filho; para isso foi introduzido o Unigênito do Pai no mundo, que após ser entregue e morto em prol da humanidade, ressurgiu e se assentou a destra de Deus.
O filho de Deus retornou a sua glória, aquela que Ele possuía antes mesmo de haver mundo conduzindo muitos filhos a glória de Deus, e alcançou a condição de primogênito dentre os mortos, visto que todos os seus irmãos ressurgem dentre os mortos com ele.
Resumindo: o direito de primogenitura decorre de um propósito eterno em Deus.
“E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ( Rm 8:17)
A nossa análise inicia-se com a argumentação paulina: na: “...se nós somos filhos...”.
Vimos que antes mesmo de haver mundo Deus aprovou o seu próprio propósito de estabelecer a preeminência de seu Filho; para isso foi introduzido o Unigênito do Pai no mundo, que após ser entregue e morto em prol da humanidade, ressurgiu e se assentou a destra de Deus.
O filho de Deus retornou a sua glória, aquela que Ele possuía antes mesmo de haver mundo, conduzindo muitos filhos à glória de Deus, e alcançou a condição de primogênito dentre os mortos, visto que todos os seus irmãos ressurgem dentre os mortos com Ele “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” ( Jo 17:5 );
Resumindo: o direito de primogenitura decorre de um propósito eterno em Deus.
“E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?” ( Lc 18:18 ).
Este jovem rico ao abordar a Jesus foi bem específico em suas palavras. Que hei de fazer? A preocupação da humanidade é sobre o que se deve ou não fazer para se obter a vida eterna “Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?” ( Jo 6:28 ).
A resposta de Jesus é satisfatória: “Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” ( Jo 6:29 ).
Não há o que o homem procure fazer ou que abstenha em fazer que possa dar-lhe direito a vida eterna. Ao homem isto é impossível, mas a Deus tudo é possível.
Mas, por que o jovem rico utiliza a palavra ‘herdar’ para fazer referência a vida eterna. Observe que muitos outros versículo refere-se a vida eterna com o termo ‘herdar’:
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?” ( 1Co 6:9 );
“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” ( 1Co 15:50 ).
“Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” ( Hb 1:14 ).
Com base nestes versículos podemos afirmar que só obtém a salvação aquele que adquire o direito.
Como foi visto, a primogenitura é um direito. Jesus ao ressurgir dentre os mortos tornou-se o primogênito dentre os mortos ( Cl 1:18 ).
Em contra partida, muitos irmãos ressurgiram com Ele e passaram a ter direito a herança dos santos na luz ( 1Pe 1:3 ; Cl 1:12 ).
Desta forma entendemos a colocação do apóstolo Paulo: se nós somos filhos, somos logo herdeiros também! A condição de filho confere aos crentes o direito.
“Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa” ( Hb 11:9 ).
O direito que Deus confere é por peio da fé, não por obras.
Observe que a promessa foi dada a Abraão, e Isaque e Jacó passou a ser herdeiros com o patriarca Abraão.
Pergunto novamente:
Deus amou mais a Jacó do que Esaú? Não!
Jacó era melhor que Esaú diante de Deus? Não!
Jacó foi amado de Deus por ter fé? Não!
A fé de Abraão na promessa realizada por Deus conferiu a seus herdeiros direitos. Jacó foi abençoado por ter o direito de primogenitura, e não por ter tido fé em Deus.
Como? Não devemos ter fé para alcançarmos a salvação?
Explico! Em Gênesis temos uma narração de suma importância para entendermos o que é direito e o que é por fé:
“E estas são as gerações de Terá: Terá gerou a Abrão, a Naor, e a Harã; e Harã gerou a Ló. E morreu Harã estando seu pai Terá ainda vivo, na terra do seu nascimento, em Ur dos caldeus. E tomaram Abrão e Naor mulheres para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá. E Sarai foi estéril, não tinha filhos. E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali. E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos, e morreu Terá em Harã” ( Gn 11:27 -32).
O livro de Gênesis enumera as gerações até chegar em Abrão. O livro de Gênesis demonstra que Abrão morava em uma terra pagã, em Ur dos Caldeus.
Quando Deus convocou Abrão, ele era gentio “E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na incircuncisão” ( Rm 4:12 ).
Abraão estava em meio a sua parentela, quando Deus disse: “Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” ( Gn 12:1 -3).
Abraão tinha algum direito diante de Deus? Não! Mas, quando Deus prometeu que lhe abençoaria, caso ele saísse do meio de sua parentela para uma terra que ainda seria mostrada, surgiu a possibilidade de direitos por parte de Abraão.
Quando Abraão partiu conforme o que o Senhor lhe falará, Abraão passou a ter direito segundo o que lhe foi prometido.
Houve a promessa da parte de Deus, e depois a ação de Abraão em obedecer. Com a simples ação de sair do meio de sua parentela Abraão adquiriu direito perpetuo para a sua descendência, visto que a promessa incluía uma grande nação.
Posteriormente Deus faz outra promessa concernente a um filho para Abraão, e ele creu:
“E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça” ( Gn 15:6 ).
Quando Abraão saiu do meio da sua parentela, ele adquiriu direito a uma possessão terrena para a sua descendência. Quando ele creu em Deus, ele adquiriu uma pátria celestial.
De sorte que, aqueles que crêem em Cristo são participantes da esperança celestial “De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão” ( Gl 3:9 ).
Como Deus na faz acepção de pessoas, todos aqueles que crêem conforme a fé que teve o Pai Abraão, estes serão benditos.
Ter fé como Abraão não dá direito a ninguém a promessa de ser uma grande nação, visto que esta promessa é exclusiva a Abraão e aos seus filhos: Isaque, Jacó, etc.
É certo que com Cristo padecemos (já morremos com Cristo). É certo que com Cristo já fomos glorificados (já ressurgimos com Cristo uma nova criatura). O ser glorificado em Romanos oito, dezessete, é diferente da glorificação futura.
“...se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ( Rm 8:17 ).
Se temos a certeza que padecemos com Cristo (mesmo não tendo subido ao madeiro cruento dos romanos), segue-se que Jesus ressurgiu dentre os mortos, glorificado, e nós ressurgimos com ele (mesmo que não alcançamos a glorificação futura).
“E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ( Rm 8:17 ).
Como é certo que padecemos com Cristo e ressurgimos com Ele, também é certo que passamos a ter direito a herança dos santos na luz. Ter direito a herança dos santos só é possível após adquirir a filiação divina.
A nova criatura é herdeira de Deus e co-herdeira com Cristo. Cristo, o primogênito, e nós somos os irmãos que possuem o direito a herdar de Deus (na luz) “Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles” ( Jo 12:36 ). “Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz” ( Cl 1:12 ).
João expõe uma verdade declarada por Cristo: Enquanto eles (a multidão) tinham a Cristo, deveriam crer nele, e então seriam filhos de Deus (da luz). Imediatamente após crerem em Cristo, os cristãos já eram idôneos para participar da herança dos santos.
Para aqueles que crêem em Cristo não é necessário esperar para ser participante da herança dos santos. Paulo demonstra que Deus já nos fez idôneos. O novo homem nasce de Deus pleno e de posse de direitos que lhe confere uma herança em Deus (....herança dos santos na luz).
“Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento” ( Hb 6:17 ).
A promessa confere ‘direitos’. Promessa e direito estão intimamente vinculados. Não há como se estabelecer uma promessa sem criar um direito.
A promessa é graça. É dom gratuito por parte de quem a estabelece.
“Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão” ( Gl 3:18 ).
O direito a herança foi dado gratuitamente por Deus a Abraão por meio da promessa. Não houve qualquer exigência ou condição a se satisfeita por Abraão que lhe fosse conferido o prometido.
O fato de Abraão ter saído do meio de sua parentela, acatando a ordem divina, não é o que lhe conferiu o direito a herdar de Deus. Antes, o direito foi conferido por meio da promessa.
“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção” ( Gn 12:1 -2).
Na promessa realizada por Deus a Abraão não há uma condição sequer a ser realizada por Abraão. Nos versículos anteriores temos uma ordem e uma promessa. Com efeito, Abraão saiu de sua parentela e levou consigo o seu sobrinho Ló, o que não invalidou a promessa.
“...todavia amei a Jacó, e odiei a Esaú”
Até este ponto foi analisado parte da declaração: “...amei a Jacó...”.
Analisaremos, agora, o restante da declaração: “...e odiei a Esaú”.
Como foi visto até agora, Deus não faz acepção de pessoas, ou seja, Ele ama a todos indistintamente.
O amor de Deus é narrado por Cristo desta forma:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” ( Jo 3:16 ).
Deus amou o mundo, e não algumas pessoas em específico. Deus não tem ninguém em preferência e faz justiça a todos sem distinção.
Mas, e a declaração: “...odiei a Esaú”?
Passemos a analisar a frase:
“...todavia amei a Jacó, e odiei a Esaú”
Outra tradução reza o seguinte:
“...todavia amei a Jacó, porem aborrecia a Esaú“
Londres: Trinitarian Bible Society, 7 Bury Place, W.C.I.; 1948
Como entender a declaração acima?
Conforme o que já estudamos, Deus amou a Jacó, ou seja, Deus agiu conforme o que era de direito a Jacó. Mesmo Jacó e Esaú sendo irmãos, Deus não teve nenhum dos dois em preferência, antes se ateve a fazer o que era de direito a Jacó.
Nisto se revela o amor de Deus: Ele é santo, não faz acepção de pessoas e não perverte o que é de direito.
Como ler a frase acima?
“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor (...) E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele” ( Jo 4:8 e 16).
A bíblia é clara: Deus é amor! É possível existir o ódio naquele que é amor eterno? Há dois sentimentos em Deus: amor e ódio?
Sabemos que Deus amou o mundo antes mesmo que houvesse mundo. Sabemos que Jesus é cordeiro de Deus morto desde a fundação do mundo, o que demonstra o amor de Deus.
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” ( 2Pe 3:9 ).
“Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” ( 1Tm 2:4 ).
É um contra senso admitir que em Deus haja ódio. Visto que antes mesmo de trazer a existência as suas criaturas, ele já havia providenciado salvação poderosa para todos. O amor de Deus é demonstrado antes mesmo de haver mundo.
Todos os atos, todos os feitos contínuos de Deus foram feitos em amor. Todas as suas criaturas, e não importa a condição na qual elas estejam, são alvos doa amor de Deus.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” ( Rm 5:8 ).
A pior condição do homem diante de Deus só consegue evidenciar o seu imenso cuidado e amor para com suas criaturas. Deus é amor eterno, e não há qualquer base para inferirmos que Deus tenha tido ódio de alguém.
Verificando as traduções bíblicas, a correta é aquela que reza da seguinte forma: “Todavia amei a Jacó e a Esaú aborreci”. A frase CORRETA e aquela que adota a palavra ‘ABORRECI’ em lugar do ‘ODIEI’;
Só há uma ação divina demonstrada na frase: o amor. A frase não demonstra duas ações ou sentimentos em Deus. Deus amou a Jacó da mesma forma que Deus ama a toda humanidade. Caso Esaú tivesse o direito de primogenitura, Deus haveria de fazer frente ao que lhe era de direito;
A segunda parte da frase é conseqüência do ato realizado na primeira parte: Por Deus ter amado Jacó (dado o que era de direito a Jacó), como conseqüência direta Esaú ficou aborrecido.
A frase não demonstra que Deus estava aborrecido com Esaú. Caso Deus tivesse aborrecido com Esaú, a frase seria da seguinte forma: “Ameia a Jacó e me aborreci de Esaú”. No entanto, Malaquias demonstra que Deus amou a Jacó e o ato de dar o que era de direito a Jacó deixou Esaú aborrecido.
Onde há outro fato semelhante ao de Esaú na bíblia?
“E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem. E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou” ( Gn 4:1 -8).
Todos os aspectos analisados até aqui são aplicáveis a Caim e Abel. Deus atentou para a oferta de Abel e isto causou um sentimento pernicioso em Caim. Tal sentimento não há em Deus e tão pouco Deus influenciou a Caim para ter tal sentimento.
Deus atentou para Abel e, em conseqüência, Caim ficou aborrecido. Da mesma maneira, Deus fez o que era de direito a Jacó, dando lhe a bênção, fato este que levou Esaú a ficar aborrecido.
Compare a narrativa do que ocorreu com Esaú e com Caim:
“Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste?”
“E Esaú odiou a Jacó por causa daquela bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e Esaú disse no seu coração: Chegar-se-ão os dias de luto de meu pai; e matarei a Jacó meu irmão” ( Gn 27:41 ).
A bênção que Deus dera a Jacó deu causa ao ódio no coração de Esaú. Diante desta semelhança entre o que ocorreu com Caim e Esaú, verifica-se que por Deus ter dado o que era de direito a Jacó, Esaú se aborreceu.
Ao demonstrar o seu amor, que é conforme a justiça, Deus deu o que era de direito a Jacó e conseqüentemente aborreceu a Esaú.
Voltemos ao texto de Malaquias:
“Eu vos tenho amado, diz o SENHOR. Mas vós dizeis: Em que nos tem amado? Não era Esaú irmão de Jacó? disse o SENHOR; todavia amei a Jacó, E odiei a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolação, e dei a sua herança aos chacais do deserto. Ainda que Edom diga: Empobrecidos estamos, porém tornaremos a edificar os lugares desolados; assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eles edificarão, e eu destruirei; e lhes chamarão: Termo de impiedade, e povo contra quem o SENHOR está irado para sempre” ( Ml 1:1 -5)
Recapitulando: Por intermédio de Malaquias Deus anuncia ao povo de Israel o seu amor. Israel por sua vez retruca: “Em que nos tem amado?”. Como prova de seu amor, Deus apresenta o argumento seguinte: “Não era Esaú irmão de Jacó? Todavia amei a Jacó e aborrecia Esaú”.
Uma prova contundente do amor de Deus para com Israel está na comparação entre o que ocorreu com Jacó e Esaú, e por semelhança entre o que estava ocorrendo com Israel e o que ocorreu com os idumeus: “...e fiz dos seus montes uma desolação, e dei a sua herança aos chacais do deserto”.
A desolação dos idumeus foi causada por Deus. O que pertencia ao povo descendente de Esaú foi dado aos chacais do deserto e não aos seus filhos.
Alguém pode estar se perguntando: onde está o amor de Deus nesta declaração?
Observe que Israel, a despeito dos seus pecados, ainda existia como nação, e os idumeus não.
Já os idumeus acabaram destruídos devido aos seus pecados.
O que fez Israel e os idumeus ter tratamento diferente perante Deus?
A promessa feita por Deus a Abraão é a resposta. O que determina o amor (o cuidado) de Deus para com Israel é a promessa de Deus aos pais.
Deus havia prometido a Abraão que dele faria uma grande nação, e o fato de Deus cumprir cabalmente a sua promessa demonstra o seu amor. Se não fosse a promessa de Deus feita aos patriarcas, há muito Israel teria se tornado em uma desolação.
A promessa de Deus é que tornou Edom e Israel diferentes
O que Deus disse a Abraão? “Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” ( Gn 12:1 -3).
Deus havia prometido a Abraão que dele faria uma grande nação e que todos que amaldiçoassem a Israel seriam amaldiçoados. O que os idumeus fizeram que acabou por determinar maldição sobre eles?
Quase no fim da peregrinação do povo de Israel pelo deserto, fez-se necessário ao povo de Israel passar pelos termos de Edom. Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom pedido que deixasse o povo de Israel passar por suas terras com as palavras seguintes: “Depois Moisés, de Cades, mandou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o trabalho que nos sobreveio...” ( Nm 20:41 ).
E qual foi a resposta dos ‘irmãos’ idumeus? “Porém Edom lhe disse: Não passarás por mim, para que eu não saia com a espada ao teu encontro (...) Porém ele disse: Não passarás. E saiu-lhe Edom ao encontro com muita gente, e com mão forte (...) Assim recusou Edom deixar passar a Israel pelo seu termo; por isso Israel se desviou dele” ( Nm 20:18 -21).
O salmista lembra o comportamento dos idumeus no passado “Lembra-te, SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a, descobri-a até aos seus alicerces” ( Sl 137:7 ).
O profeta Ezequiel é mais esclarecedor acerca do peso do Senhor contra os idumeus:
“Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto Edom se houve vingativamente para com a casa de Judá, e se fez culpadíssimo, quando se vingou deles; Portanto assim diz o Senhor DEUS: Também estenderei a minha mão sobre Edom, e arrancarei dela homens e animais; e a tornarei em deserto, e desde Temã até Dedã cairão à espada. E exercerei a minha vingança sobre Edom, pela mão do meu povo de Israel; e farão em Edom segundo a minha ira e segundo o meu furor; e conhecerão a minha vingança, diz o Senhor DEUS” ( Ez 25:12 -14).
Há uma grande diferença entre a idéia que se infere da palavra ódio e das palavras como ira, furor e vingança ( Hb 10:30 ).
Observe novamente a declaração de amor de Deus:
“O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; Mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos. E retribui no rosto qualquer dos que o odeiam, fazendo-o perecer; não será tardio ao que o odeia; em seu rosto lho pagará” ( Dt 7:7 -9)
O texto de Deuteronômio demonstra que Israel foi escolhido por que Deus os amava, ou seja, para cumprir o juramento feito a Abraão.
Alguém que no futuro observasse o número de pessoas que integrava a nação de Israel poderia considerar que Deus havia escolhido a Israel para amá-los em decorrência da quantidade de israelitas. Deus demonstra o contrário: “...éreis menos em número do que todos os povos”.
Note que o amor de Deus é interligado a atributos como a fidelidade e justiça. Ele fez aliança com Abraão, e a fidelidade de Deus resulta em misericórdia.
A soberba poderia subir ao coração do povo caso considerassem que a riqueza que adquiriram era resultado de esforço próprio. Deus alerta:
“E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia” ( Dt 8:17 -18).
Tudo o que o povo de Israel haveria de conquistar era resultado direito do amor de Deus, que é segundo a aliança estabelecida com Abraão.
Eles adquiriam a terra prometida por meio da promessa feita a Abraão, e não como conseqüência de atos ‘justos’: “Sabe, pois, que não é por causa da tua justiça que o SENHOR teu Deus te dá esta boa terra para possuí-la, pois tu és povo obstinado” ( Dt 9:4 ).
O amor de Deus para com o povo de Israel é com base nos termos seguintes:
“Então se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança. E os entregou nas mãos dos gentios; e aqueles que os odiavam se assenhorearam deles. E os seus inimigos os oprimiram, e foram humilhados debaixo das suas mãos. Muitas vezes os livrou, mas o provocaram com o seu conselho, e foram abatidos pela sua iniqüidade. Contudo, atendeu à sua aflição, ouvindo o seu clamor. E se lembrou da sua aliança, e se arrependeu segundo a multidão das suas misericórdias. Assim, também fez com que deles tivessem misericórdia os que os levaram cativos” Sl 106. 40- 46.
O povo de Israel ao se queixarem de Deus não atinavam que estavam se queixando dos seus próprios pecados. Isto porque os afligidos haviam provocado a ira de Deus, e foram “...abatidos pela sua iniqüidade” ( Sl 106:43 ).
A causa de Israel não ter sido consumido e sempre restar um remanescente do povo é porque Deus não se esquece de sua aliança.
“Lembrou-se da sua aliança, e compadeceu-se, segundo a grandeza do seu amor” ( Sl 106:45 ).
“E os vossos olhos o verão, e direis: O SENHOR seja engrandecido além dos termos de Israel” ( Ml 1:5 ).
Este versículo encerra o primeiro ciclo de perguntas e respostas.
É característica própria do livro de Malaquias apresentar um enunciado profético para o futuro de Israel ao fim de cada ciclo de perguntas e respostas.
Do versículo 1 ao 4, Malaquias faz referência ao tempo presente do povo. Já o versículo 5 remete a um futuro em que o povo de Israel haverão de ver o Senhor.
Esta característica do livro de Malaquias faz com que o livro contenha pequenos enunciados proféticos e complementares à mensagem principal. Característica que difere totalmente dos outros livros proféticos.
Observe a relação que há entre o versículo 5 e 11:
“Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o SENHOR dos Exércitos” (v. 11).
“E os vossos olhos o verão, e direis: O SENHOR seja engrandecido além dos termos de Israel” (v. 5).
Os dois versículos remetem ao futuro de Israel e falam da condição que se estabelecerá entre Deus e os gentios.
Falaremos destas profecias em um próximo comentário.
Resumindo a declaração de amor que Deus fez ao povo de Israel.
Não foram as ações de Esaú ou Jacó que determinaram o amor de Deus; É certo que o amor de Deus abrange a todos os homens, visto que ele faz justiça a todos.
Deus não tem preferência por suas criaturas, visto que:
a) Ele não faz acepção de pessoas;
b) É santo, e;
c) Deus não aceita suborno, ou seja, não corrompe o que é de direito.
Após as analises apresentadas, fica o alerta: ao ler a bíblia devemos nos inteirar da linguagem utilizada pelos escritores. Citações do Antigo Testamento no Novo Testamento devem ser interpretadas conforme a idéia básica apresentada no Antigo Testamento.
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Salmo 91 - Aquele que Habita no esconderijo do Altíssimo
Sex, 08 de Maio de 2009 10:29 crispim
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PiorMelhor
Da mesma forma que o Pai prometeu ao Filho estar com Ele na angustia, Jesus também nos prometeu estar todos os dias conosco ( Mt 28:20 ), alertando que, no mundo os cristãos terão aflições ( Jo 16:33 ). Qualquer que prometa livrá-lo das aflições diárias, não fala conforme a verdade do evangelho, visto que o próprio Cristo não prometeu livrar os cristãos das aflições, antes avisou que seriamos suscetíveis a elas.
Salmo 91
1 AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
2 Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
6 Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
9 Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
13 Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
14 Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
16 Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.
Introdução
É comum nas casas, nas empresas e escolas encontrarmos uma bíblia aberta no Salmo 91. Às vezes, as páginas estão empoeiradas e amareladas pela ação do tempo. Outros penduram na porta de suas residências quadros que estampam uma cópia deste Salmo.
Muitos utilizam o Salmo 91 para rezar. Outros citam trechos do Salmo 91 em suas orações.
O Salmo 91 passou a ser utilizado como uma espécie de amuleto. Até as religiões espiritualistas entendem que o Salmo 91 é poderoso e que deve ser utilizado nas horas de necessidades para pedir e agradecer a proteção divina para tudo e todos.
Porém, a despeito destas concepções místicas, surge a pergunta: como entender e interpretar o Salmo 91?
O salmista e rei Davi era profeta e separou os levitas para profetizarem com toda a sorte de instrumentos musicais "E DAVI, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério:" ( 1Cr 25:1 ).
A função precípua de um salmista era profetizar, visto que, para este mister foi separado, e atrelado ao oficio de profetizar utilizavam instrumentos musicais.
Analisaremos os salmos como profecias, priorizando a análise do conteúdo dos Salmos do ponto de vista profético e teológico, deixando em segundo plano as questões poéticas e musicais.
Jesus questionou os fariseus acerca do Salmo 110, e eles não puderam respondê-lo de quem o Messias era filho “Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo” ( Mt 22:42 -46). Por que lhes era difícil apresentar uma resposta? Porque como interpretes prevaricaram ( Is 43:27 ).
Diante das Escrituras devemos ter em mente a seguinte pergunta: o que pensar acerca do Cristo ( Mt 22:42 ; At 8:34 ).
Alguns Salmos geralmente fazem referência às relações estabelecidas entre as pessoas da divindade na eternidade ( Hb 1:5 ; Sl 2:7 ), sendo que tais relações acordadas na eternidade foi possível observar quando foi introduzido o Primogênito de Deus no mundo.
Salmo 110, verso 1diz: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” ( Sl 110:1 ), temos aqui o ‘Senhor’ estabelecendo um prazo para que o ‘Senhor’ do salmista permanecesse assentado à Sua mão direita. O que pensar acerca do Cristo neste texto? ( Mt 22:42 ) O salmista estava profetizando acerca de si mesmo, ou do Cristo? ( At 8:34 ).
Antes de prosseguirmos, leia atentamente os Salmos 56 e 57, pois eles contêm elementos essências para interpretarmos o Salmo 91. Observe que o Salmo 56 e 57 descrevem profeticamente uma realidade que pode não ser a do salmista, e que os eventos descritos podem fazer referência à outra pessoa.
Não é possível precisar quem foi o autor deste Salmo. Alguns apontam o profeta Moisés como o escritor do Salmo 91 por causa de certas evidências internas (expressões idiomáticas). Outros apontam o salmista e rei Davi.
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará”
Para interpretar o primeiro versículo do Salmo 91é necessário responder a seguinte pergunta ( Sl 91:1 ): Quem habita no esconderijo do Altíssimo? A resposta está no decurso do próprio Salmo: “Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação” ( Sl 91:9 ).
Aquele que fez a sua habitação (refugiou-se) no Altíssimo (v. 9) é quem reside no esconderijo do Altíssimo (v. 1). Quem fez a sua morada no Altíssimo? O Senhor que é refugio do salmista.
Quando escreveu esta profecia, o salmista fez referência a alguém que, naquele exato momento estava residindo no esconderijo (lugar oculto) do Altíssimo, e que, no futuro haveria de deixar a habitação do Altíssimo, sendo necessário refugia-se à sombra do Onipotente ( Jo 16:28 ).
Aquele que haveria de descansar à sombra do Onipotente, à época do profeta e salmista estava ‘habitando’, ou seja, residia no esconderijo do Altíssimo. Quem efetivamente habita no esconderijo do Altíssimo a não ser o próprio Altíssimo? Observe que o verbo habitar no verso 1 está no presente, e não no futuro “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo...”.
Este é outro Salmo profético e messiânico, visto que o salmista deixa registrado algumas promessas para o Verbo de Deus que haveria de se fazer homem. O Altíssimo, sendo Senhor de tudo, deixou a sua glória e assumiu a condição de Filho sobre a sua própria casa ( Sl 47:2 ; Hb 3:6 ), uma vez que isto foi acordado na eternidade, como se lê: “Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?" ( Hb 1:5 ).
No Salmo 110 temos o Senhor assumindo o assento à destra da Majestade nas alturas, porque na eternidade uma das pessoas da divindade acordou em assumir a condição de Filho a partir do momento que fosse introduzido no mundo. Porém, não esqueçamos que Ele a tudo criou, e mesmo sendo Senhor sobre a casa que edificou, assumiu a condição de Filho “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” ( Hb 3:6 ).
Os fariseus relutavam em admitir que o Pai celeste tivesse um Filho, isto porque não observavam as Escrituras: "Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu Filho, se é que o sabes?" ( Pv 30:4 ).
O Salmo 91 complementa outros salmos. O Salmo 15 diz: “Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?” ( Sl 15:1 ). Como já analisamos em outros Salmos, somente Jesus andou em sinceridade, praticou a justiça e falou a verdade segundo o seu coração ( Sl 15:3 ). Somente o Cristo de Deus tem olhos capazes de desprezar o réprobo. Somente Ele pode honrar os que temem ao Senhor ( Sl 15:4 ).
O Salmo 24 diz: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem estará no seu tabernáculo?” ( Sl 24:3 ). A resposta é clara e aponta para alguém em específico: “Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá do Senhor a bênção e a justiça do Deus da sua salvação” ( Sl 24:4 -5). Somente Jesus dentre os filhos dos homens foi limpo de mãos e puro de coração.
Por falar especificamente do Messias, o salmista não diz ‘qualquer que’, antes utiliza o pronome demonstrativo ‘aquele’ nos Salmos 15, 24 e 91, isto porque somente o Cristo de Deus nunca foi abalado ( Sl 15:5 ).
O convite do evangelho é universal, visto que ‘todo aquele que crê’ ou ‘qualquer que crer’ receberá vida eterna, porém, os Salmos são profecias que apresentam o Cristo de Deus aos homens. Os Salmos, como parte das Escrituras, anunciam o Cristo ( Jo 5:39 ), tornando possível aos homens o ‘conhecimento’ (união intima) de Deus, ou seja, que os homens venham a ser participantes da natureza divina ( 2Pe 1:4 ).
Qualquer homem que queira habitar com o Altíssimo precisa crer em Cristo conforme diz as Escrituras para que possa receber de Deus poder para ser feito filho de Deus ( Jo 1:12 ). Todos quantos forem criados de novo, em verdadeira justiça e santidade, ainda serão aqui neste mundo tal qual Cristo é ( 1Jo 4:17 ; 1Co 15:48 ). Ora, se somos tal qual Ele é neste mundo, habitaremos onde Ele habita, visto que, onde Ele estiver também estaremos "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" ( Jo 14:3 ).
Através da desobediência de Adão estabeleceu-se a geração dos ímpios e através de Cristo, que é o último Adão, a geração dos justos é estabelecida ( Sl 24:6 ). Todos quantos são gerados de novo em Cristo Jesus são limpos de mãos e puros de coração. Estão aptos a residir no lugar santo, visto que os irmãos conduzidos à glória são como o Primogênito, co-herdeiros de Deus ( Rm 8:29 ; Hb 2:10 ).
O Salmo 91 é uma profecia que apresenta dois ‘momentos’ distintos pertinentes ao Verbo de Deus. À ‘época’ que o salmista profetizou, o Verbo de Deus estava habitando no esconderijo do Altíssimo, porém, quando o Verbo se fez carne precisou abrigar-se sob a sombra do Onipotente por estar despido de sua glória.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Aquele que reside no lugar secreto do Altíssimo haveria de anunciar o nome de Deus aos homens, dizendo: “Ele é o meu Deus, o meu refugio, a minha fortaleza, e n’Ele confiarei” ( Sl 91:2 ). O escritor aos Hebreus cita o Salmo 18 para demonstrar que o próprio Filho disse por intermédio do salmista que haveria de colocar em Deus a sua confiança “E outra vez: Porei n’Ele a minha confiança” ( Hb 2:13 ; Sl 18:1 -2 ; Sl 56:4 ).
É próprio ao salmista bendizer o nome do Senhor anunciando as grandezas de Suas obras e magnificência ( Sl 103:1 ; Sl 104:1 ). Quando escreveu este Salmo, o profeta e salmista confiava no Senhor, diferente do que está registrado: “n’Ele confiarei”.
Suguem as perguntas: o salmista ainda não confiava em Deus quando escreveu este Salmo? Ele haveria de confiar somente no futuro?
Enquanto na glória, o Verbo que se fez carne não precisava confiar, porém, após tornar-se participante da carne e do sangue, sujeito as mesmas tentações, porém, sem pecado, também precisou confiar inteiramente em Deus ( Hb 4:15 ).
O verso 2 do Salmo 91 é equivale a introdução do Salmo 31, quando o salmista deixa registrado as últimas palavras do Messias: “Em ti, ó Senhor, me refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua retidão (...) Nas tuas mãos encomendo o meu espírito...” ( Sl 31:1 -5).
O Verbo de Deus encarnado, o Filho de Davi haveria de dizer do Senhor: “Ele é meu Deus, o meu refugio, a minha fortaleza”. O salmista predisse que o Messias haveria de confiar plenamente em Deus, certo que no momento mais cruento haveria de se refugiar, abrigar-se em Deus, encomendando o seu espírito.
Se o próprio salmista estivesse bendizendo ao Senhor, não haveria necessidade de utilizar o verbo ‘dizer’ no futuro (direi). Geralmente os salmistas quando fazem referência a eventos que lhes são pertinentes dizem: “Bendiz, ó minha alma, ao Senhor” ( Sl 103:1 ). O cântico do salmista Davi é: "No SENHOR confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?" ( Sl 11:1 ).
Jesus Cristo homem ao ouvir desde menino a leitura das Escrituras nas sinagogas e no seio da sua família, aliado ao testemunho de sinais e maravilhas que cercaram o evento do seu nascimento, compreendeu pelas Escrituras que Ele era o Messias, o Filho de Deus encarnado. Ele precisou crer.
Diante das promessas que o Pai deixou registrado nas Escrituras, Ele creu, para que se tornasse o Autor e Consumador da fé "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" ( Hb 12:2 ); "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu" ( Hb 5:8 ).
“Porque Ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as Suas penas, e debaixo das Suas asas te confiarás; a Sua verdade será o teu escudo e broquel. Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará próximo de ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios”
Nestes versos estão elencados alguns eventos que não atingiria o Primogênito de Deus quando fosse introduzido no mundo. As promessas de Deus elencadas nestes versos são específicas para o seu Filho.
“Porque Ele te livrará do laço do passarinheiro...” - O Filho do homem ‘certamente’ não seria pego nas armadilhas, por mais engenhosas que fossem. Quando inquiriram o Messias se era lícito pagar tributo a Cesar ( Mt 22:17 ), ou quando apresentaram a mulher pega em ato de adultério ( Jo 8:5 ), tais armadilhas não o enlaçaram “Armaram uma rede aos meus passos; a minha alma está abatida. Cavaram uma cova diante de mim, porém eles mesmos caíram no meio dela” ( Sl 57:6 ; Sl 56:5 ).
“...e da peste perniciosa” – O Filho de Davi era livre do pecado (a peste perniciosa), visto que Ele foi gerado de Deus ( Sl 2:7; 2Sm 7:14 ). Todos os descendentes da carne de Adão, ou seja, que entraram pela porta larga, foram contaminados pelo pecado (ou, vendidos ao pecado como escravos), porém, Jesus, o último Adão, é a porta estreita pela qual todos os homens que querem ser livres do pecado precisam entrar.
“Ele te cobrirá com as Suas penas, e debaixo das Suas asas te confiarás” – O Messias haveria de ser protegido, abrigado em segurança por Deus. “TEM misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” ( Sl 57:1 ).
“a Sua verdade será o teu escudo e broquel” – Em todos os ataques dos adversários, a Palavra de Deus (verdade) haveria de ser a defesa de Cristo. Diante dos escribas, fariseus e saduceus Jesus citou as Escrituras. Quando da tentação pelo diabo no deserto, Cristo utilizou a verdade das Escrituras como escudo e broquel (defesa).
“Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia” – O ‘terror de noite’, a ‘seta lançada durante o dia’, a ‘peste que se move na escuridão’ e a ‘mortandade que acomete ao meio-dia’ não amedrontou o Messias. Ele despojou-se de sua glória e majestade e em tudo se tornou semelhante aos seus irmãos ( Hb 2:17 ), porém, o medo que os homens detinham da morte e do pecado não o acometeu, visto que Ele nunca esteve sujeito a escravidão do pecado ( Hb 2:15 ).
“Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará próximo de ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios”
Para evitar a queda de muitos, o precursor do Messias foi enviado para que fosse arrancado os tropeços do caminho do povo para que não rejeitassem a Cristo "E dir-se-á: Aplanai, aplanai a estrada, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo" ( Is 57:14 ).
Há muito o profeta Isaias predisse que os moradores das duas casas de Israel haveriam de tropeçar por se escandalizar do Cristo "Então ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duas casas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém" ( Is 8:14 ).
A queda de milhares estava prevista, pois tropeçariam na pedra de esquina, porém, não lançariam mão do Cristo "E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados" ( 1Pe 2:8 ).
O Cristo não precisaria fazer nada com relação aos ímpios, antes só olhar a recompensa deles ( Sl 56:7 ). Por quê? Porque Cristo escolheu o Senhor como refúgio, o Deus que tudo executa para o Messias ( Sl 57:2 –3). "E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo" ( Jo 12:47 ).
“Porque Tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a Tua habitação”
Todas as promessas seriam levadas a efeito porque o Messias fez do Altíssimo o seu lugar de refugio. Este verso remete ao pensamento do verso 1: O Verbo habitava o lugar oculto do Altíssimo, porém, após ser introduzido no mundo como Primogênito de Deus, o Verbo encarnado passou a descansar na sombra do Onipotente ( Sl 57:1 ).
“Nenhum mal Te sucederá, nem praga alguma chegará próximo da Tua tenda. Porque aos Seus anjos dará ordem a Teu respeito, para Te guardarem em todos os Teus caminhos. Eles Te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o Teu pé contra uma pedra. Pisarás sobre o leão e a cobra; calcarás aos pés o leão jovem e o dragão”
Quando Jesus nasceu, muitas crianças foram mortas, porém, mal algum O atingiu. A sua família mudou-se para o Egito, e nenhuma praga acometeu a sua família terrena ( Mt 2:16 ). Aos anjos foi dado ordem acerca do Messias, para guardá-lo em todos os seus caminhos. Eles haveriam de amparar o Cristo para livrá-lo de todo mal ( Sl 57:3 ; Sl 56:13 ).
O diabo ciente de que as promessas da profecia deste Salmo faziam referência a Cristo, lançou mão dele para tentá-Lo. E o diabo disse: “Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo. Pois está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e eles te tomarão nas mãos, para que não tropeces nalguma pedra” ( Mt 4:6 ).
Observe que:
O diabo conhece as Escrituras;
Lançou duvidas acerca da filiação do Messias;
Estabeleceu um teste como prova da filiação;
Deu uma ordem com falso embasamento nas Escrituras;
Ele sabia que o cuidado de Deus estipulado no Salmo 91 para o Messias visava proteger-Lo de ataques direto dos anjos decaídos e dos homens maus ( Sl 56:5 ; Mt 2:12 e Mt 2:13 );
O diabo sabia que Deus não interfere nas decisões dos homens, e que, se Cristo decidisse pular, não seria socorrido.
Através da verdade (v. 4) que é escudo e broquel, Jesus respondeu: “Também está escrito: não tentarás o Senhor teu Deus” ( Mt 4:7 ). A confiança deriva do amor e da fidelidade de Deus ( Sl 57:3 b), atributos imutáveis, visto que ao prometer Ele se interpôs com juramento, segundo o seu conselho. Duas coisas imutáveis ( Hb 6:18 ).
O Messias estava descansado à sombra do Onipotente, ou seja, ciente da proteção divina em todos os seus caminhos e que não haveria de ‘tropeçar’. Porém, tal proteção não engloba forçar Deus agir.
Foi dado poder ao Filho do homem para andar entre o leão e a cobra. Acerca da serpente temos uma profecia no Gênesis: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” ( Gn 3:15 ).
Somos informados pelo Salmo 57 que os homens são comparáveis a bestas famintas, ou seja, leões “A minha alma está entre leões; estou deitado entre bestas famintas, homens cujos dentes são lança e flechas, e cuja língua é espada afiada” ( Sl 57:4 ).
Mesmo entre leões e áspides, o Messias permaneceu descansado (deitado), pois confiava em Deus.
“Porquanto tão encarecidamente Me amou, também Eu O livrarei; pô-Lo-ei num alto retiro, porque conheceu o Meu nome. Ele Me invocará, e Eu Lhe responderei; estarei com Ele na angústia; dela O retirarei, e O glorificarei. Fartá-lo-ei com longura de dias, e Lhe mostrarei a Minha salvação”
Até o verso 13 do Salmo 91 o salmista profetiza, do verso 14 ao 16, ele transcreve o que o Senhor diz, um outro estilo de profecia.
Como o Messias descansou (confiança), o Pai Eterno O livrou “Pois tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para que eu ande diante de Deus na luz da vida” ( Sl 56:13 ). Enquanto no Salmo 91 temos uma profecia em que o Senhor protocola uma promessa de livramento que seria concedido ao Messias, no Salmo 56 temos o Messias declarando que havia sido resgatado da morte.
Por ‘conhecer’ (união intima) o Pai, Cristo foi posto num alto retiro, ou seja, à destra de Deus nas alturas ( Sl 110:1 ; Jo 10:30 ). A palavra ‘conhecer’ tem dois significados na bíblia. Um dos significados é ‘ter ciência de algo’, ‘saber acerca de’, e o significado que este Salmo apresenta é de comunhão íntima.
Do mesmo modo que o Pai e o Filho são pessoas distintas, e, no entanto, são um ( Jo 10:30 ), todos quantos crerem no Filho são um com o Pai e o Filho ( Jo 17:21 -23).
Cristo haveria de invocar o Senhor ( Sl 56:1 ; Sl 57:1 ), e Deus haveria de respondê-lo. E como Deus haveria de respondê-lo? Não deixando o Cristo à mercê da angustia? Não! Deus não prometeu livrá-lo da angustia, antes prometeu estar com Ele durante o período da angustia. Para que Deus estivesse presente na angustia, necessariamente o Cristo deveria ser e foi angustiado "E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se" (Mc 14:33 ).
Como lemos nos evangelhos, Jesus clamou ao Pai no Getsêmani, porém, Ele foi angustiado até a morte, e morte de cruz "Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar" ( Mt 26:36 ). O Messias foi glorificado quando entregou ao Pai o seu espírito, momento em que o Pai O retirou da angustia “Em ti, ó Senhor, me refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua retidão (...) Nas tuas mãos encomendo o meu espírito...” ( Sl 31:1 -5).
O Cristo de Deus foi glorificado com a glória que Ele tinha antes de ser introduzido no mundo, e entrou no descanso do Pai até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés "E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse" ( Jo 17:5 ).
A promessa do Pai para o Filho é abundância de dias, longura, ou seja, vida eterna "Vida te pediu, e lha deste, mesmo longura de dias para sempre e eternamente" ( Sl 21:4 ). O Filho do homem viu a salvação de Deus “Tu és o mais formoso dos filhos dos homens e os lábios foram ungidos com a graça, por isso Deus te abençoou para sempre. Cinge a tua espada à coxa, ó valente; cinge-te de glória e majestade” ( Sl 45:2 -3).
A cerca de Deus que assumiu a condição de Filho o Salmo 45 declara, conforme atesta o escritor aos Hebreus: “O teu trono , ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. Tu amas a retidão e odeias a impiedade; portanto Deus, o teu Deus te ungiu com o óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” ( Sl 45: 6 -7 ; Hb 1:8 ).
Agora que você sabe que estas promessas foram feitas e pertencem a Cristo, creia no enviado de Deus, Jesus Cristo homem que foi glorificado ( 1Tm 3:16 ), para que você possa receber de Deus poder para ser feito um dos seus filhos ( Jo 1:12 ). Através da fé em Cristo você passará a ser co-herdeiro de Deus e participante das promessas "Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós" ( 2Co 1:20 ; 2Pe 1:4 ).
Você que creu em Cristo conforme diz as Escrituras ( Jo 7:38 ), e que é, portanto, uma nova criatura ( 2Co 5:17 ), não pode se deixar levar por crendices várias, tais como rezas e orações com trechos de Salmos, ou de qualquer outra parte das Escrituras.
Não se deixe levar por supostos ‘desafios de fé’, onde certas pessoas incitam os seus ouvintes a doarem seus bens ou que se lance em certas promessas, que muitas das vezes são vazias. Dizeres como: “Se você não for abençoado rasgo a minha bíblia!”; “Se você tem fé doe o melhor, ou doe tudo”.
A bíblia nos garante que já recebemos de Deus todas as bênçãos espirituais a partir do momento que você creu em Cristo ( Ef 1:3 ; 2Pe 1:3 ). Se alguém lhe prometer bênçãos que não estejam elencadas no capítulo 1 da carta de Paulo aos Efésios, desconfie.
Da mesma forma que o Pai prometeu ao Filho estar com Ele na angustia, Jesus também nos prometeu estar todos os dias conosco ( Mt 28:20 ), alertando que, no mundo os cristãos terão aflições ( Jo 16:33 ). Qualquer que prometa livrá-lo das aflições diárias, não fala conforme a verdade do evangelho, visto que o próprio Cristo não prometeu livrar os cristãos das aflições, antes avisou que seriamos suscetíveis a elas.
Os cristãos devem estar certos que todas as coisas contribuiem para o bem daqueles que amam a Deus e que em todas as coisas são mais que vencedores "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ); "Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou" ( Rm 8:37 ).Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-67270270808944044162011-10-07T03:45:00.001-07:002011-10-07T03:45:30.668-07:00Estudo bíblico para a Escola Bíblica dominical da Igreja Betel Geisel. Tema: VENCENDO O GIGANTE DO ORGULHO.
Publicado em 06/10/2011 por josiasmoura
Vencendo o gigante do orgulho
Lucas 18.9-14
“…..porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado”. Lucas 18:14
QUAL O PIOR DE TODOS OS PECADOS?
Hoje trataremos de um dos grandes gigantes da alma: O orgulho. Os antigos mestres cristãos costumavam dizer que o principal pecado, o mal supremo, capaz de deixar a criatura no mais completo estado anti-Deus, é o orgulho.
Há uma tradição comum entre os evangélicos brasileiros que afirma não haver diferença entre "pecadinho" e "pecadão". Mas há pecados que são piores que os outros em suas consequências. A doutrina cristã, na obra da Segunda Confissão Helvética (1562), afirma: "confessamos também que os pecados não são iguais: embora surjam da mesma fonte de corrupção e incredulidade, alguns são mais graves que os outros".
Por que os antigos eram tão radicais em sua crítica ao orgulho, a ponto de considerá-lo um grave pecado? No presente estudo, veremos o que a Bíblia tem a dizer sobre o assunto.
ENTENDENDO O TEXTO DE LUCAS 18:1-8
A conhecida parábola de Jesus, narrada apenas por Lucas, é contada em um contexto que apresenta o ensino do Senhor sobre oração (Lc 18.1-8- comparar com a seção paralela de Lc 11.1-13, na qual o assunto principal também é a oração).
Em Lucas 18.1-8, a ênfase está na perseverança que se deve ter na oração. Já no texto que é o objeto da atenção do presente estudo, a ênfase é dupla: a condenação de uma arrogância altiva e soberba, que engana, levando quem se deixa dominar por ela a pensar que é melhor que os outros e não precisa nem de Deus; e a apreciação de uma atitude humilde, que leva a depender apenas de Deus, e não dos méritos próprios.
Este texto ilustra muito bem o aspecto negativo do orgulho, e o resultado desastroso produzido na vida de quem se julga auto-suficiente e melhor que os outros. Nesta parábola, Jesus utiliza um de seus trocadilhos favoritos: "pois quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado" (Lc 18.14).
A idéia de Deus exaltar os humildes e derrubar os orgulhosos era conhecida, há muito tempo, pelos sábios orientais (cf. Jó 5.11 e 22.29, citada por Elifaz de Temã) e, evidentemente, pelos filhos de Israel (cf. Sl.113.7; Pv 3.34; Is 57.15).
À luz de tantas referências bíblicas, não é difícil concluir que o assunto é da mais elevada importância para a vida dos que querem seguir o Senhor Jesus com fidelidade e obediência. Fazemos bem em prestar a máxima atenção a tão importante questão.
1. O QUE E ORGULHO
O que é orgulho? Trata-se da atitude de considerar-se superior e melhor que as outras pessoas, a ponto de desprezá-las. O orgulho é, portanto, a atitude que leva alguém a considerar-se uma pessoa acima de todas as outras.
C. S. Lewis, em Cristianismo Puro e Simples, afirma: "o orgulho é essencialmente competidor; é competidor por sua própria natureza…”. O orgulho não sente prazer em possuir algo, mas apenas em possuir mais do que o próximo. Dizemos que alguém tem o orgulho de ser rico, ou de ser inteligente ou de ter boa aparência, mas não é assim. A pessoa tem o orgulho de ser mais rica, mais inteligente ou de melhor aparência do que os outros. Se todo o mundo se tornasse igualmente rico, inteligente ou de boa aparência, não haveria nada do que se orgulhar. É a comparação que nos torna orgulhosos: o prazer de estar acima dos outros. Não havendo o fator competição, o orgulho desaparece".
Por causa do orgulho, pessoas desprezam, humilham e oprimem seus semelhantes - racismo e preconceito, por exemplo, são manifestações do orgulho. Por isso, o orgulho é um pecado tão grave e sério: sempre alguém encontrará outro que lhe seja superior em uma outra área. E, acima de tudo, e de todos, há o próprio Deus.
Enquanto permanecermos orgulhosos, não poderemos conhecer a Deus. Um orgulhoso está sempre olhando de cima para pessoas e coisas; e, é claro, quem está olhando para baixo, não pode ver o que está acima de si mesmo". A ruína espiritual proveniente do orgulho reside no fato do orgulhoso amar-se mais que a Deus e, evidentemente, mais que às outras pessoas.
Eis o grande problema do orgulho: a pessoa orgulhosa considera-se melhor que as outras pessoas. O orgulho não deixa a pessoa reconhecer que, se tem algo de bom, não é pelo seu próprio mérito, mas pela misericórdia divina. Portanto, é errado alguém considerar-se superior a quem quer que seja. No lugar do orgulho, é preciso sentir gratidão a Deus pelas boas dádivas que ele concede.
2. O QUE NÃO É ORGULHO
É preciso distinguir alguns pontos, para que não se entenda uma questão tão importante como esta, de maneira errada. Há pessoas que não querem ser orgulhosas, mas acabam manifestando uma humildade deturpada. Eis alguns exemplos: a alegria que alguém sente ao receber um elogio não é orgulho. Jesus nos dá a impressionante promessa que Deus mesmo elogiará seus servos fiéis (Mt 25.21-23). Quando alguém diz algo bom a nosso respeito, devemos dar graças a Deus, que nos possibilitou a característica pessoal ou a realização que nos fez receber o elogio. O problema é quando uma pessoa é tão orgulhosa que nem dá valor a quem a elogiou, por considerar-se superior a tudo e a todos.
Também não é errado ter "orgulho" de uma pessoa especial, como um pai, ou uma filha, ou por ser aluno de uma determinada escola ou funcionário de uma determinada empresa. Nestes casos, o que se sente não é exatamente "orgulho", mas uma grande afeição ou admiração, pela pessoa. Esta afeição e admiração não são pecaminosas em si.
Mas devemos tomar cuidado para que não amemos pessoas ou coisas mais que a Deus. Afinal, "se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo" (Lc 14.26).
3. VENCENDO O ORGULHO
É possível vencer o orgulho? Sim, pela graça de Deus. A humildade é o remédio de Deus contra o orgulho.
Quem é verdadeiramente humilde não vive dizendo, sou humilde, sou humilde, sou humilde. Mas, vive essa humildade nos gestos e atitudes demonstradas nos relacionamentos com as pessoas.
Além disso, é possível cultivar alguns princípios de vida que são úteis para a vitória sobre o orgulho:
Um destes princípios é ser dependente de Deus como uma criança. O Senhor Jesus disse que quem não se tornar como uma criança não entrará no reino dos céus (Mt. 18.1-5). A criança não é arrogante. Não se considera melhor que ninguém. Para vencermos o orgulho, imitemos as crianças.
Outro princípio de vida importante para derrotar o orgulho é o serviço. Jesus, o Senhor, serviu sempre. Ele não teve problemas em fazer o que ninguém queria, e lavar os pés de seus amigos discípulos (tarefa que, naquele tempo, era destinada aos escravos). "Vós me chamais o Mestre e o Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu sendo o Senhor e o Mestre vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13.13-15). Quem serve aos seus semelhantes desenvolve espírito de humildade.
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-82993579706056372152011-10-04T07:51:00.001-07:002011-10-04T07:51:44.414-07:00VOCÊ TEM TOTAL LIBERDADE PARA DESAFIAR DEUS... MAS TAMBÉM TEM TODO O DIREITO DE SABER QUAIS SERÃO AS CONSEQUÊNCIAS<br />
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Jefferson Magno Costa <br />
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Domingo, 14 de abril de 1912. Deslizando suavemente sobre as ondas do Oceano Atlântico, o Titanic – “o maior, mais luxuoso e seguro navio do mundo”, segundo a frase de um jornalista da época – navega rumo à cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. O sol ainda não surgiu para tingir de tonalidades alaranjadas as serenas águas azuis do oceano.<br />
Na opinião da imprensa, engenheiros, companhias de seguro e de todas as pessoas que, quatro dias antes, foram ao porto de Southampton, Inglaterra, para vê-lo partir em sua viagem inaugural, o Titanic é insubmergível. Nada conseguirá afundá-lo. E é essa certeza que faz com que a confiança e a tranquilidade reinem nos corações das 2.206 pessoas que viajam no imenso transatlântico. Porém, no longo rastro de espuma branca que seu belo casco duplo de aço vai deixando para trás, há um desafio. Uma afronta a Deus.<br />
A soberba daqueles que o construíram e o orgulho dos muitos milionários que dormem agora em seus luxuosos camarotes sob a brisa suave da manhã, poderão ser resumidos neste título de reportagem, também de autoria de um jornalista da época:<br />
“Titanic, o navio que nem mesmo Deus poderia afundar”. Porém, quando a escuridão da noite tornar a envolver o gigantesco navio de 250 metros de comprimento, as palavras escritas em Provérbios 16.8 e em Gálatas 6.7 cumprir-se-ão com todo o peso de sua verdade, marcando para sempre a história desse navio que desliza serenamente sobre as profundas águas do Oceano Atlântico: <br />
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”; “Não erreis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”<br />
Às 23.40, uma gigantesca montanha de gelo surge de dentro das trevas, bem no caminho do Titanic. O vigia Fleet a vê e grita, horrorizado, para a cabine de comando: “Iceberg à proa!” Imediatamente, ouvem-se várias ordens: “Parar! Parar! Recuar a todo vapor!” Porém, é tarde demais. <br />
O transatlântico bate lateralmente na montanha de gelo, estremece e desvia-se para o lado. O iceberg abre um buraco de quase 90 metros no costado do navio. O Titanic está mortalmente ferido.<br />
Após três horas de desespero e agonia, só 703 pessoas conseguem embarcar nos botes salva-vidas e se afastar do navio, que agoniza. Às 2.20 da madrugada, “o navio que nem o próprio Deus conseguiria afundar” mergulha e desaparece nas profundas e frias águas do Oceano Atlântico, produzindo um imenso barulho de ondas e espumas, e arrastando consigo, num longo gemido, 1503 pessoas para um túmulo de 4000 metros de profundidade.<br />
A história do Titanic, que ilustra o que acontece quando o ser humano resolve desafiar ou afrontar a Deus, não é única. Vejamos outros exemplos que se encontram disponíveis a todos. Eu os citarei a seguir como um espécie de “avisos aos navegantes” deste perigoso mar da vida.<br />
Consideremos o que disse o Beatle John Lenon em 1966:<br />
“O cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isto. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo”. <br />
Dois anos depois, os Beatles se desentenderam e a banda se acabou. Ela não existe mais, e o cristianismo está a cada dia mais vivo no mundo. E Jesus é universalmente muito mais famoso do que os Beatles. Alguns anos depois John Lenon foi assassinado com cinco tiros por um de seus fãs.<br />
Algo muito parecido (em irreverência e trágicas consequências) disse também o político mineiro Tancredo Neves. Ao ouvir do deputado Thales Ramalho que 70 dissidentes do PDS votariam nele, Tancredo, candidato à presidência da República, respondeu: “Se eu tivesse 70 votos do PDS, não precisava da ajuda nem de Deus para ser Presidente.” (Revista Veja, 16 de janeiro de 1985, p. 35). <br />
Precisava sim, senhor Tancredo Neves. Precisava sim, pois o Brasil sabe que o senhor obteve os votos, foi eleito Presidente, porém, para a frustração de milhões de brasileiros, o senhor morreu antes de assumir a presidência.<br />
Outro fato digno de ser citado nessa série de “avisos aos navegantes” do mar da vida aconteceu com o político Leonel Brizola. Em 1990, durante a disputadíssima campanha para a presidência da República, Brizola disse esta frase infeliz: “Para me tornar Presidente, aceito até o apoio do demônio.” Resultado: o demônio não teve poder de colocar Brizola nem em segundo lugar (posição que coube a Lula), na campanha em que Collor foi eleito Presidente.<br />
Outro que também tentou fazer gracinha e ridicularizar Deus diante dos seus fãs, que riam de suas piadas e aplaudiam os seus exemplos de "superioridade, inteligência e estilo de vida totalmente independente dos valores caretas da sociedade”, foi o cantor Cazuza. <br />
Durante um show no Canecão, Rio de Janeiro, Cazuza deu um longo trago em um cigarro de maconha, jogou a fumaça para cima e disse: “Deus, essa é para você”. A multidão assoviou e aplaudiu sua irreverência. Mas ninguém aplaudiu quando ele morreu, de maneira deplorável e digna de compaixão e lágrimas, vítima de Aids. Ninguém aplaudiu. Muito menos Deus.<br />
A bela e famosíssima atriz norte-americana Marilyn Monroe, durante o intervalo de um show, recebeu a visita do pregador do Evangelho Billy Graham. Após ouvir impacientemente a pregação do homem de Deus, a atriz respondeu arrogantemente: “Pastor, não preciso do seu Jesus”. <br />
Esta frase foi publicada como manchete em jornais e revistas do mundo inteiro. Uma semana depois, Marilyn Monroe foi encontrada morta ao lado de frascos de tranquilizantes. Isto mostra o quanto a menina orgulhosa e bonita precisava do Jesus belo, humilde e poderoso do Billy Graham, o nosso Jesus.<br />
Em 2005, em Campinas, SP, vários jovens embriagados, dirigindo perigosamente um carro, pararam diante da casa de uma jovem e a convidaram para ir com eles a um baile. A moça veio até os rapazes acompanhada da mãe. Quando a senhora viu aquele carro cheio de jovens visivelmente bêbados, segurou a mão da filha, que já estava dentro do carro, e disse-lhe: “Filha, vai com Deus, e que ele lhe proteja.” A filha, para dar uma de “inteligente e liberada” diante dos amigos, disse: “Só se ele for no porta-malas, por que aqui dentro já está lotado.” Os jovens gargalharam e saíram velosmente, com o carro cantando pneus. Algumas horas depois os familiares dos jovens foram informados de que todos haviam morrido em um acidente. O carro ficou irreconhecível.<br />
A polícia técnica que fez a perícia no local do acidente ficou estarrecida diante de dois fatos: o porta-malas, apesar do tremendo impacto que destruiu todo o restante do carro, não sofrera sequer um arranhão, quando era para também estar totalmente destruído! E para aumentar o assombro dos peritos que examinaram o que restou do veículo, foi encontrada dentro do porta-malas uma bandeja com 18 ovos. Todos intactos. <br />
Aviso aos navegantes: Com Deus não se brinca. Não tente fazer gracinhas com o nome dele. Não tente dar uma de inteligente, ridicularizando-o diante de seus fãs ou amigos. Você pode se dar muito mal. Em Salmos 59.12 está escrito: “Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lábios fiquem presos na sua soberba; e pelas maldições e pelas mentiras que proferem.” Não queira aumentar o número dos exemplos que acabei de citar aqui.<br />
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JEFFERSON MAGNO COSTAAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-84470391226329482602011-09-15T17:17:00.001-07:002011-09-15T17:17:48.861-07:00Sal e Luz, cor e sabor para a vida cristã<br />
-Tema: Testemunho cristão <br />
Mateus 5.13-16<br />
“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.<br />
Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;<br />
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.<br />
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".<br />
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-INTRODUÇÃO: Imagine a vida sem luz, você não saberia a cor e a dimensão de nada nem de si mesmo. Imagine uma comida sem sabor, ou pior sem tempero, não tem nem apetite para comer.<br />
Ilustração: (apresentar uma vela, um pouco de sal e uma vasilha como exemplos). Olhe para o sal, para a luz desta vela e para esta vasilha. Qual é a utilidade especialmente do sal e da luz? E se eu os encobrir com esta vasilha? Continuará tendo a mesma função? Cada um destes elementos tem um propósito vital para nós. Contudo o sal é para a boca e a luz é para os olhos. Não podemos colocar o sal nos olhos e não é preciso colocar luz na boca.<br />
Todos temos luz em casa? Em sal? Como é bom ter a casa iluminada e um bom tempero na comida! È exatamente com estas coisas tão simples, mas importantes que Jesus comparou o testemunho e a vida cristã. Quando Jesus ensinou a ser sal e luz queria transmitir a mensagem de que a vida cristã tem uma diferença, é preciso luz para discernir as coisas, é preciso sal para provar o gosto da vida.<br />
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Está faltando cor e sabor em sua vida?<br />
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Cada um [sal e luz] têm a sua utilidade. São dois elementos muito distintos, mas que têm algumas características em comum:<br />
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I – EQUILÍBRIO:<br />
Um alimento sem sal é terrível, mas se for salgado demais também é difícil de ingerir. Da mesma forma, ficar no escuro é horrível, mas se a luz for forte demais os olhos não agüentam. Portanto é necessária uma medida certa para cada um deles de forma que não faça falta nem incomode.<br />
Isso nos ensina que o cristão deve ter bom senso, equilíbrio, temperança. Não é bom ser uma pessoa chata, que incomoda. É preciso discernimento e saber que há tempo de falar e tempo de calar. Por isso o apóstolo Paulo orientou: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Colossenses 4.6).<br />
Qual tem sido o nível de equilíbrio do sal e da luz em nossas vidas?<br />
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II – CONTATO:<br />
Já vimos que o sal apenas no saleiro, saquinho ou na vasilha não faz diferença. Como também a luz escondida debaixo do alqueire ou desta vasilha, como explicou Jesus não faz sentido. A luz permite o contato com o mundo, ver as coisas antecipadamente para tocar. O sal também precisa ser tocado, provado para saber o sabor. Para salgar um alimento o sal precisa ser esfregado ou estar em contato durante algum tempo para dar o gosto adequado.<br />
Qual é a maior dificuldade em experimentar o sabor da vida cristã ou enxergar a cor do mundo?<br />
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III – NATURALIDADE:<br />
Depois de provado o sabor do sal e as cores da vida proporcionadas através da luz, isso se torna uma necessidade natural. Sempre será desejada aquela medida de luz e sal. Mas com o tempo se torna algo tão natural que só sentimos a falta quando corremos o risco de perder. Cada pessoa gosta de uma medida de luz em seu ambiente bem como uma quantia de sal em seu alimento. Deste modo cada um de nós tem uma necessidade de buscar a luz de Deus e o sabor da vida cristã.<br />
Tem sido algo natural para você ser um cristão? Tem sentido falta de algum destes elementos em sua vida? Qual a medida que você gosta?<br />
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Deus quer dar cor e sabor à sua Vida!<br />
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- CONCLUSÃO:<br />
Se pudéssemos medir a quantidade de luz e sal que temos em nossa vida cristã talvez soubessem dizer exatamente o quanto de equilíbrio, contato e naturalidade temos em nosso testemunho.<br />
Sem dúvida hoje temos grande necessidade de testemunho cristão na sociedade em que vivemos. Contudo Jesus nos deixou estas duas ferramentas que precisam estar presentes na vida cristã para dar sabor e cor. Isso significa que é algo prazeroso e não maçante.<br />
Podemos concluir definindo o que é testemunhar a vida cristã sendo sal e luz:<br />
Ter testemunho é ter uma vida de cor e alegria proporcionadas pela luz de Jesus que vence as trevas deste mundo.<br />
Testemunhar é ter uma vida saborosa cheia de prazer e que alimenta salgando tudo que é sem gosto na vida das pessoas que estão a nosso redor.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-51214772036198126662011-09-15T04:29:00.001-07:002011-09-15T04:29:37.435-07:00Passemos para a outra margem<br />
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“E naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra margem.”(Mc 4:35)<br />
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Amados, a cada dia percebo que a vontade do Senhor é que passemos a outra margem de nossas vidas, que passemos para o outro lado. Mas muitos podem me perguntar: O que seria passar para o outro lado?<br />
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Passar para o outro lado é andar com Jesus no sobrenatural. É conhecer um pouco do “ambiente” que Deus age e vive. É sair da esfera terrena que limita o homem as coisas naturais deste mundo e entrar no mar do desconhecido “sobrenatural” de Deus. Lugar este aonde o Senhor é visto e revelado aos homens pelo Seu poder e pelo qual é ILIMITADO. Aonde sua onipresença, onipotência e onisciência é revelada aos homens. Ir para o outro lado é sair da margem do conformismo e entrar para um caminho muitas vezes de risco. É sair da margem da mediocridade e chegar a margem da benção. É claro que para que isso ocorra , muitas vezes estaremos sujeitos a ventos contrários e ondas enormes no caminhos de nossas vidas. Muitas vezes estar em perigo no ambiente natural é uma ótima oportunidade para que o sobrenatural de Deus se manifeste. Aliás, muitos conhecem Jesus assim.<br />
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Através destas tribulações e perigo eminente muitas coisas são tratadas em nossas vidas, para que entendamos o propósito de Deus nelas.<br />
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Para passar além da margem(sobrenatural) devemos:<br />
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1) Saber que estando com Jesus “tudo” pode acontecer no caminho(é inevitável que haja contratempos). O mesmo Jesus disse: “No mundo passeis por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (Jo 16:33). Aliás o Apóstolo Paulo viveu isso por algumas tribulações na sua viagem a Itália e enfatizou o que Cristo havia dito sobre ânimo em meio ao perigo(At 27:22). É preciso então ter ânimo em meio as tempestades, pois o comando está nas mãos do Senhor.<br />
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2) Conhecer QUEM É e O QUE DEUS PODE fazer: Naquele dia, no caminho a outra margem, bons pescadores e conhecedores do tempo e do mar natural, não conheciam plenamente as “ondas sobrenaturais” do poder de Deus em suas vidas. Embora estivessem com Jesus “naquele barco” não o acordaram porque “criam” que Ele pudesse acalmar o mar, mas porque queriam uma direção do mestre. Assim muitas vezes somos nós, pedimos uma direção do Senhor (achamos que pudemos fazer por nós mesmos), quando na verdade o Senhor pode fazer muito mais daquilo que pedimos ou pensamos. Os discípulos talvez conhecessem apenas ao “Mestre” Jesus, aquele que ensinava com palavras de sabedoria , conhecimento de Deus, de fortaleza e inteligência (pois sobre Ele repousava o Espírito do Senhor- Is 11:2)<br />
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Mas eles, não conheciam com certeza quem era Aquele que humildemente repousava sobre o barco, o que Ele poderia fazer e qual era o Seu poder.<br />
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Se soubessem não teriam feito esta pergunta infame: Mestre, não te importa que pereçamos?(Mc 4:38)<br />
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Quão grande era o desconhecimento daqueles discípulos com relação ao poder do filho de Deus, Jesus e isto se evidenciou nesta pergunta<br />
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Posso imaginar Jesus, descansando em Deus, ouvindo o que acontecia ao redor e subitamente acordado com esta pergunta: Se Ele se importava com os seus discípulos. Mas também posso ver a resposta, não de um mestre, mas do próprio DEUS. Muitas vezes diante da tribulação somos como os discípulos incrédulos. Não sabemos o que está acontecendo(somos consumidos pelo medo), não sabemos o que fazer , a quem recorrer e quando pedimos algo, pedimos mal, pois achamos que Deus não nos ouve, não se interessa em nossa súplica e que Ele não deseja nos salvar. As vezes acreditamos que Ele não se importa conosco. Mas na verdade isso demonstra a falta de fé de nossas vidas. Muitas vezes o Senhor usa algumas situações para que cheguemos ao Seu sobrenatural. O Senhor usa situações contrárias e pessoas que não conhecem a Deus, para que se manifeste o Seu poder (Jn 1:4;6). Muitas vezes não usamos daquilo que fomos chamados por Deus e nos achamos “dormindo” .(como foi com Jonas). Os discípulos achavam que quem estava dormindo era o Mestre, mas na verdade eram eles que “dormiam”. Jesus estava atento , sempre confiou no Pai, mas acreditava que a fé daqueles discípulos poderia contornar a situação.<br />
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3) Ter fé que mova o sobrenatural – Há situações que o Senhor espera de uma escolha de fé da nossa parte. Uma fé suficiente para mover o sobrenatural. Fé que não olhas as circunstâncias adversas, opiniões adversas e temores da vida. E essa FÉ que nos faz chegar ao outro lado, que faz entender o Poder de Deus. A resposta de Jesus fez calar os mares, ventos e também os incrédulos. Mostrou o que faz o Deus do sobrenatural em meio a falta de fé. Jesus esperou os discípulos, mas vendo a falta de fé disse-lhes: “Porque são vocês tímidos, não tendes fé(Mc 4:40;Lc 8:25). Jesus respondeu repreendendo o mar e o vento e mostrou-se aos discípulos como o Filho de Deus, pois após o vento e as águas cessarem e perguntaram entre si: Quem é este que até o vento e o mar obedecem.(Lc 8:25).<br />
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Ali puderam ver o que é estar do outro lado e ver o sobrenatural de Deus. Para mover o sobrenatural é preciso ação. Todos os heróis da Fé descrita em Hebreus 11, agiram pela Fé e passaram para o outro lado. Apesar do temor inicial (pois são humanos)ao final passaram para o outro lado, não olharam as circunstâncias, nem retrocederam ante a tribulação, mas seguiram para o alvo.(para a outra margem). Uma pergunta fica: O que seriam dos heróis da fé, se não houvessem tribulações? A palavra diz que “ Estes obtiveram bom testemunho de Deus” (Hb 11:2), foram aprovados, pois passaram para o outro lado , porque acabaram conhecendo o Deus que pode todas as coisas. Estes não retrocederam, não voltaram para a escravidão.<br />
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O fato não é voltar ao Egito( período de escravidão do mundo) e sim permanecer no Egito e conformar-se com as tribulações (doenças, desempregos e etc..) e com tempestades que ocorrem. Muitos nem “acordam” o Senhor ante as tribulações, são “conformistas” e com isso não conhecem o poder de Deus e o que é ir para o outro lado.<br />
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Deus sabe que aqueles que enfrentam as tribulações e as vencem estão aptos para os próximos desafios. Que as tribulações nos preparam para estar na outra margem.<br />
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O Senhor sabe que ao chegarmos ao outro lado, teremos outros desafios maiores. Poderá aparecer em nossa frente pessoas aflitas(como o endemoniado geraseno – Mc 5 ) paralíticos(Mt 9)e outras a beira da morte como a filha de Jairo.<br />
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Mas quando isso acontecer, nossa fé estará já envolvida pelo sobrenatural de Deus, sabendo que o mesmo Senhor que repreende o mar, expulsa uma legião de demônios e ressuscita mortos é o mesmo que nos deu essa mesma autoridade.<br />
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Amados, Jesus nos deu essa autoridade também(Mt 10:1;8), mas nossa fé tem que estar consolidada em obediência (Mt 10:6-7;Lc 24:49). O Senhor não exige que para isso você tenha muitas coisas(Mt 10:9-10) , mas somente uma, a Fé.<br />
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E é essa fé que faz a diferença, que te faz passar para a outra margem.<br />
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Pela falta de fé não puderam os discípulos usar da autoridade dada a eles (Mt 17:16;20), mas ante alguns desafios maiores obtiveram êxito pela FÉ e se regozijaram por isso (Lc 10:17),<br />
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Através disso puderam conhecer o que é passar para o outro lado. A forma como o Senhor fará você passar para a outra margem, só o Senhor sabe.<br />
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Ele pode separar o mar para você passar , até mesmo fazer você andar sobre elas, pois o poder é Dele , mas a FÉ é sua.<br />
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Quando passemos pela fé ante as adversidades , esqueceremos que um dia tivemos algum sofrimento, saberemos então que chegamos a “outra margem” e ficaremos alegres e admirados com o que o Senhor tem feito em nossas vidas. Saberemos por completo o que é realmente depender de Deus.<br />
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Então o que você esta esperando para passar para outra margem?<br />
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Orkut<br />
Imagem do avatar<br />
Por Anderson Cassio Oliveira (perfil no G+ Social)<br />
Anderson Cassio é escritor cristão, articulista e criador do Ministério Com Cristo. Exerce o ministério de ensino, sendo professor na Escola Bíblica da Assembléia de Deus(sede em Itabuna)Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-64698834221447083332011-09-09T19:20:00.001-07:002011-09-09T19:20:49.026-07:00SERMÃO: CRESCENDO NA VIDA CRISTÃ<br />
Publicado em 04/09/2011 por josiasmoura<br />
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Palavra ministrada pelo Pr Josias Moura no culto de Santa Ceia<br />
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da Igreja Betel Brasileiro Geisel.<br />
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Crescendo na vida cristã<br />
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Salmos 92:12-15<br />
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12 O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro f no Líbano. 13 Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. 14 Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, 15 para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.<br />
INTRODUÇÃO<br />
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O Pr. Rick Warren, declara uma frase em um de seus livros: “Onde há saúde, há, em última análise, crescimento”. De fato, quando nossa vida espiritual vai bem, nossa tendência é crescer.<br />
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Toda pessoa normal tem que crescer, desenvolver-se na medida em que o tempo vai passando, e se isso não acontecer é porque há alguma anomalia.<br />
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Na vida espiritual não é diferente, o crente nascido de novo precisa crescer. Quem não cresce esta numa condição espiritual errada.<br />
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Os irmãos sabem que nós temos o desejo de ver nossa igreja crescer mais em número, porém este crescimento vem quando nós crescemos na vida cristã.<br />
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I) HÁ UMA NECESSIDADE DE CRESCIMENTO<br />
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Há uma necessidade de crescermos porque esta é uma ordem de Deus: “…desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 PE 2:2). Aqui, Paulo esta dizendo que só há crescimento para quem se alimenta.<br />
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Nossa fé crescerá automaticamente à medida que crescer nosso entendimento da Palavra de Deus (Rm 10.17). Se nossa fé não está crescendo, é porque nosso conhecimento da Palavra do Senhor não está crescendo. Não há crescimento nem progresso espiritual sem aumento da fé.<br />
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A melhor resolução que pode tomar neste dia é que, você fará crescer o seu conhecimento da Palavra de Deus. Dedique-se, pois, ao estudo da Palavra! Automaticamente, a sua fé crescerá. Logo, você crescerá e progredirá espiritualmente.<br />
II) HÁ ALIMENTO APROPRIADO PARA QUE POSSAMOS CRESCER<br />
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No reino de Deus existem alimentos que são apropriados para que possamos ter crescimento.<br />
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Vejamos dois tipos destes alimentos:<br />
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1. O alimento para o bebê: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Ped. 2:2).<br />
<br />
O leite espiritual é o conhecimento básico que um novo convertido necessita ter das escrituras. O leite espiritual é o que nós chamamos de discipulado. Através do discipulado o cristão compreende quais são os passos iniciais que deve dar em sua caminhada com Cristo.<br />
<br />
Quando um novo convertido não se alimenta do “genuíno leite espiritual” mais tarde pode se tornar um crente inconstante e sem firmeza na fé.<br />
<br />
Portanto, recomendo aos nossos irmãos mais novos na fé que procurem crescer do modo certo, que é através do conhecimento da palavra de Deus. E esta palavra que te sustentará nas horas mais difíceis da sua caminhada.<br />
<br />
A vida que Deus nos oferece é completa. Nela há milagres, através dela podemos buscar os dons do Espírito. Porem nela, não pode faltar o “genuíno leite espiritual”.<br />
<br />
2. O Alimento sólido. Acerca dele Paulo diz: “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.” – (HB 5:14).<br />
<br />
Quando estamos a mais tempo na caminhada com Cristo, necessitamos do alimento sólido. Paulo diz que o “o alimento sólido é para os adultos”.<br />
<br />
Mas quando um cristão é considerado como adulto? Vejamos as suas qualidades:<br />
<br />
Evitar agir com inconstância.<br />
Compreende o valor da instrução e do conhecimento da doutrina bíblica para sua vida.<br />
Procura ajudar os mais novos na fé a crescerem.<br />
Age com discernimento espiritual, evitando reações carnais.<br />
Tem um vocabulário ou uma forma de conversar que edifica a outros.<br />
Tem espírito de equipe, procura servir ao Senhor e seus irmãos.<br />
O cristão adulto já tem uma certa experiência, ele não se abala com as imaturidades de outros.<br />
Ele não vive julgando as fraquezas dos outros, procura ajudá-los.<br />
Compreende o valor da oração, do estudo da palavra e de uma vida cheia do Espírito.<br />
<br />
III) EM QUE ÁREAS NECESSITAMOS CRESCER:<br />
<br />
Jesus é um exemplo de um homem que crescia. Veja o que diz Lucas 2:52: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” – (LC 2:52).<br />
<br />
Assim como Jesus, nós precisamos crescer:<br />
<br />
a) PRECISAMOS CRESCER NA CONSTANCIA.<br />
<br />
Precisamos crescer na constância da frequência aos cultos, ou participação mais ativa na realização da obra de Deus, numa vida de relacionamento por meio de oração. Será que temos sido constantes? Será que terminamos o que Deus coloca em nossas mãos?<br />
<br />
Há muitas pessoas que são inconstantes porque não aprenderam a ficar firmes nas tribulações. Quando passo por tribulações, eu apenas confio, e sempre Deus tem me tornado cada vez mais forte. Sempre me sinto cada vez com mais força ao passar por dificuldades.<br />
<br />
Há uma letra de uma música do grupo Logos que fala da importância da constância:<br />
<br />
Quem tem posto a mão no arado, não pode, mais olhar pra trás!<br />
<br />
Pois, quem no arado, Poe a mão, trabalho certo e perto, tem serviço e profissão.<br />
<br />
…Quem em cristo Põe a vida não pode, mais olhar pra trás.<br />
<br />
Pois, quem ao mestre deu a mão, trabalho certo e perto, tem serviço e profissão.<br />
<br />
Prega a palavra ensina ao teu redor. Mostra em tua vida.<br />
<br />
b) PRECISAMOS CRESCER NA COMUNHÃO E NO AMOR.<br />
<br />
As santas ceias realizadas na Igreja primitiva, eram verdadeiros encontros de amor e comunhão. Em I Cor. 11, Paulo relembra aos irmãos que estavam em conflito na Igreja de Corinto, que o propósito da ceia, nada mais era, do que leva-los ao exercício da comunhão e renovação do amor de Cristo.<br />
<br />
Irmãos o reino se resume na palavra amor. É por causa do amor que fomos salvos, é por causa do amor que somos perdoados, restaurados, e protegidos pela graça de Deus.<br />
<br />
E se somos assim, tão amados por Deus, amemos também uns aos outros.<br />
<br />
c) PRECISAMOS CRESCER NA EVIDENCIA DOS FRUTOS.<br />
<br />
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade.” – (Gl. 5:22) “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” - (Jo. 10:10)<br />
<br />
Precisamos dos frutos do Espírito, porque eles atuam em nosso caráter dando-nos domínio sobre os impulsos do pecado.<br />
<br />
CONCLUSÃO<br />
<br />
Depois de plantada a semente do bambu chinês, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto. Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas… uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.<br />
<br />
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros. Sabe porque o bambu chinês não cai. Porque passou 04 anos aprofundando raízes antes de tornar uma planta de 25 metros de altura. Só após 05 anos é que o bambu chinês cresce tanto a ponto de ficarmos impressionados com sua grande altura.<br />
<br />
Tem gente que quer crescer sem raízes. Quem crescer sem raízes pode cair a qualquer momento. Quem cresce sem o conhecimento da palavra, sem oração, sem comunhão e relacionamento com Deus a qualquer momento pode levar uma queda. Então meu irmão, aprofunde raízes, para que seu crescimento seja tão extraordinário como o do bambu chinês.<br />
<br />
Pr Josias MouraAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-80193061832677211672011-08-23T15:49:00.001-07:002011-08-23T15:49:52.422-07:00Sermão: O PRIVILÉGIO DE SER UM FILHO ADOTIVO DE DEUS<br />
Publicado em 21/08/2011 por josiasmoura<br />
<br />
Palavra ministrada na Igreja Missionária do Betel Brasileiro em Altiplano<br />
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O privilégio de ser um<br />
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Filho adotivo de Deus<br />
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Rm. 8:14-17<br />
<br />
“ 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.<br />
17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” (Romanos 8:14-17 RA)<br />
<br />
<br />
<br />
1) Introdução<br />
<br />
Eu considero a adoção como um dos mais maravilhosos ensinos da palavra de Deus, pois é através da adoção, que somos feitos Filhos de Deus. Podemos até dizer que a adoção é um ato de Deus por meio do qual ele nos faz membros de sua família.<br />
<br />
Jesus menciona a adoção em suas palavras no livro de João 1:12: “Mas, a todos que o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”.<br />
<br />
Já aqueles que não creem em Cristo, não são considerados filhos adotivos. Ao contrario são chamados de “Filhos da ira”, em Efésios 2:3, e “filhos da desobediência” (Ef. 2:2;5:6).<br />
<br />
Os verdadeiros filhos de Deus, adotados pela fé em Cristo como salvador, são conhecidos pelo amor. Você então será conhecido como filho de Deus através do amor pelo Pai. Certa vez, Jesus disse a algumas pessoas que não o aceitavam como enviado de Deus: “Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar… . Vós sois filhos do diabo o vosso, e quereis satisfazer-lhes os desejos”. Jo. 8:42-44.<br />
<br />
Será que de fato amamos a Deus? Se o amamos o que temos feito para Ele? Temos procurado agradá-lo? Temos procurado viver uma vida aprovada por Ele?<br />
<br />
<br />
2) No texto que lemos, em Romanos 8:14-17, Paulo destaca 04 privilégios dos filhos adotivos de Deus:<br />
<br />
<br />
a) Os Filhos adotivos de Deus são guiados pelo seu Espírito: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”<br />
<br />
Ouvimos realmente a voz de Deus? Somos conduzidos por sua palavra? Os verdadeiros filhos de Deus vivem para agradá-lo, servi-lo e honra-lo. Os Filhos de Deus discernem sua voz, e sabem quando Ele esta falando. Filhos de Deus tem como prioridade de vida, viver os sonhos e planos de seu pai. Filhos de Deus trabalham para realizar os projetos de Deus.<br />
<br />
<br />
b) Os filhos adotivos de Deus podem se dirigir ao Pai com intimidade: “15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.”<br />
<br />
Um escravo não tem a liberdade de um filho. Ele não pode frequentar os mesmos lugares que um filho. Ele não tem os mesmos direitos que um filho. Paulo aqui, nos ensina que como filhos da adoção, não recebemos o espirito de escravidão, para vivermos atemorizados, mas ao contrário recebermos os privilégios de filho.<br />
<br />
E como filhos, podemos falar com nosso Deus, de forma íntima. Podemos até, usar palavras de intimidade como: Aba, pai. Esta palavra é tão intima como os termos da nossa língua, paizinho, ou papai. Esta palavra é uma palavra de ternura, que revela que temos um relacionamento livre de medo e da ansiedade.<br />
<br />
Assim, podemos nos colocar na presença de Deus sem medo ou hesitação e nos relacionarmos com Ele como um pai amoroso.<br />
<br />
<br />
c) Os filhos adotivos de Deus tem a testificação do Espírito. “….o próprio Espírito testifica com o nosso Espírito…”.<br />
<br />
Na cultura romana, para uma adoção ser legalmente concretizada, sete testemunhas respeitáveis, tinham que estar presentes para atestar a sua validade.<br />
<br />
A nossa adoção é atestada pelo Espírito de Deus. Ele é quem testifica confirmando a segurança da nossa adoção, por meio do fruto que Ele produz em nós, (Gl. 5:22-23) e por meio do poder que Ele nos fornece para sermos suas testemunhas.<br />
<br />
<br />
d) Os filhos adotivos de Deus tem uma herança: “17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.”<br />
<br />
Como filhos adotivos temos a promessa de uma herança. Herdaremos a vida eterna, um corpo incorruptível, herdaremos a coroa, teremos um galardão. Ao contrário da lei Judaica que dava privilégios maiores aos primogênitos, todos os filhos adotivos de Deus tem os mesmos direitos.<br />
<br />
Lucas 24:26 ensina que os filhos adotivos do Pai, terão o direito de compartilhar “…tanto de seus sofrimentos como de sua glória posterior…” Lucas 24: 26<br />
<br />
Os filhos adotivos tem uma herança garantida. Na parábola dos talentos os servos que foram fieis, receberam a sua recompensa. Jesus declara para os servos fieis: “Servo bom e fiel ; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” Mt. 25:21.<br />
<br />
A bíblia revela que Cristo foi nomeado pelo Pai como herdeiro de todas as coisas. E esta mesma palavra diz que seremos co-herdeiros com Ele de todos dos grandes privilégios e honras espirituais.<br />
<br />
Assim, meu amado irmão seja perseverante nas lutas e aflições, procurando ser fiel ao Senhor, porque chegará um tempo em que recebemos nossa herança e nós, que sofremos com Ele, por amar a sua palavra, “…. também com Ele seremos glorificados”. Rm. 8:17<br />
<br />
<br />
3) Conclusão<br />
<br />
Quero finalizar esta reflexão ressaltando que uma das grandes bênçãos da adoção é que passamos a ter uma nova família. Em muitos textos do Novo Testamento, a Bíblia se refere aos cristãos como irmãos e irmãs. O uso destas palavras era tão comum naqueles dias que indica que eles tinham uma forte consciência da Igreja como família de Deus.<br />
<br />
Paulo entendia isso com tanta clareza que recomendava a Timóteo que tratasse aos membros da Igreja de Éfeso como a membros de uma grande família. Vejamos I Tm. 5:1,2: “…1 Não repreendas ao homem idoso; antes, a exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; 2 às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza.”<br />
<br />
Esse conceito de igreja como família, deve nos dar uma nova visão da obra realizada pela igreja: “Igreja irmãos, é trabalho de família”.<br />
<br />
E como uma família, não podemos competir uns com os outros, mas ao contrario servir uns aos outros, devemos ajudar uns aos outros, devemos aconselhar uns aos outros, devemos ser gratos pelo crescimentos uns dos outros, devemos ajudar os nossos lideres, porque todos nós estamos contribuindo para o bem de nossa nova família: a Igreja do Senhor.<br />
<br />
Os filhos adotivos do Senhor trabalham pela sua família, a igreja do Senhor. E nesta missão eles são honrados e recompensados.<br />
<br />
Pr Josias Moura de MenezesAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-6155679903950362982011-08-03T09:52:00.000-07:002011-08-03T09:52:34.862-07:00Estudo Bíblico para o culto de doutrina da Igreja Betel Geisel. Tema: Escatologia–A grande tribulação<br />
Publicado em 28/07/2011 por josiasmoura<br />
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Escatologia – A grande Tribulação<br />
Como será a grande tribulação?<br />
<br />
Após o arrebatamento da Igreja terá início um período de grande sofrimento, angústia, dor, desespero e perseguição sem paralelo em toda a história da humanidade. Esse período corresponde à septuagésima semana de Daniel, ou seja, à última das setenta semanas preditas em Daniel 9.24-27. A esse período, damos também o nome de grande Tribulação. As forças do mal estarão operando em toda a Terra. Por outro lado, é o período em que Deus derramará seus juízos. O Senhor Jesus assim descreveu esses dias vindouros: "Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais" (Mt 24.21).<br />
<br />
A Grande Tribulação (Ap 7.14) é identificada no Antigo Testamento como: "o dia do SENHOR" (Sf 1.14-18; Zc 14.1-4); "tempo de angústia de Jacó" (Jr 30.7); "a grande angústia" (Dn 12.1); "a ira” (Is 26.20); "o dia da vingança" (Is 63.1-4); "o dia da ira de nosso Deus" (Sl 110.5). No Novo Testamento, como: "grande aflição" (Mt 24.21); "a hora da tribulação" (Ap 3.10); "grande tribulação" (Ap 7.14).<br />
<br />
Anticristo<br />
<br />
· Quem é: Anticristo significa "opositor de Cristo, "contra Cristo". Também chamado de "a besta que subiu do mar" (Ap 13.1); "filho da perdição, homem do pecado" (2 Ts 2.3-4); "a besta escarlate" (Ap 17.3); "a besta" (Ap 17.8,16); "o homem violento" (Is 16.4); "o príncipe que há de vir" (Dn 9.26); "o rei do Norte" (Dn 11.40); "o angustiador" (Is 51/13); "o iníquo" (2 Ts 2.8); "o mentiroso" (1 Jo 2.22); "o enganador" (2 Jo v7); "um rei feroz de cara" (Dn 8.23); "a ponta pequena" (Dn 7.8). O Anticristo será um homem como outro qualquer, nascido de mulher, porém a serviço de Satanás.<br />
<br />
· Predição: "Ninguém de maneira alguma vos engane, pois isto não acontecerá sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3,4,8; Dn 8.23; 9.26; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-8).<br />
<br />
· Quando e como surgirá: A presença da Igreja na Terra e a conseqüente ação do Espírito Santo têm impedido, nos dias de hoje, a plena manifestação do Anticristo (2 Ts 2.6-7). Todavia, após o arrebatamento da Igreja, e diminuída a influência do Espírito – tudo de conformidade com o plano de Deus -, a raça humana descerá a um nível de depravação jamais visto: desprezo aos valores éticos e morais; violência sem limites; liberdade e perversão sexual; ocultismo; falta de amor. Ademais, o desaparecimento repentino de milhões de crentes, em face do arrebatamento, causará grande perplexidade e temor.<br />
<br />
Convulsão social. É nesse contexto que surgirá um homem muito inteligente, com respostas inteligentes e prometendo soluções práticas para todos os problemas. Esse homem é o Anticristo. Convém dizer que a iniqüidade vem crescendo assustadoramente em todo o mundo. A imaginação do homem é pródiga em descobrir novas fórmulas de se tornar mais indigno, mais impuro, imoral, cruel e depravado.<br />
<br />
"E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2.11-12).<br />
<br />
Mas essa rebeldia ainda não chegou no limite de Deus. Ninguém sabe qual seja esse limite. Sabe-se, todavia, que o fim virá. O castigo virá no tempo de Deus, tal qual ocorreu nos tempos de Noé e de Sodoma e Gomorra.<br />
<br />
· Suas atividades: A manifestação do Anticristo na Terra durará sete anos, e suas atividades nesse período estão divididas em duas fases como a seguir:<br />
<br />
PRIMEIRA FASE<br />
<br />
No início do período de sete anos, o Anticristo, sob a máscara de um político inteligente e poderoso, fará uma aliança com Israel por sete anos – e, por extensão, com as demais nações -, em que prometerá prosperidade, segurança e paz, tendo em vista a situação caótica mundial: "Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana…" (Dn 9.27-a). De fato, o mundo experimentará boa recuperação na metade dos sete anos. Fome, guerras, peste e violência parecem solucionados diante da dinâmica atuação desse "salvador" da pátria, a quem muitos passam a admirar. Certamente ele dirá que que a alma salva-se a si mesma; que todos são iguais a Deus, etc. Aliás, a mesma mentira que hoje é ensinada pelo movimento Nova Era e por tantas seitas diabólicas.<br />
<br />
SEGUNDA FASE<br />
<br />
Todavia, havendo transcorrido metade do tempo previsto no acordo, ou seja, passados três anos e meio de aparente paz, prosperidade e segurança, aquele político deixará cair a máscara e mostrará sua face e seus objetivos malignos: romperá a aliança com Israel; assumirá a posição de governante mundial com autoridade sobre todas as nações; anunciará ser ele o próprio Deus; profanará o templo em Jerusalém e ali colocará uma imagem sua para ser adorada; proibirá a adoração ao Deus dos cristãos; perseguirá de forma sistemática e cruel seus opositores; perseguirá por 42 meses os fiéis a Cristo; fará grandes milagres e maravilhas em razão do seu poder satânico, e, com isto, ganhará muitos admiradores. Verifiquemos como a Bíblia relata essa fase:<br />
<br />
· "Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana [sete anos], mas na metade da semana [três anos e meio, 42 meses ou 1.260 dias] fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais" (Dn 9.27).<br />
<br />
· O Anticristo só admitirá culto de louvor e adoração a ele próprio.<br />
<br />
· "E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei…” (Dn 7.25).<br />
<br />
Não mais haverá liberdade religiosa.<br />
<br />
"Este rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus, e falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses, e será próspero, até que a ira se complete, porque aquilo que está determinado será feito. Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito pelo desejado das mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Agirá contra os castelos fortes com o auxílio de um deus estranho, e aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra a preço" (Dn 11.36-39).<br />
<br />
Não medirá esforços para agradar aos que lhe derem apoio, mas perseguirá com crueldade os seus opositores.<br />
<br />
"Ele se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira" (2 Ts 2.4,9).<br />
<br />
"… E deu-se-lhe autoridade para continuar por quarenta e dois meses… também foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los. E deu-se-lhe poder sobre toda tribo, língua e nação. E todos os que habitam sobre a terra a adorarão [a besta], esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13.5,7,8).<br />
<br />
O falso profeta<br />
<br />
Um "falso profeta" – denominado a "outra besta" – virá prepará o caminho do Anticristo: "fará grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens", e serão mortos os que não adorarem a imagem da besta" (Ap 13.11-14).<br />
<br />
Muitos seguirão a besta porque não saberão distinguir o real do verdadeiro. Uma pessoa que faça cair fogo do céu será reconhecida como um deus. Hoje, por muito menos, pessoas são idolatradas.<br />
<br />
O que lemos acima não chega a ser uma descrição detalhada do caráter e objetivos do Anticristo, a cruel e sanguinária besta. Ele será muito pior. Vejam que Apocalipse 13.5 fala em 42 meses, ou 1.260 dias, ou três anos e meio, exatamente o tempo de Daniel 9.27 ("metade da semana"). Este período de três anos e meio será o mais negro e turbulento de toda a história da raça humana.<br />
A tendência globalizadora<br />
<br />
As mudanças que têm ocorrido no âmbito mundial dão-nos a convicção de que aos poucos as peças do quebra-cabeça encaixam-se. Para a instalação de um forte governo único, mundial, igual ao futuro governo do Anticristo, faz-se necessário:<br />
<br />
Uma só moeda: Já temos a implantação de uma moeda comum na Comunidade Européia, o euro, que substituirá as moedas de onze países. A mesma idéia parece prevalecer para os países integrantes do Mercosul, na América Latina; há, também, uma tendência de dolarização da economia em países em crise. A unificação dos sistemas financeiros – uma só moeda, um controle único – é uma tendência mundial como resultado da criação de mercados comuns.<br />
<br />
Uma só economia, um só mercado: A globalização já é uma realidade. Comunidade Européia e Mercosul, p. exemplo, são acordos com objetivos comerciais que ampliam e tornam o processo de globalização irreversível. Na data em que escrevemos estas linhas (29.6.99) a União Européia (países da Europa) e o Mercosul (países da América Latina) discutem os passos para implantação do livre comércio entre essas nações. A Europa se fortalece – é hoje o Bloco Econômico mais poderoso do Planeta – e isso tem um objetivo maior: quebrar a supremacia econômica, e bélica, dos Estados Unidos.<br />
<br />
Todos estes fatores mostram que o cenário para o surgimento de uma liderança globalizada já esta organizado. As profecias se cumprem. Jesus breve vem!<br />
<br />
Na próxima semana continuaremos nossos estudos Não perca.<br />
<br />
Pr. Josias Moura de MenezesAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-8095495300098345512011-07-30T19:10:00.001-07:002011-07-30T19:10:21.069-07:00Túmulo do Apóstolo Filipe foi encontrado, afirmam arqueólogos<br />
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Foto/Imagem DescriçãoImagem Estudos Biblicos<br />
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Uma equipe de arqueólogos dirigida pelo italiano Francesco d’Andria afirmou ter encontrado na cidade turca de Pamukkale, antiga Hierápolis, o túmulo de Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus, informou nesta quarta-feira (27) a agência Anatólia.<br />
<br />
“Tentamos encontrar há anos o túmulo de Filipe. Finalmente o encontramos entre os escombros de uma igreja que escavamos há cerca de um mês”, explicou o arqueólogo, acrescentando que a tumba ainda não foi aberta.<br />
<br />
“Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e o mundo cristão”, afirmou ainda.<br />
<br />
Originário da Galileia, atual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Cristo. Teria viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor, teria sido lapidado e depois crucificado pelos romanos em Hierápolis, na Frígia.<br />
<br />
A atual Pamukkale é um local turístico conhecido por suas águas termais, suas rochas sedimentares e sua pedra calcárea branca, de onde vem o nome da cidade, que significa em turco “castelo de algodão”.<br />
Fonte: BBCAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-54409974931718592602011-07-19T12:51:00.001-07:002011-07-19T12:51:34.890-07:00SERMÃO PARA CULTO DE RENOVAÇÃO ESPIRITUAL. TEMA: RENOVANDO A COMUNHÃO COM O SENHOR<br />
josiasmoura | 17/07/2011 at 7:21 PM | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/phRjh-wp<br />
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Palavra ministrada pelo Pr Josias Moura no culto de renovação espiritual da Igreja Betel Geisel<br />
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Renovando a comunhão com o Senhor<br />
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“ 1 Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. 2 Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória.<br />
<br />
3 Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. 4 Assim, cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome, levanto as mãos. 5 Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva, 6 no meu leito, quando de ti me recordo e em ti medito, durante a vigília da noite.<br />
<br />
7 Porque tu me tens sido auxílio; à sombra das tuas asas, eu canto jubiloso. 8 A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara. 9 Porém os que me procuram a vida para a destruir abismar-se-ão nas profundezas da terra. 10 Serão entregues ao poder da espada e virão a ser pasto dos chacais. 11 O rei, porém, se alegra em Deus; quem por ele jura gloriar-se-á, pois se tapará a boca dos que proferem mentira. ” (Salmos 63:1-11 RA)<br />
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I. Introdução<br />
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Este salmo foi composto por Davi como um hino que revela o quanto o rei Davi desejava estar mais perto de Deus.<br />
<br />
Alguns estudiosos acreditam que Davi escreveu este salmo quando estava buscando refúgio de seus inimigos durante a rebelião de Absalão. Com poucos amigos e recursos, Davi vai para uma terra deserta, e naquele lugar, escondido de seus inimigos, sente-se profundamente só. Ele sente falta de um amigo em quem pudesse confiar para conversar e aliviar sua solidão.<br />
<br />
Naquela circunstância Davi, percebe que seu único refúgio era o Senhor. E por isso declara: “O Deus, a minha alma tem sede de ti.... em uma terra seca e cansada, onde não há água.”<br />
<br />
Ao examinar esta declaração sou levado a pensar sobre a intensidade em que desejamos Deus em nosso coração. Será que desejamos a Deus mais do que, o tanto que nosso corpo deseja a água, quando estamos com sede?<br />
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<br />
II. Neste salmo, Davi revela a sua profunda necessidade de Deus. Vejamos em suas palavras como ele revela essa necessidade:<br />
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1. Davi revela sua necessidade por Deus, quando diz: “....eu te busco ansiosamente....” v.1<br />
<br />
Davi estava buscando a Deus de uma forma incomum. Havia uma ansiedade por Deus em seu coração. Muitos hoje tem se limitado a buscar a Deus apenas nos horários em que as reuniões coletivas na igreja ocorrem, mas Davi ia muito além. Em seu coração havia uma ansiedade profunda por Deus, que o levava a buscar a Deus estando em meio ao deserto.<br />
<br />
Existem formas de ansiedade que são destrutivas. A ansiedade por ter bens materiais ou pelo sucesso humano, são exemplos de formas de ansiedade que podem ser destrutivas para a nossa fé.<br />
<br />
Mas a ansiedade por experimentar a presença de Deus, produz um resultado diferente. Ela nos faz experimentar gozo e alegria no Espírito. O coração de Davi estava dominado por este tipo de ansiedade: A ansiedade de buscar, encontrar e experimentar o gozo da presença de Deus.<br />
<br />
Quando lemos o verso 1, compreendemos porque Davi tinha tamanha ansiedade em seu coração. Davi ansiava por Deus, porque que o Senhor era a sua força: “Tú és o meu Deus forte...”. No verso 2 ele declara: “ Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória.” Davi sentia-se esgotado, a fraqueza queria tomar conta de seu corpo, o cansaço queria desvia-lo do plano de Deus, mas ele tinha perfeita consciência de que o seu Deus, permanecia forte, e por isso Davi nutria uma profunda ansiedade por busca-lo, porque sabia que bastava contemplar a sua glória no templo, para que fosse renovado.<br />
<br />
O templo é um lugar de contemplação da glória de Deus. Ali Davi contemplava a força e a glória de seu Deus. Façamos o mesmo, pois essa atitude nos traz renovação de forças.<br />
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<br />
2. Davi revela a sua necessidade por Deus quando declara: “...a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.”<br />
<br />
Davi se vê esgotado e sem forças. Essa experiência me lembra daquela que também Elias experimentou quando fugia de Jezabel. No deserto, Elias pede a Deus pela morte. Já não suportava as lutas, pois o esgotamento espiritual o sufocava. A experiência de Davi foi semelhante a de Jesus no Getsêmani que experimentava uma agonia profunda, que o fazia sentir angústias de morte.<br />
<br />
Davi, Elias e Jesus experimentaram os profundos extremos da fraqueza humana. De modo semelhante nós vivenciamos estes momentos de luta e confrontos espirituais. O apostolo Paulo retrata estas horas dizendo em 2 Coríntios 4:9 que somos: “...perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos;...”.<br />
<br />
Alí no deserto, Davi vivencia uma das mais necessidades carências humanas: A sede de Deus. Davi retrata isso dizendo que seu corpo almejava o Senhor como “...terra árida, exausta e sem água.” Quando estamos neste nível de necessidade, só a presença de Deus nos satisfaz. Não nos contentamos com mimos materiais, queremos apenas a presença de Deus. Só ela nos renova e nos satisfaz, pois ela é como a água que molha a terra seca.<br />
<br />
Se você é um destes que esta sedento há uma promessa do Senhor, em Isaías 44:3: “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes”.<br />
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3. Davi revela a sua necessidade por Deus quando declara: “...a tua graça é melhor do que a vida...”. v.3<br />
<br />
Como rei, Davi conhecia a fama, a riqueza e chegou a ter grande prosperidade material. Suas conquistas e fama como grande líder de batalhas, fizeram seu nome ser conhecidos em outras nações. Davi veio a possuir tudo o que de melhor um mortal poderia conquistar.<br />
<br />
Mas, nada destas coisas tirava de seu coração uma convicção: “A TUA GRAÇA É MELHOR DO QUE A VIDA...”.<br />
<br />
Muitos tem obtido conquistas. Tenho observado que alguns conquistaram um emprego melhor, seu carro e sua casa própria. Outros, tem procurado melhorar sua condição pessoal, através do conhecimento.<br />
<br />
Mas, devemos sempre nos lembrar que a presença da graça do Senhor em nossas vidas é melhor do que todas estas coisas. E quando falamos desta graça é preciso lembrar que é ela que nos renova a cada manhã.<br />
<br />
Lembremos da promessa em Salmos 84:11: “Porque o SENHOR Deus é sol e escudo; o SENHOR dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente.<br />
<br />
Oremos como o salmista em Salmos 90:17: “ Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos.”<br />
<br />
<br />
III. Conclusão<br />
<br />
Há uma letra da Ana Paula valadão que costumamos cantar em nossos cultos. Quero citar um trecho:<br />
<br />
Preciso de Ti, Preciso do Teu perdão/ Preciso de Ti, Quebranta meu coração/ Como a corça anseia por águas assim tenho sede, Como terra seca assim é a minh'alma/ Preciso de Ti<br />
<br />
Davi não terminou seus dias naquele deserto. Deus restituiu seu reino, porque Davi era um rei não escondia de ninguém que precisava do Senhor, do seu perdão, e nutria por Deus grande sede em seu coração. Esse era o segredo do seu sucesso e de uma vida renovada.<br />
<br />
Que Deus nos abençoe!<br />
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Pr Josias Moura de MenezesAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-67943322082900257772011-07-17T11:35:00.000-07:002011-07-17T11:35:01.467-07:00O que é o Avivamento?<br />
Avivamento é, simplesmente, aquele momento quando Deus se manifesta diretamente no meio dos homens; quando Ele 'rasga os Ceús e desce' (Isaías 64:1). Wesley Duewel, no seu livro "O Fogo de Reavivamento" descreve o avivamento assim: <br />
<br />
A presença e o poder de Deus operam de forma tão poderosa e intensa durante o reavivamento, que Ele realiza mais em horas ou dias do que em anos de ministério fiel onde não há reavivamento... Durante o reavivamento, as pessoas se movem em direção a Cristo, pessoas que não podem ser movidas de qualquer outra forma. Muitas orações que não foram respondidas durante anos são gloriosamente respondidas. A atmosfera freqüentemente fica cheia do poder majestoso de Deus. Os cristãos reconhecem isso com a presença santa de Deus. Os pecadores têm uma percepção reverente da presença de Deus e de sua própria pecaminosidade. <br />
Deus pode revelar a Sua presença de maneiras inesperadas. Ocorrências surpreendentes podem acompanhar Sua obra profunda na alma. Pode haver uma tal sensação da presença e do poder divino que alguns indivíduos tremem. Outros podem chorar diante de Deus; alguns caem ao chão por se sentirem fisicamente enfraquecidos. Outros podem sentir-se quase irresistivelmente atraídos a comparecer aos cultos de reavivamento ou a reunirem-se antes de algum culto ser anunciado. <br />
O resultado do verdadeiro avivamento sempre tem um impacto na sociedade. Historiadores como William Lecky disseram que o avivamento liderado pelo John Wesley no século dezoito ajudou a Inglaterra evitar uma revolução sangrenta como aquela que assolou a França. Muitos avivamentos, como aqueles no país de Gales em 1905, Zaire em 1976 e Pensacola - Florida (EUA) em 1995, causaram uma diminuição perceptível nos índices de criminalidade nas suas comunidades. Outros avivamentos, como o Exército da Salvação liderado pelo William Booth no século 19, contribuíram com avanços sociais como a abolição do trabalho infantil e a prostituição infantil da Inglaterra, e inspiraram outros pioneiros como o Dr Thomas Barnado que trabalhou com as crianças de rua de Londres, resolvendo completamente o problema durante a sua vida. <br />
<br />
John White, no seu livro "Quando o Espírito Vem com Poder" (ABU Editora, 1998) escreveu: <br />
<br />
...O que temos chamado de avivamento pelos últimos trezentos anos representa um trabalho incomum do Espírito Santo, com as seguintes características: <br />
1. Homens, mulheres e crianças, convertidos e não-convertidos, tomados por uma visão, tanto da santidade de Deus como da sua misericórdia, são despertados em grande número para o arrependimento, para a fé e para a adoração. <br />
2. O poder de Deus é manifestado em vidas humanas de forma que as leis da psicologia e da sociologia não conseguem explicar adequadamente. <br />
3. A comunidade como um todo torna-se consciente do que está acontecendo, muitos entendendo o movimento com uma ameaça a instituições existentes. <br />
4. Alguns homens e mulheres exibem comportamentos físicos e emocionais fora do comum, que criam controvérsia, e que podem tornar-se ofensivos para os que se opõem ao avivamento e uma armadilha para os que o apóiam. <br />
5. Alguns crentes avivados comportam-se de maneira impulsiva e imatura, e outros caem em pecado. Dessa forma o avivamento parece ser uma estranha mistura de influências de Deus com as que não vêm de Deus, e de exibições do poder de Deus e da fraqueza humana. <br />
6. Onde quer que o avivamento atinja proporções suficientes para causar um impacto nacional, reformas sociopolíticas são perpetradas no século seguinte. Dessa forma o reino de Cristo começa a ser exercitado sobre males de opressão e injustiça. <br />
O seguinte foi escrito por Frank Bartleman, no dia 16 de novembro de 1905, apenas cinco meses antes do avivamento da Rua Azusa começar em Los Angeles, Califórnia (EUA): <br />
<br />
A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta. Será que nos nós jogaremos no seu seio, sendo conduzidos para gloriosa vitória? Um ano de vida neste momento, com suas maravilhosas possibilidades para Deus, vale mais que cem anos de vida normal. O Pentecoste está batendo às nossas portas. O avivamento para nosso país não é mais uma dúvida. Vagarosa, mas seguramente, a maré tem subido e, no futuro bem próximo, haverá um dilúvio de salvações que arrasará tudo antes de nós. O país de Gales não ficará sozinho neste triunfo glorioso para nosso Cristo. O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais. <br />
Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus está saindo: "Haja luz." Irmão, irmã, se todos nós crermos em Deus, você entende o que aconteceria? Muitos de nós já não vivemos para outro motivo. Um volume de oração de fé está subindo ao trono dia e noite. Los Angeles, o Sul do Califórnia, e o continente inteiro, certamente logo se acharão no meio de um poderoso avivamento pelo Espírito e pelo poder de Deus. <br />
Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina?” <br />
(Citado no livro 'The True Believers' por Larry E Martin) <br />
<br />
Pr Paul David Cull<br />
Ministério Avivamento JáAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-31586723902125573532011-07-16T19:57:00.001-07:002011-07-16T19:57:40.564-07:00sexta-feira, 3 de junho de 2011<br />
FERRAMENTAS PARA ENRIQUECER A SUA AULA DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL<br />
Jefferson Magno Costa<br />
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1ª FERRAMENTA: A BÍBLIA<br />
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A BÍBLIA NÃO É UMA ÚNICA FERRAMENTA: É UMA CAIXA DE FERRAMENTAS. ELA É O LIVRO MAIS EXTRAORDINÁRIO DO MUNDO. PORÉM, A CADA DIA ESTÁ SE TORNANDO MENOS CONHECIDA.<br />
A Bíblia tem que continuar sendo ou tem que se tornar a ferramenta número 1 de todo professor de Escola Bíblica Dominical. Isto parece ser uma declaração do óbvio, mas nunca a repetição do óbvio foi tão necessária diante da situação que estamos vivendo hoje.<br />
Existe atualmente uma grave situação no cenário cultural contemporâneo do nosso país e do mundo: Enquanto os acessos à informação e os recursos para se adquirir e produzir conhecimentos se multiplicam, têm crescido em nossa sociedade o distanciamento e o desinteresse pela Bíblia como fonte de cultura e regra de fé.<br />
Este fenômeno, algumas vezes sutil e silencioso, outras vezes visível e declarado, tem-se manifestado preocupantemente tanto nos meios culturais seculares, como dentro de muitas de nossas igrejas, atingindo principalmente as novas gerações. É um problema perante o qual nenhum de nós deve ficar neutro.<br />
Diante desse quadro, nossa missão mais urgente, como pastores, como professores, como líderes evangélicos, como educadores, como pais, é resgatar a imensa importância e o altíssimo prestígio dos quais a Palavra de Deus é digna, e dos quais sempre usufruiu ao longo dos séculos.<br />
Por isso, é necessário que todo professor de EBD considere, conheça, ame e use a Bíblia como sua ferramenta número 1, tanto em sala de aula como em sua vida particular.<br />
A Bíblia é o mais extraordinário, impactante e precioso livro já publicado em toda a história da humanidade. É a mais rica e eficaz ferramenta disponível no mundo para o alicerçamento cultural do ser humano, para sua educação, e o único que apresenta o verdadeiro plano de salvação eterna que Deus traçou para a humanidade.<br />
Ela foi o primeiro livro a ser impresso na Europa, em 1456, imediatamente após Gutenberg ter criado os tipos móveis que originaram a imprensa. É o livro mais traduzido, mais vendido e mais lido em todo o mundo.<br />
Quando queremos dizer que um livro de um grande escritor antigo ou moderno alcançou um grande sucesso, dizemos que ele foi traduzido para 10 ou 20 idiomas. A Bíblia já foi traduzida para 2003 idiomas e dialetos. Ela é o guia de vida de milhões de pessoas no mundo todo.<br />
E todos nós, pastores, professores, pais e educadores que atuamos neste país, temos alguns motivos a mais para celebrarmos o fato de sermos evangélicos brasileiros.<br />
Use a ferramenta dos dados estatísticos a respeito da Bíblia parta aumentar a admiração e o respeito dos seus alunos sobre a Bíblia. Considere os seguintes dados:<br />
• O Brasil é hoje campeão mundial de impressão de Bíblias. No próximo mês, precisamente no dia 10 de junho, a Sociedade Bíblica do Brasil estará comemorando a marca recorde de 100.000.000 (cem milhões) de Bíblias impressas. Isto se deu no espaço de tempo de 16 anos.<br />
• A quantidade de papel que a SBB usa em um ano para imprimir Bíblias, 400 toneladas, é suficiente para dar 7 voltas e meia ao redor da terra. O Brasil tem importado Bíblias para 105 países. A cada três segundos é impressa uma Bíblia nova na gráfica da SBB. Divulguem isso aos seus alunos, usem essas informações como ferramenta.<br />
• Devemos trabalhar para que a Bíblia não seja só um livro impresso em grandes tiragens, mas que seja aberta, lida e estudada pelos nossos alunos. De que vale uma Bíblia eternamente fechada? Existem crentes que têm em sua estante todas as Bíblias de estudo que já foram lançadas no Brasil, e Bíblias em diversas cores e modelos.<br />
Porém, muitas dessas Bíblias sequer tiveram a honra de sair do plástico: saem fechadas da estante da loja para a estante do comprador, e lá permanecem fechadas, quase nunca são abertas.<br />
<br />
<br />
SERÁ QUE A REVOLUÇÃO CULTURAL DA QUARTA TELA SIGNIFICARÁ O FIM DO LIVRO CHAMADO BÍBLIA?<br />
Estamos vivendo ao que estão chamando de a revolução cultural da quarta tela. Porém, em importância cultural e capacidade de acessos, a Bíblia não deve nada a nenhuma dessas quatro telas.<br />
Eu explico: O mundo moderno tem sido culturalmente revolucionado por quatro telas. A primeira delas foi a tela da televisão (1928); a segunda, a tela do computador (1936); a terceira, a tela do telefone celular (1973), e a quarta, a tela do tablet (2010), que mesmo com suas múltiplas funções, fisicamente é um computador em forma de prancheta. O mais famoso entre os tablets é o Ipad. Entre outras funções, o tablet nos permite ler livros em formato eletrônico, os chamados e-books.<br />
A Bíblia é a tela mais extraordinária da qual a humanidade dispõe, por ser a única capaz de abrir para nós a janela da Revelação acerca de Deus e da eternidade. <br />
Essas quatro telas são ferramentas modernas que, se bem usadas, poderão ajudar muito o professor a dinamizar as suas aulas.<br />
Não devemos esquecer que nossos alunos, nossos filhos, nossas ovelhas e nós mesmos estamos vivendo em um mundo culturalmente impactado por essas quatro telas, por essas quatro ferramentas, através das quais a Bíblia encontra-se disponível, podendo ser acessada, lida e usada em nossas aulas ou em sermões com muito mais velocidade e versatilidade.<br />
Porém, com o surgimento da quarta tela, o tablet, muitos estão profetizando a diminuição ou até o desaparecimento do livro impresso. Será que isto, de alguma forma, decretará o desaparecimento da Bíblia? Não!<br />
O fato é que não importa o que vai acontecer com o livro, conforme o conhecemos e usamos hoje. O importante é sabermos que, seja qual for a base sobre a qual os livros vão ser disponibilizados daqui para frente, quer seja na atual base física de impressão em papel, quer seja na base virtual, em formato eletrônico, a Bíblia continuará sendo o mais extraordinário, impactante e precioso livro de todos os tempos na história da humanidade!<br />
A Bíblia jamais será superada ou passada para trás, nem por 4 telas nem por 40 telas. Pois quando a humanidade nem sonhava ainda com essa história de telas, cerca de 1500 anos antes do nascimento de Jesus, Moisés estava escrevendo o Pentateuco.<br />
Sou da opinião de que a Bíblia é quem tem a tela número um, a mais poderosa de todas as telas, através da nos é possível visualizar o plano de salvação que Deus preparou para todos nós, e nos tem sido possível ver qual será a nossa trajetória como salvos e remidos pelo sangue de Jesus, rumo à Jerusalém celestial.<br />
Portanto, é necessário que o professor resgate ou construa, na mente e no coração dos seus alunos, o respeito pela Bíblia.<br />
<br />
<br />
“A BÍBLIA É O ÚNICO LIVRO QUE ME LÊ”<br />
Perguntaram certa vez a uma pobre mulher evangélica de uma tribo africana por que é que ela sempre levava sua Bíblia a todos os lugares para onde ia. Já que ela gostava tanto de ler e tinha outros livros em casa, por que é que era sempre vista lendo a Bíblia, e não outro livro? A mulher respondeu:<br />
“Por que em todos os momentos de dificuldades e terríveis lutas que enfrentei em minha vida, nenhum livro em que procurei ajuda para sair do desespero ajudou-me em alguma coisa. Mas com a Bíblia sempre foi diferente. Todas as vezes em que abro suas páginas e começo a lê-la, ela dá-me tanta respostas, tanto conforto, tanta força e tanta coragem, que tenho a impressão de que não sou mais eu que estou lendo a Bíblia, e sim que a Bíblia está me lendo, sondando o meu interior, a minha mente e o meu coração. Ela é o único livro que me lê”.<br />
Portanto, nenhum outro livro deve ser colocado acima da Bíblia como fonte culturalmente alicerçadora ou de regra de fé. Nem mesmo a revista de Escola Dominical, que é nossa segunda ferramenta que você deverá usar para enriquecer a sua aula de Escola Dominical, assunto de nosso próximo artigo. (Continua).<br />
Jefferson Magno CostaAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-85850327350185201972011-07-15T14:33:00.001-07:002011-07-15T14:33:11.484-07:00Lanna Holder Comparando Testemunho e Entrevistas ao longo do tempo<br />
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Foto/Imagem Lanna Holder Comparando Testemunho e Entrevistas Noticias Religião<br />
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ATENÇÃO: A terceira parte deste post é a parte que Lanna apresenta uma nova forma de pensar a questão sobre a homossexualidade na igreja, caso já conheça o testemunho de Lanna siga até o final do post e leia diretamente a partir da terceira parte.<br />
<br />
Lanna Holder é uma missionária evangélica que no inicio dos anos 2000 ganhou fama internacional ao contar seus testemunhos de libertação e dizer que era "ex-gay". Foi a primeira mulher a pregar no maior congresso pentecostal brasileiro, os gideões e já vendeu mais de 1 milhão de DVDs.<br />
<br />
Casou-se, teve um filho mas não conseguiu resistir as pressões e "caiu" novamente tendo um relacionamento extra conjugal com uma ministra de louvor de sua igreja.<br />
<br />
Hoje divorciada, Lanna voltou ao ministério missionário adotando um tom mais inclusivo em suas pregações apesar de parecer ainda defender a reversão.<br />
<br />
Pesquisando entrevistas passadas e atuais, inclusive do site oficial de Lanna, onde tem uma seção de perguntas e respostas, podemos perceber que Lanna já entende e aceita melhor sua sexualidade e caminha para um evangelho mais inclusivo. Será que um dia teremos Lanna numa igreja inclusiva?<br />
ANTES DO DIVÓRCIO EM ENTREVISTA AO PORTAL ELNET<br />
<br />
ELNET - Quando você teve contato com o homossexualismo?<br />
<br />
Lanna Holder - Com apenas 12 anos de idade conheci o lesbianismo. Aos 17, fui a uma boate gay e tive a minha primeira intimidade sexual com mulher. Logo depois desse acontecimento, saí de casa para morar com uma mulher 12 anos mais velha do que eu.<br />
<br />
ELNET - E como foi a sua conversão?<br />
<br />
Lanna - Sempre dizia que nem Deus poderia mudar a minha opção sexual. E a gente não pode mexer com Deus! Minha mãe, que era prostituta, se converteu e comecei a notar a diferença. Ela me evangelizava, mas me sentia pecadora demais pra Deus ouvir as minhas orações. Além disso, eu sempre dizia que só iria me converter quando ficasse velha. Um diácono da igreja da minha mãe me mostrou a passagem Apocalipse 22.15. "Ficarão de fora os cães, e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira'';. Eu pedi para que ele parasse de ler porque eu não agüentava. Pedi para que ele orasse por mim, porque eu queria aceitar Jesus.<br />
<br />
ELNET - Quando isso aconteceu?<br />
<br />
Lanna - Foi no dia 12 de dezembro de 1995, aos meus 21 anos. Larguei todas as minhas práticas imediatamente. Pedi à minha mãe, que ligasse para a minha ex-companheira e avisasse que eu não iria mais voltar, pois havia me convertido. Milagrosamente o álcool, as drogas e o homossexualismo ficaram para trás.<br />
<br />
ELNET - Como foi a transição física, antes com trejeitos masculinos e agora, com trejeitos e caráter femininos?<br />
<br />
Lanna - A primeira mudança foi a roupa. Eu não usava somente calça jeans. Comprava roupas sempre na seção masculina das lojas. Atualmente não uso mais calças pelo fato de querer diferenciar isso. Fiz uma campanha de jejum, acordava de madrugada para orar e louvar, pedindo sempre a Deus que me libertasse dos trejeitos masculinos. Deixei também o meu cabelo crescer e a tatuagem que tenho já está ficando desbotada e tenha a certeza que Deus vai tirar, como Ele já me prometeu.<br />
<br />
ELNET - Como uma mulher pregadora, você já sofreu algum preconceito?<br />
<br />
Lanna - Assim que me converti, seis meses depois já comecei a pregar. Uma vez fui pregar em Pernambuco e logo depois um pastor me disse que era muito nova .'' Você é mulher, então vai sentar no banco, vai estudar a Bíblia, porque o que você está fazendo não é pra você, não<br />
<br />
agora, só depois de muito tempo de experiência com Deus e pregação'', dizia ele. Eu fui pra casa chorando muito e perguntei a Deus o porquê daquilo. E Ele me respondeu através daquele versículo que diz que Deus usa as coisas loucas deste mundo pra confundir as sábias. Deus me mandou pregar e tem me usado e a palavra dele tem se cumprido.<br />
<br />
ELNET - O seu esposo é pastor e deixou o púlpito pra se dedicar ao seu ministério. Geralmente é o contrário: a mulher é quem se dedica ao ministério do marido. Como é isso?<br />
<br />
Lanna - O Samuel tem o maior prazer de estar junto comigo neste ministério. Como viajo muito, ele percebeu que era importante estar sempre ao meu lado. O Samuel sempre diz que é muito realizado. Eu não vivo sem o meu marido porque ele administra o meu ministério. Ele também escreve e tem algumas mensagens também. Trabalhamos em conjunto, nos complementamos.<br />
<br />
ELNET - Quando o seu filho crescer e souber de todo o seu passado, como vai ser? Você tem algum receio?<br />
<br />
Lanna - Não! No testemunho de Gideões levantei o meu filho, que se chama Samuel também, para as pessoas verem o que Deus fez na minha vida. É claro que não é o meu filho e o meu marido que vão provar a minha libertação. O que liberta é o conhecimento do Sangue de Jesus, a comunhão com Deus, mas eles foram um presente. Tenho muito prazer de mostrar o meu marido e o meu filho.<br />
<br />
ELNET - Alguns dizem que o homossexualismo tem uma origem genética. O que acha?<br />
<br />
Lanna - Em todos os casos acredito que há influência maligna. No meu caso, especificamente, foi uma maldição hereditária. Meu pai queria que eu fosse homem e isso inconscientemente afetou.<br />
<br />
ENTREVISTA DADA A REVISTA ECLÉSIA DURANTE O DIVÓRCIO<br />
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A Igreja Evangélica foi sacudida por um escândalo envolvendo a missionária pernambucana Lanna Holder, 29 anos. Ligada ao ministério da World Revival Church - Igreja do Avivamento Mundial, nos Estados Unidos, Presidida pelo Pr. Ouriel de Jesus, a igreja freqüentada por brasileiros que vivem na região, Lannateve um caso homossexual com a dirigente do louvor daquela comunidade.<br />
<br />
Logo, o ti-ti-ti e a boataria correram soltos. Dizia-se que ela fora presa e deportada, após ser surpreendida pelo marido com a parceira dentro de um carro.<br />
<br />
A coisa teria chegado ao ponto de ela ter levado uma surra do marido....<br />
<br />
O episódio só tomou tal proporção devido à ausência de informações e, claro, à popularidade de Lanna no segmento pentecostal. Pregadora itinerante, ela ficou famosa ao percorrer igrejas, no Brasil e no exterior, contando seu testemunho de conversão que inclui, justamente, a libertação de uma vida promíscua, marcada pelo uso de drogas e pelo homossexualismo.<br />
<br />
Confira a entrevista concedida ao repórter Marcelo Dutra da revista Eclésia feita por telefone de sua casa em Boston:<br />
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ECLÉSIA - A senhora realmente deixou de ser homossexual quando aceitou a Cristo?<br />
<br />
Lanna - Eu fui curada por Jesus e não tenho dúvidas quanto a isso. Fico triste quando vejo gente por aí dizendo: “A Lanna caiu porque não era liberta de verdade”. Isso é coisa de quem não conhece a Bíblia. As Escrituras narram que vários personagens que viviam segundo os desígnios do Senhor caíram - isso é do homem. Vemos gente que saiu do adultério voltar a adulterar; alcoólatras libertos que um dia caem e tomam a beber. A pessoa que tem um passado negro como o meu está sempre sujeita e suscetível a uma queda.<br />
<br />
ECLÉSIA - Na época de sua conversão, a senhora submeteu-se a alguma terapia espiritual para suprimir suas inclinações homossexuais?<br />
<br />
Lanna - Não me submeti a nenhum trabalho específico voltado para essa área. Eu me converti na Assembléia de Deus e lá eles não têm esse tipo de atendimento.<br />
<br />
ECLÉSIA - A Igreja é mais radical quando o pecado atinge a área sexual?<br />
<br />
Lanna - Sem dúvida. Os pecados da área sexual são tratados pelas igrejas de maneira muito mais severa. Um irmão ou pastor que rouba o dinheiro da tesouraria e que administra a verba ao seu bel-prazer, ou aquele que difama os outros, por exemplo, é visto como um “pecador normal” - às vezes, nem são observados. Não é o que acontece com quem comete erros sexuais. Há uma fixação da Igreja por essa área.<br />
<br />
ECLÉSIA - Por que?<br />
<br />
Lanna - É simples - a Igreja, principalmente a brasileira, está mais doente que o mundo. Sabe por quê? Porque ela conhece a verdade mas age como se não a conhecesse. A Igreja conhece a graça de Deus, mas a despreza. Só para você ter uma idéia: quando eu caí em pecado, estava nos Estados Unidos. Voltei para o Brasil na tentativa de me afastar da outra mulher e de restaurar meu ministério. Mas vários pastores da América ligaram para o Brasil para relatar o que acontecera. Quando você está bem, é respeitado. Mas quando se está à beira do precipício, algumas pessoas que estão dentro da Casa de Deus não socorrem. Empurram.<br />
<br />
ECLÉSIA - Ao longo de seu ministério, a senhora tomou conhecimento de homossexuais, homens ou mulheres, que vivem dentro das igrejas sem resolver esta situação?<br />
<br />
Lanna - Só não posso te falar que em todas as igrejas encontrei pessoas assim porque não quero mentir. Mas sem medo de errar, em 90% das igrejas existem pessoas com problemas relacionados ao homossexualismo. Sempre que eu dava meu testemunho, as pessoas me procuravam para contar seu drama e pedir conselhos. Elas se abriam comigo — mas não faziam o mesmo com seus pastores, pois tinham muito medo. Eles diziam que não confiavam em ninguém. Então, eu falava para eles tomarem como exemplo o milagre que Deus fez na minha vida e que abandonassem o pecado.<br />
<br />
ECLÉSIA - O que de fato aconteceu com a senhora neste caso?<br />
<br />
Lanna - Eu me apaixonei por uma mulher, fui tentada e caí em pecado. Houve um envolvimento sentimental muito forte que, infelizmente, mexeu com meu passado de homossexualismo. Mas fico triste quando alguém diz que eu nunca mudei de fato e que enganava as igrejas. Isso é mentira. Jesus realmente me libertou de uma gaiola até há alguns meses, mas eu fui presa lá de novo.<br />
<br />
ECLÉSIA - Se voltou ao Brasil para restaurar sua vida, por que, então, está vivendo agora nos EUA?<br />
<br />
Lanna - Porque eu preciso juntar dinheiro suficiente para quitar uma divida que ultrapassa os R$ 100 mil. Trabalhando no Brasil, eu jamais conseguiria pagar tudo isso.<br />
<br />
ECLÉSIA - Qual a origem de tamanho prejuízo?<br />
<br />
Lanna - Muitas pessoas que haviam comprado meu material para vender nas igrejas sustaram os cheques, assim que o escândalo estourou.<br />
<br />
ECLÉSIA - Quais foram os pastores que lhe deram calote?<br />
<br />
Lanna - Não gostaria de citar nomes. São pastores de grandes igrejas e de igrejas da periferia, também.<br />
<br />
ECLÉSIA - Mas o que aconteceu com todos os recursos arrecadados pela venda de suas fitas e vídeos durante tanto tempo?<br />
<br />
Lanna - Meu ex-marido cuidava disso para mim. Ele administrava toda essa questão de dinheiro. Eu mesmo nem sei ao certo quanto arrecadava com a venda dos produtos. Só sei que agora devo e muito.<br />
<br />
ECLÉSIA - Seu casamento foi influenciado por pressões da igreja, como uma forma de provar que não era mais lésbica?<br />
<br />
Lanna - Não, de forma alguma. Eu me casei porque quis.<br />
<br />
ECLÉSIA - E por que seu casamento naufragou?<br />
<br />
Lanna - Nós não conseguimos resolver as coisas de uma maneira melhor por causa dos vários compromissos que eu tinha com o ministério. Meu casamento foi abaixo também por causa disso. Meu ritmo de vida era alucinante, chegava a pregar três vezes ao dia em locais diferentes. Havia também as viagens. Isso proporcionou que a gente se afastasse. Nós passamos por graves crises em nosso casamento, principalmente na área sexual. Chegamos a ficar quase um ano sem manter relações sexuais. Dá para acreditar? Eu cheguei a cobrar do meu marido um compromisso sexual comigo. Dizia para ele que, devido ao meu passado, eu tinha que ser plenamente saciada por um homem nesta área. Mas nada mudava. Ele só me dizia que eu não podia deixar de pensar no ministério. Nosso casamento não tinha mais jeito.<br />
<br />
ECLÉSIA - Vocês já estão divorciados?<br />
<br />
Lanna - Ainda não, pois estamos sem dinheiro. Mas vamos usar um serviço social americano para resolver essa questão o mais rápido possível. Meu sonho neste momento, mais do que voltar a ter algum ministério, é ter uma família. Peço a Deus um marido. Um homem que realmente me faça feliz e me dê pelo menos mais dois ou três filhos.<br />
<br />
ECLÉSIA - Após a divulgação do escândalo, alguns dos setores que antes a solicitavam têm apoiado a senhora?<br />
<br />
Lanna - Não, ninguém me procurou. A única pessoa que realmente tenta me apoiar - aliás, eu me emociono pela maneira como faz isso — é meu pastor [Manoel Antonio Ribeiro, da Assembléia de Deus do Monte, no Rio de Janeiro]. E olha que nós sequer nos falamos depois de tudo que me aconteceu. Eu tento poupá-lo do constrangimento. Mas aquele é um servo de Deus, um homem de bem. Para não ser injusta, a pastora Zilmar, esposa do pastor Jabes de Alencar [líder da Assembléia de Deus do Bom Retiro, igreja paulistana], foi me visitar em São Paulo, assim que soube que eu tinha caído em pecado. Ela veio em nome da igreja e ofereceu ajuda para o que eu estivesse precisando. Levaram até uma cesta básica para mim.<br />
<br />
ECLÉSIA - O que mudou no tratamento recebido pela senhora nas igrejas, antes e depois de sua queda?<br />
<br />
Lanna - Eu sempre tive a graça de Deus na minha vida. Onde eu chegava, independente de local, era recebida com carinho. Isso é interessante, porque por mais que existam pessoas que saíram do homossexualismo, poucas têm coragem de dizer por causa do preconceito, do medo de ser apontada, criticada. Mas eu me expus e meu passado nunca pesou para mim quando entrava na casa dos pastores, por exemplo. Sempre fui tratada com respeito e até hoje muitos crentes me perguntam como estou, se estou em dificuldades, quando por acaso esbarro com algum deles pela rua. Eu acreditava que receberia apoio espiritual dos grandes pastores, dos grandes homens de Deus que sempre estavam perto de mim, mas foi o povo, os irmãos das igrejas que me apoiaram e têm demonstrado amor por mim.<br />
<br />
ECLÉSIA - A senhora saiu do Brasil dizendo que recebeu um chamado missionário. Quanto a Igreja de Boston lhe pagava?<br />
<br />
Lanna - Nós nunca falamos numa verba fixa. O convite aconteceu, mas acabou não se concretizando por causa da minha queda. Ou seja, eu nunca fui missionária daquele ministério. No início de 2003, eu recebi a proposta de uma igreja americana para ir morai nos EUA, já que eu estava viajando sempre para lá. Eu disse isso ao pastor Ouriel de Jesus, que imediatamente me fez uma proposta para ficar como missionária de sua igreja. Eu iria ficar pregando nas dezenas de igrejas dele no mundo inteiro e venderia meus produtos, mas não ganharia uma oferta fixa. Mas logo depois tudo aconteceu e achei que a proximidade com a mulher com quem tive o caso seria muito pior para mim.<br />
<br />
ECLÉSIA - Qual foi a postura do pastor Ouriel diante do escândalo?<br />
<br />
Lanna - No dia em que eu sentei com o pastor Ouriel para confessar o meu pecado, ele falou que, diante do ocorrido, não poderia cumprir o que havia sido combinado. Ele disse que iria nos ajudar até que superássemos o problema. Até me aconselhou a voltar para o Brasil e a me submeter à disciplina de meu pastor. Quanto à outra pessoa envolvida, o próprio Ouriel a disciplinou.<br />
<br />
ECLÉSIA - E quanto à outra mulher - a senhora nunca mais a viu?<br />
<br />
Lanna - Não temos mais contato algum. Ela é proibida pela igreja de falar comigo, mesmo que nos víssemos na rua. Não é possível qualquer tipo de aproximação. Além disso, o marido dela não superou a crise e mantém uma mágoa muito grande de mim.<br />
<br />
ECLÉSIA - Quais são seus planos, agora?<br />
<br />
Lanna - Gosto das igrejas daqui. Embora eu passe um momento de cobrança, as pessoas me perguntam quando vou voltar. Dizem que sentem saudades de me ver diante do púlpito, pregando... Conversei com vários pastores aqui que dizem o mesmo. Mas eu não posso voltar só para matar a saudade das pessoas. Eu não deixei de ser crente, mas não posso pregar o que não vivo. Portanto, não sei quando e nem mesmo se voltarei<br />
<br />
ECLÉSIA - Como a senhora define a sua situação espiritual?<br />
<br />
Lanna - Eu me lembro de que, quando aceitei a Cristo, não conseguia mais deixar de falar de Deus. Até hoje o Senhor me dá mensagens. Você acredita? Mas é verdade. Não consigo viver sem pregar. Eu gosto, está no meu sangue. Sei que nasci para pregar. Mas eu não sei o que o Senhor vai fazer comigo ou como vai me usar no futuro. Hoje, não sei se vou ou não voltar ao ministério — só posso dizer que estou em processo de restauração e creio que Deus tem algo maravilhoso preparado para mim. Sei que estou em pecado, mas sei também que Jesus me ama e estou trabalhando minha restauração. Não quero ir para o inferno!<br />
<br />
VEJAM AGORA ALGUMAS RESPOSTAS DADA EM SEU SITE OFICIAL APÓS O DIVÓRCIO:<br />
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Missionária, já se livrou do homossexualismo? Como está sendo este recomeço?<br />
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Na realidade, minha sexualidade não pode jamais definir meu relacionamento com Deus e tão pouco limitar o ministério dEle em minha vida. O que hoje eu sou, é fruto do amor do Pai e não uma definição chula como homossexual ou ex-homossexual. Aliás são palavras taxativas por demais.<br />
<br />
Minha identidade de filha me isenta de qualquer rótulo inferior, por isso meu recomeço tem sido firmado no que o Pai me tornou e não naquilo que a sociedade ao meu redor me rotulou.<br />
<br />
Gostaria muito de comprar o seu material, como consigo? Minha irmã é homossexual e eu gostaria que ela assistisse ao seu testemunho.<br />
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Em breve haverá no site uma loja virtual com todas as mensagens destes onze anos de ministério. O qual sem dúvida, lhe dará a possibilidade de adquirir o DVD com o testemunho.<br />
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Enquanto isso não acontece, me permita ser objetiva quanto a sua irmã. Mediante o que ela está vivendo, se você realmente deseja ganhar a alma dela para Cristo, apenas pregue a palavra e não exija midanças precoces, deixe que o Espírito Santo realize o trabalho dele em tempo oportuno e determinado. Ao passo que isso acontecer, apenas a ame, afinal o amor é o resultado da graça.<br />
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Missionária, gostaria de voltar o relacionamento com seu ex-marido?<br />
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Estas perguntas são frequentes e profecias também... (risos)<br />
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Minha resposta é não minha irmã, estamos vem dessa maneira!<br />
<br />
Na realidade, meu relacionamento com meu ex-marido já está bem mais que definido. Estamos divorciados à quatro anos (pela lei americana) e já oficializamos o divórcio no Brasil. Ao passo que ele já está casado novamente e acredito que feliz. Assim, no momento o que nos une como amigos é o nosso filho.<br />
<br />
Como indentificar se é um espírito de homossexualidade ou uma deficiência na alma por carência infantil?<br />
<br />
Na realidade a deficiência está mais na igreja ou na instituição que tenta definir a raíz da homossexualidade do que nos indivíduos que lutam em meio as próprias dúvidas. A falta de preparo das igrejas e seus centros de reabilitação impõe a essas pessoas que já carregam um julgo pesado, um fardo ainda mais grosseiro. Que estes definam a base da Bíblia a origem e natureza da homossexualidade, porque ela nada diz como sendo de origem malígna ou como doença. O mais eu creio que possa sim ter sido por influência de abuso na infância, mas e quanto aqueles que nunca forão molestados? Assim eu deixo para Deus as respostas que nem eu, e nem ninguém tem!<br />
<br />
A paz missionária! Aceitei a Cristo recentemente. Fui homossexual antes. Agora tento mudar tudo o que fazia e muitos me criticam e me aconselham. Quero que tudo em minha vida mude repentinamente. O que faço?<br />
<br />
Nosso anseio de agradar a Deus nos leva a desejar prontamente alcançar o alvo.<br />
<br />
Nesses quase quatorze anos de conversão aprendi que somos muito conduzidos por aquilo que as pessoas pensam a respeito de Deus e tentam impor a nós mesmos como verdades espirituais absolutas, quando na realidade nosso relacionamento com Ele é que definirá a base da nossa intimidade.<br />
<br />
Não vamos agradá-Lo só porque acertamos, mas simplesmente porque não desistimos de tentar, mesmo que falhemos em muitas das vezes.<br />
<br />
O problema é quando procedemos olhando para os lados, preocupados em como agradar a todos, e como humano não suportaremos de forma alguma a pressão, e arrebentaremos em revolta até mesmo contra Deus.<br />
<br />
Querido tenha calma, Ele finalizará a obra, e se todas as mudanças que você deseja NÃO ocorra, todavia o amor Dele por você se fará imutável.<br />
<br />
Viva com Ele um relacionamento não uma permuta diária!<br />
<br />
Me mostre biblicamente que no relacionamento homossexual, não há influências malignas.<br />
<br />
Minha querida suas perguntas são um reflexo latente das ansiedades da sua alma, mas irei prontamente lhe responder, sabendo que algumas perguntas são como laço para mim, mas as respondo no intuito que o Senhor sonde entre meu alvo e o alvo dos demais.<br />
<br />
Não estou aqui para defender a crise existencial ou homossexual de alguns, ou o movimento gay, estou aqui para pregar o Evangelho e, diga-se de passagem, a toda alma moribunda, das quais não me excluo.Biblicamente falando não temos nenhum exemplo de relacionamentos homossexuais para nos basearmos, mas quando em uma das respostas eu convidei os interessados no assunto a sondarem as Escrituras para definirem biblicamente a questão eu estava expondo uma triste realidade: sempre espiritualizamos ou atribuímos ao diabo o que não dominamos em completo conhecimento,e ao Pai cabe dizer onde há ação maligna, ou deficiência de alma e não a mim.<br />
<br />
Gosto muito de você e sempre acreditei na sua volta. Quando vinham criticar, eu não gostava e sempre dizia o cair e do homem e o levantar de Deus! Tenho um desejo de te conhecer pessoalmente. Estou passando pelo deserto e as vezes penso que não vou sair mais. Vendo você firme e forte, creio no milagre. Desejo de coração toda benção do mundo pra você e seu filho. Como conseguiu sair do deserto em que se encontrava. Alguém lhe ajudou? Você agora esta em alguma igreja? Qual? Qual a sua opinião sobre aqueles que vêem seus irmãos caídos e não lhes é dado apoio?<br />
<br />
Qualquer questão que eu possa suscitar a respeito desse assunto pode parecer uma autodefesa a tudo quanto eu mesma enfrentei em todo o processo de queda e desolação, mas não é.Certa vez eu li uma frase do Rev. Caio Fábio que dizia que a igreja é o único exército que mata os seus soldados feridos. Sem dúvida só podemos definir isso como verdade quando passamos por crises e fracassos no meio do rebanho e somos mutilados dia após dia pela indiferença e falta de amor de todo o sistema e quanto a isso somente o avivamento genuíno pode mudar este caos, trazendo o amor ao seio da igreja.<br />
<br />
Graças a Deus que na época a Pastora Márcia Cunha resolveu fazer diferença na minha história, e me ajudar mesmo que estivesse sofrendo muitas afrontas por isso, me ajudando e me pastoreando por três anos.<br />
<br />
Missionária Lanna, tenho um problema com homossexualismo, tento me conter até mesmo me privar de tudo e de todos. No momento estou afastada da igreja, mas toda vez que tento reconciliar com a igreja, a opressão maligna é muito forte junto com os pratos do maligno. Já tentei pedir auxílio mas é aquela coisa, ninguém sabe como lidar com essa situação! Como lidar com homossexualismo?<br />
<br />
É normal que essas perguntas sejam freqüentes aqui no site, devido ao meu passado e a fatores ainda assim recentes que causaram o meu divórcio e minha parada ministerial por quatro anos.<br />
<br />
Na realidade não existe, ao contrário do que muitos afirmam, uma formula mágica ou um roteiro de rituais religiosos nem mesmo de exorcismo para se resolver esta questão na vida dos que vivem tal dilema.<br />
<br />
Particularmente e por experiência própria eu lhe aconselho a servir a Deus ainda que sinta que sua natureza não possa ser mudada, embora acredito que o crescimento na graça lhe conduzirá a um estágio de domínio próprio sobre essa circunstância. (Comentário do Blog: Reparem que aqui ela fala em domínio próprio, ou seja manter uma vida sexualmanete Inativa, e não em mudança ou reversão para heterosexualidade)<br />
<br />
Todavia lhe peço que não desista afinal quem poderá lhe separar do amor de Cristo? Mediante a uma imensa lista de fatores externos que jamais poderiam afastar o apóstolo Paulo dessa grande descoberta do amor Ágape, eventualmente ele mesmo descobriu que nem mesmo um espinho na carne o separaria Dele e senão separou ao pobre Paulo, tão pouco a nós.<br />
<br />
Missonária Lanna, primeiramente quero agradecer a Deus por sua vida determinada mesmo em meio a tantas pedradas recebidas. Deus é contigo! Você atualmente esta debaixo de alguma liderança espiritual ou está dizimando em alguma igreja. Se sim, qual?<br />
<br />
Meu amado irmão sou membro da igreja Assembléia de Deus em Cidade Nova no Rio de Janeiro, isso referente ao Brasil. Quanto a America estou ligada ao ministério El Shekkinah, como estou ligada a ambos os ministérios sei que meu compromisso é com ambos!<br />
<br />
Sou lésbica desde meus cinco anos, hoje tenho quarenta e seis. Como posso me livrar dessa maldição?<br />
<br />
Primeiramente, desejo saber qual é a base que lhe leva a crer que seja consequência de uma maldição em sua vida? Em outras respostas relacionadas ao assunto, falo sobre o fato de pessoas que nasceram no evangelho sem possibilidade de estarem sendo visitadas por maldições passadas e que tiveram pais e avós cristãos e no entanto sofrem com tal inclinação. Sendo assim, você deve ter um motivo específico que te leve a crer piamente que em seu caso se trate de uma maldição por alguma prova cabal!<br />
<br />
De outra forma, diria que você está dentre tantos casos reincidentes de pessoas que desde a infância sentem essa tendência à atração pelo mesmo sexo, por isso está incluída no rol dos que teem maior dificuldade em mudar sua inclinação e referência de identidade sexual.<br />
<br />
Por isso lhe aconselho a continuar servindo ao Senhor ainda que não consiga mudar sua sexualidade. Essa insistência pode ser extremamente desgastante, por isso mantenha seu alvo na sua intimidade com o pai.<br />
<br />
Missionária Lanna, foi fácil sair do homossexualismo? Fui homossexual e ainda tenho algumas coisas que me perseguem.<br />
<br />
Definindo a homossexualidade em três classes, das quais está inclusa nas respostas dadas as diversas perguntas sobre esse assunto, Diria que depende em qual delas você esteja incluído.<br />
<br />
Para muitos isso é um absurdo, mas não lido com espiritualidade abusiva fingindo ter resposta para o que não tenho e intentando ser a bússola na vida de tantos que se sentem perdidos quanto a essa questão. Me despojei do peso dessa responsabilidade quando vi alguns dos meus próprios conceitos e critérios teóricos caírem diante de mim em plena prática.<br />
<br />
Prefiro admitir que nem todos conseguem mudar essa inclinação, sei que é inadmissível tal resposta visto que o Senhor cura todas as enfermidades (considerando a opinião daqueles que definem a homossexualidade como doença). Por que então, nem todos os que creem são curados de câncer ou de qualquer outra mazela? É porque eu acredito que o Senhor trabalha diferente com cada indivíduo, da mesma forma creio que cada pessoa que sofre com essa situação tem uma resposta diferente de outros.<br />
<br />
Resumindo, talvez você nunca consiga ser como os demais homens, mas poderá ser como qualquer outro adorador, ou qualquer outro filho dentre tantos distintos! Nele que nos ama!<br />
<br />
Tem muitas outras perguntas e respostas no site e se você quiser fazer sua pergunta a Lanna, visite o site e deixe a sua www.lannaholder.org<br />
Fonte www.webevangelista.comAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-42432512344057473222011-07-09T03:00:00.001-07:002011-07-09T03:00:42.171-07:00quarta-feira, 21 de abril de 2010Apanhando Gravetos- A Viúva de Sarepta <br />
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Sarepta era uma pequena cidade costeira fora das fronteiras de Israel, pertencia ao domínio de Sidon e era governada por pagãos. Por toda região, no reinado de Acabe, houve uma grande seca. Por três anos e seis meses nem uma gota sequer de água caiu do céu. Esta seca, fora predita pelo profeta Elias, que perseguido por corruptos governantes, se refugia junto ao ribeiro de Querite. Elias ficou em Querite, sendo sustentado pelos corvos até o riacho secar. Deus cuidou de Elias para que não morresse de fome, já que não podia andar livremente pela região, o lugar e as circunstâncias que vivia o profeta, eram incomuns. Ninguém sabia seu paradeiro, a não ser Deus.<br />
<br />
<br />
Certo dia Elias acorda e não vê corvos, nem comida, nem água. O riacho havia secado. Ele precisava partir, algo novo lhe esperava. Quem ordena que o riacho seque é o próprio Deus que lhe aponta um novo caminho, nova direção: “Levanta-te, vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma viúva que te sustente” I Rs 17:9.<br />
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<br />
Quando “o riacho” seca, é hora de recomeço. Chegando a Sarepta, a porta da cidade, está uma viúva, apanhando gravetos. Não era lenha, eram gravetos. Lenha é para fogo alto. Gravetos, para pequeninas chamas, que rapidamente se tornam em brasa, sinal de pouca comida. Elias, cansado da viagem, cumprimenta a mulher e lhe pede um pouco de água e também pão: “Não tenho comida em casa, só um punhado de farinha e um pouco de azeite, vês, só peguei dois gravetos, vou prepará-lo para mim e meu filho para que comamos e morramos” I Rs 17:12<br />
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<br />
A reação de Elias, diante da confissão da viúva, é inusitada. Ele pede que o alimento seja dado primeiramente para ele, assim Deus multiplicaria o azeite e a farinha até a chegada da chuva. Sem questionar, a mulher obedece e a Palavra do Senhor se cumpre, dando-lhe fartura de víveres.<br />
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Os Gravetos:<br />
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A viúva de Sarepta não entregou apenas as primícias da refeição para Deus, mas tudo que tinha. Os gravetos se multiplicaram em sua casa. A noticia se espalhou e logo vieram pedintes. Muitas outras pessoas foram alimentadas. Ali estava, uma viúva solitária, em território pagão, falando do Deus de Israel e de suas maravilhas. E ela nem era do povo escolhido! Jesus, disse que muitas viúvas havia em Israel na época da grande fome, mas apenas a uma das viúvas, foi enviada providência. Lc 4:25.<br />
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A fé de uma gentia moveu o coração de Deus. Israel era tão populoso, uma vida, representa uma porta tão estreita... Onde estariam os judeus? Adorando a Baal? Se curvando a Jezabel, Acabe? Esperando que estes lhes trouxessem chuva? Estariam murmurando? Ao contemplar essa passagem Bíblica, temo pela Igreja. Teríamos a mesma fé da mulher que atraiu Elias até Sarepta? Estaria a igreja hoje como os judeus da época de Elias?<br />
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No apanhar dos gravetos, a viúva de Sarepta, teve um encontro com o Deus de Israel, a quem ela buscava e temia. Sua vida estava por um fio, se Elias não tivesse chegado, a morte a alcançaria. Como está sua vida? Chegou ao limite dos gravetos? Entregue os poucos que lhe restam para Deus, confie e Ele lhe dará vida, em abundância. Não entregue sob medida, mas por inteiro. Saiba que para Deus, não existe distância, barreira ou circunstância, tudo que Ele quer é um coração que lhe adore, com todas as forças. Ele mesmo removera "a fome", multiplicará “o azeite e a farinha”.<br />
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Wilma Rejane<br />
Biblia de Estudo Plenitude.<br />
Em 27.05.2010Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-21684110296556150362011-07-05T15:38:00.001-07:002011-07-05T15:38:26.238-07:00JESUS, HOMEM E DEUS: UMA DISCUSSÃO PENTECOSTAL ASSEMBLEIANA <br />
Marcadores: APOLOGÉTICA <br />
Ícone retratando o Primeiro Concílio de Niceia (Wikipédia)<br />
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As últimas agendas (e as próximas) me impediram de estar mais antenado com os últimos acontecimentos na blogosfera evangélica, tendo em vista a necessidade de preparar material para os eventos e me dedicar ao estudo e à oração.<br />
<br />
Acontece, que tem coisas que fazem tanto "barulho" (no bom sentido), que não dá para ficar sem tomar conhecimento dos fatos.<br />
<br />
Uma discussão teológica não muito nova ressurgiu, e desta feita no meio assembleiano, entre jovens, mas valorosos pastores, pensadores e escritores pentecostais, sobre "As duas naturezas de Cristo".<br />
<br />
Os envolvidos diretamente na discussão são os pastores Ciro Zibordi, Luíz Filipe, César Moisés e Silas Daniel. Não tive a oportunidade de conhecer ainda o pastor Luís Filipe, mas os demais são por mim conhecidos, com quem desfruto uma amizade edificante e sincera.<br />
<br />
Desde os gnósticos, com o seu docetismo, o combate ao movimento feito pelo apóstolo João e a desfesa ardente de Irineu da encarnação do Verbo, da possibilidade de um Deus sem paixões, pensada por Clemente, da resistência de Tertuliano a esta ideia, do modalismo de Práxeas em torno da Trindade, combatido também por Tertuliano, do subordinacionismo da pessoa de Jesus ensinado por Ário na controvérsia a respeito da Trindade, da reação firme de Alexandre a este ensino, da salvação dependente da deificação (theosis) do Verbo encarnado, defendida por Atanásio, ao longo da história em em vários concílios, o assunto que emerge na blogosfera evangélica já foi exaustivamente discutido.<br />
<br />
Até onde deu para entender, a discussão começou com a publicação de um post no blog do pastor Ciro Zibordi, em 13/10, sob o título "Coisas que a Bíblia não diz (2)", onde o pastor LuísFilipe escreveu um comentário, discordando da posição do pastor Ciro.<br />
<br />
O referido comentário foi publicado no blog do pastor Luiz Filipe sob o título "Jesus, 100% homem e 100% Deus", com data de 13/10 (a mesma data da publicação do post no blog do pastor Ciro), onde consta um comentário publicado pelo pastor César Moisés.<br />
<br />
No dia 18/10, em seu blog pessoal, o pastor César Moisés publicou o post "Uma Exposição Bíblica, Teológica e Histórica, sobre a Divindade e Humanidade de Jesus", apoiando o ponto de vista do pastor Luíz Filpe, com já tinha feito no comentário já citado, e no dia 19/10 publicou outro post intitulado "Stanley Horton - Maior Autoridade da Teologia Pentecostal - Afirma: "Jesus era 100% Deus e 100% Homem".<br />
<br />
No dia 21/10, foi a vez do pastor Silas Daniel entrar na discussão, publicando em seu blog o post "Jesus é 100% Homem e 100% Deus".<br />
<br />
Todos os posts acima citados, e outros que surgiram da discussão em torno do tema estão listados abaixo:<br />
<br />
PR. CIRO ZIBORDIAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-33765583071680317682011-07-04T13:51:00.001-07:002011-07-04T13:51:46.071-07:00Sermão para culto de Santa Ceia. Tema: A missão de cada crente.<br />
josiasmoura | 03/07/2011 at 8:30 PM | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/phRjh-vW<br />
<br />
Palavra ministrada pelo Pr Josias Moura no culto de santa ceia da Igreja Betel Geisel.<br />
<br />
“13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.<br />
<br />
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:13-16 RA)<br />
<br />
<br />
Introdução<br />
<br />
Nos versículos acima, Jesus nos revela alguns aspectos da nossa identidade e missão de vida.<br />
<br />
Refletiremos sobre isso, porque não é fácil ser um cristão consagrado. Somos desafiados a ter um estilo de vida consagrado, através da palavra de Deus. Ao ler as Bem aventuranças, somos convidados a pensar e viver de um modo radicalmente diferente do estilo de vida do mundo ao nosso derredor.<br />
<br />
<br />
O que somos: “Vós sois o sal da terra...” v.13<br />
<br />
Para que serve o sal? Para dar sabor e conservar alimentos. Se o sal não produzir sabor, se não temperar o alimento, não fará diferença.<br />
<br />
Nos dias de Jesus, o sal utilizado pelas pessoas, costumava vir do Mar morto, e geralmente continha muitas impurezas, e com o passar do tempo perdia sabor.<br />
<br />
Sal sem sabor perde a sua finalidade e se torna uma substancia sem valor. Assim também é um crente que não se esforça para influenciar o mundo ao seu redor. Ele perde sua finalidade, se tornando sem importância para o reino de Deus. Se formos semelhantes ao mundo, que influencia teremos? Se as nossas atitudes, comportamentos e valores são parecidos com os daqueles que estão fora da igreja, como os influenciaremos?<br />
<br />
Atentemos para as palavras de Cristo: “...ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens...”v.13<br />
<br />
O sal insípido ou sem sabor, serve apenas para ser lançado fora. Esta é um advertência que aplica-se também a nós.<br />
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Certa vez, Jesus viu uma figueira em Mateus 21:19. O texto diz: “....vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.”<br />
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Não podemos ser como figueiras secas, que estão ocupando espaço inutilmente na terra. Cuidemos para que não nos transformemos em figueiras secas, que estão sem vida espiritual e frutos.<br />
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Há muitas “figueiras secas” no corpo de Cristo, que precisam experimentar o milagre da renovação.<br />
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Somos também: “...luz do mundo...” v.14<br />
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Ao fazer esta declaração Jesus acrescenta: “Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;...”<br />
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É impossível esconder uma cidade no topo de uma montanha. De noite sua luz pode ser vista a quilômetros de distância. Se vivermos para Cristo, brilharemos como luzes e mostraremos aos outros como Cristo realmente é. O mundo nos verá como testemunhas autênticas de Cristo.<br />
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Outra declaração maravilhosa feita por Jesus aqui é: “...nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa.” Uma candeia ou lâmpada não pode ser colocada debaixo de uma mesa. Para brilhar, precisa ser posicionada num lugar visível.<br />
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Jesus aqui, nos ensina que devemos ser como um farol, que pode ser visto pelos navegantes a quilômetros, ajudando-os a evitar acidentes. Seja um farol!<br />
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Ilustração. Conheço a história de certo homem cego que percorria as ruas de sua cidade, levando consigo uma lamparina acesa. Quando lhe perguntaram para que precisava de luz se não podia enxergar, o cego respondeu: "Não carrego a luz para que eu não tropece; eu a levo para que não tropecem em mim". SEJAMOS LUZ DO MUNDO, E NÃO PEDRA DE TROPEÇO.<br />
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Conclusão<br />
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No texto que lemos, Jesus termina sua palavra nos recomendando: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”<br />
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Há dois resultados que alcançamos quando realmente somos como um farol da Luz de Deus: Primeiro é que as nossas obras serão vistas por aqueles que não tem Cristo, e suas vidas serão influenciadas e segundo, é que as pessoas glorificarão a Deus. Neste aspecto nossa vida, serve como um instrumento para glorificação do nome de Deus.<br />
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Meus irmãos, que a Luz de Cristo possa brilhar cada vez mais através das nossas vidas.<br />
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Pr. Josias MouraAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-32264460883916902822011-06-27T15:00:00.001-07:002011-06-27T15:00:32.808-07:00quarta-feira, 1 de junho de 2011JOHN PIPER E O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO <br />
Marcadores: VIDA CRISTÃ <br />
Enfatizando a Experiência do Batismo com o Espírito <br />
Agora o lado positivo que quero dizer acerca do ensino pentecostal moderado (representado pelos Bennets) é que é correto destacar a realidade experiencial de receber o Espírito. Quando lemos o Novo Testamento de maneira honesta, não podemos evitar ter a impressão de uma vasta diferença de muitas experiências cristãs contemporâneas. Para os cristãos do NT o Espírito Santo era uma realidade de experiência. Para muitos cristãos hoje é realidade de doutrina. Certamente a renovação carismática tem algo a nos ensinar aqui. Em igrejas sacramentais o dom do Espírito Santo é virtualmente equiparado ao batismo nas águas. No evangelicalismo protestante é equiparado ao trabalho subconsciente de Deus na regeneração que você apenas tem porque a Bíblia te diz que você tem se você crer. É fácil imaginar um conselheiro espiritual dizendo a um novo convertido hoje: “Não espere notar nenhuma diferença; simplesmente creia que você recebeu o Espírito”. Mas tal coisa está longe do que vemos no NT. Os pentecostais estão certos em enfatizar a experiência de ser batizado com o Espírito. <br />
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Quatro Razões Pelas Quais É Correto Enfatizar a Experiência <br />
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Eis aqui quatro razões extraídas de Atos.<br />
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1. Terminologia<br />
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O próprio termo “batizado com o Espírito Santo” (1.5; 11.16) implica uma imersão na vida do Espírito. “João batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito” Se o Espírito te cobre como um batismo, não podemos imaginar o Espírito entrando de maneira sorrateira e quieta enquanto você dorme e fazendo morada de maneira imperceptível. Essa pode ser a forma que se inicia (Paulo pode ter tido isso em mente em 1 Coríntios 12.13), mas se termina aí, Jesus e Lucas não chamariam tal coisa de batismo com o Espírito.<br />
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2. Poder, Ousadia e Confiança<br />
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Jesus diz em Atos 1.5 e 8 que o batismo com o Espírito significa: “mas recebereis a (virtude) poder… e ser-me-eis testemunhas”. Isso é uma experiência de ousadia, confiança e vitória sobre o pecado. Um cristão sem poder é um cristão que necessita do batismo com o Espírito Santo. Estou ciente de que em 1 Coríntios 12.13 Paulo diz que batismo com o Espírito é um ato de Deus pelo qual nós nos tornamos parte do corpo de Cristo na conversão, de maneira que em sua terminologia todos os que se converterem genuinamente foram batizados com o Espírito. Mas temos cometido injustiça em limitar o entendimento de Paulo do batismo com o Espírito Santo como este ato divino, inicial e subconsciente na conversão e então forçando toda a teologia lucana em Atos dentre desse pequeno molde. Não há motivo para pensar que até mesmo para Paulo o batismo com o Espírito Santo estava limitado ao momento inicial da conversão. E certamente no livro de Atos o batismo com o Espírito Santo é mais que um ato divino subconsciente de regeneração - é uma experiência consciente de poder (Atos 1.8).<br />
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3. O Testemunho de Atos<br />
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Na verdade a terceira razão que me faz pensar isso é que quando pegamos uma concordância e procuramos em todas as passagens em Atos onde o Espírito Santo trabalha nos cristãos, nunca é de forma subconsciente. Em Atos o Espírito Santo não é uma influência silenciosa, mas experimentação de poder. Cristãos experimentavam o batismo com o Espírito Santo. Eles não apenas acreditavam que isso acontecia porque um apóstolo disse que tal coisa aconteceria.<br />
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4. A Consequência da Fé<br />
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A quarta razão pela qual devemos enfatizar a experiência do batismo com o Espírito Santo é que em Atos os apóstolos ensinam que o batismo é uma conseqüência da fé, não uma causa subconsciente de fé. Como um calvinista convicto eu creio de todo coração que a graça de Deus precede e capacita a fé salvífica. Nós não iniciamos nossa salvação ao crermos em Deus. Deus inicia a salvação nos capacitando a crer (Efésios 2.8-9; 2 Timóteo 2.25; João 1.13). Mas este trabalho regenerador do Espírito de Deus não é o limite do que Pedro quer dizer por batismo com o Espírito. Em Atos 11.15-17 Pedro relata como o Espírito Santo desceu sobre Cornélio assim como nos discípulos em Pentecostes: “E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio.E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: ‘João certamente batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo’.Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus?”Note que o dom do Espírito, ou batismo com o Espírito, é precedido pela fé. A versão NASB corretamente diz no versículo 17 que Deus deu o Espírito Santo após eles crerem. De maneira que o batismo do Espírito (v.16) ou o recebimento do dom do Espírito (v.17) não pode ser a mesma obra de Deus antes da fé que capacita a fé (que Lucas fala em 2.39; 5.31; 16.14; 11.18; 15.10; 14.27). O batismo com o Espírito é uma experiência do Espírito dada após fé para fé.<br />
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Receber o Espírito é uma Experiência Marcante <br />
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É por isso que Paulo pode dizer em Atos 19.2 quando ele encontra os confusos discípulos de João Batista: “Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes?” O que um evangélico protestante contemporâneo diria em resposta a esta pergunta? Creio que diríamos algo como: “acho que nós automaticamente recebemos o Espírito Santo quando cremos. Não entendo como você pode me perguntar tal coisa?” Como Paulo pôde fazer esta pergunta? Ele a fez, penso, porque receber o Espírito Santo é uma experiência real. Há marcas na sua vida. E a melhor forma de testar a fé daqueles assim denominados discípulos é lhes perguntar acerca de sua experiência do Espírito. Isto não é diferente do que Paulo disse em Romanos 8.14: “Porque todos que são guiados pelo Espírito estes são filhos de Deus” (ver 2 Coríntios 13.5 e 1 João 3.24; 4.12-13). Eu, às vezes, temo que tenhamos redefinido tanto nossa conversão em termos de decisões humanas e que tenhamos retirado toda a necessidade da experiência do Espírito de Deus que muitas pessoas pensam que são salvas quando, na verdade, elas apenas possuem ideias cristãs em suas cabeças, não poder espiritual em seus corações.<br />
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Então, veja, a questão real que os carismáticos levantam para nós não é a questão das línguas. Em si mesma a língua é relativamente sem importância. A verdadeira contribuição valiosa da renovação carismática é sua implacável ênfase na verdade que receber o dom do Espírito é uma experiência real marcante. O cristianismo não é meramente uma compilação de idéias gloriosas. Não é meramente o desempenho de rituais e sacramentos. É uma experiência real marcante do Espírito Santo por meio da fé em Jesus Cristo, o Senhor do universo.<br />
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Duas Coisas que Caracterizam Esta Experiência <br />
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Poderíamos falar por horas acerca do que é a experiência. Na verdade, a maioria das mensagens são apenas isso, descrições da experiência do Espírito de Deus na vida do cristão. Mas eu mencionarei duas coisas do livro de Atos-coisas que marcam a experiência de ser batizado com o Espírito Santo ou de receber o dom do Espírito.<br />
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1. Um Coração de Adorador<br />
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Um é o coração de adorador. Em Atos 10.46 os discípulos sabiam que o Espírito Santo havia sido derramado, porque “os ouviam falar línguas e exaltar (ou magnificar) a Deus” Falar em línguas é uma forma particular de liberar o coração de exaltação. Ela pode ou não estar presente. Mas uma coisa é certa: o coração no qual o Espírito Santo foi derramado irá parar de se magnificar e começará a magnificar a Deus. Adoração sincera e louvor é a marca de uma experiência real do Espírito Santo.<br />
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2. Obediência<br />
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A outra marca que mencionarei é a obediência. Em Atos 5.29 Pedro e os apóstolos dizem aos saduceus que os haviam prendido: “Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” Então no versículo 32 ele diz: “Somos testemunhas destas coisas, e bem assim o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (“Deu” é passado simples; “obedecer” é presente, presente contínuo) É inevitável que quando o objeto de adoração de nosso coração muda, nossa obediência muda. Quando Jesus te batizar com o Espírito Santo e te injetar um novo sentido da glória de Deus, você terá um novo desejo e um novo poder (1.8) para obeceder. Se você fala ou não em línguas, você experimentará estas duas coisas se for batizado com o Espírito Santo - um novo desejo para magnificar a Deus e uma disposição poderosa para obedecer a Deus no cotidiano.<br />
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Tradução: Pr Wellington Mariano<br />
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http://www.desiringgod.org/resource-library/sermons/how-to-receive-the-gift-of-the-holy-spirit (acesso dia 31/05/2011)<br />
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Fonte: www.davarelohim.com.br<br />
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O batismo com o Espírito Santo é compreendido de diversas maneiras fora do pentecostalismo clássico. Para um conhecimento desta diversidade de pensamentos e conceitos, adquira a obra O Batismo com o Espírito Santo: perspectivas sob um olhar crítico do pentecostalismo clássico, de minha autoria.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-492101136883589091.post-87417945138395065452011-06-15T14:15:00.001-07:002011-06-15T14:15:34.885-07:00Qual o Seu Nome?! <br />
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Wilma Rejane<br />
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Em uma de suas publicações, o jornal virtual Correio da Manhã relatou que cerca de 650 pessoas mudam de nome todos os anos em Portugal. São homens e mulheres insatisfeitos que recorrem às conservatórias em busca de nova identidade e realização pessoal.<br />
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Também li uma história curiosa sobre mudança de nome entre os índios Miskitos de Honduras. Eles têm por costume, mudar o nome para simbolizar uma nova vida, a morte do passado. O Instituto Indígena de Honduras afirma que essa tradição é ancestral e que é uma forma dos índios tornarem-se isentos do que aconteceu antes.<br />
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Os Miskitos adoravam o deus-sol chamado Mapapak e seus lideres espirituais, chamados de Sukia ainda acreditam ter poder de curar e fazer mediação entre o homem e o mundo espiritual. Atualmente alguns missionários trabalham nessas tribos propagando o Evangelho, chamado de "yamni Sturka" (Boas Novas). A primeira Bíblia completa no idioma Miskito foi concluída em 1999.<br />
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Tanto os portugueses como os Miskitos procuram mais que uma mudança externa, eles acreditam que tudo o mais em suas vidas mudará a partir do novo nome.<br />
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Na Bíblia também encontramos relatos de mudanças de nomes (não poucos). Já no livro de Gênesis, Deus muda o nome do casal Sarai a Abrão.<br />
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Abraão = Pai de muitas nações<br />
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Sara= Princesa<br />
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Jesus, ao escolher os doze discípulos, muda o nome de todos eles.<br />
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Quando Deus muda os nomes de Sara e Abraão é com o propósito de que ambos tivessem uma mudança interior. Isso não significa que todos que mudarem de nome também mudarão de vida, mas que é necessária uma mudança interior para que o exterior seja transformado.<br />
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Jesus ao renomear os discípulos, estava convidando-os para uma nova vida. A partir dali, não poderiam continuar com os mesmos pensamentos e atitudes. Uma mudança real, só aconteceu na vida dos 12, anos após terem ouvido os novos nomes serem proferidos pelos lábios do Mestre. Pedro, por exemplo, converteu-se após a ressurreição de Jesus.<br />
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Parece óbvio a lição de que mudar o nome nem sempre implica mudança de atitude. Sim, uma criança de 11 anos pode perceber isso tão bem quanto um adulto. Ao ensinar para meus alunos do ensino fundamental sobre os índios Miskitos questionei:<br />
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- Será que ao trocar de nome, os índios tiveram nova vida?<br />
Muitos me responderam: <br />
- Não professora, é preciso bem mais que isso para mudar de vida. Acho que eles tinham que mudar dentro deles.<br />
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Por algum tempo, durante a adolescência, tive problemas em gostar do meu primeiro nome por associá-lo a ser vil e má. Sinônimo de maldade. Preferia que me chamassem de Rejane. Depois descobri que Wilma significava “protetora”. Melhorou, não? Sim, grande avanço! Mas minha felicidade, ou a felicidade de qualquer pessoa não está no nome que possui e sim no relacionamento que ela tem com Deus!<br />
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È possível, que alguém tenha um nome considerado estranho, feio e ainda assim o conserve pela consciência de que seu sucesso ou fracasso não dependerá do nome que possui, mas de sua atitude diante da vida. O inverso, é verdadeiro: muitos trocam de nome, acresentam letras, diminuem, na esperança de que algo mude a partir dali. Em todas essas coisas, aprendo que a busca pela felicidade sempre inclui o próprio homem, seu pensar e agir. Ninguém progride ou regride sem plantar ou desperdiçar suas sementes.<br />
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Um Nome, Um Mistério, O Mistério.<br />
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Descobrir quem somos em Cristo Jesus e a herança que possuímos Nele é a maior de todas as riquezas! Isso restituí traumas, incertezas, vazios. O nome Jesus, preenche o ser de tal forma que não deixa espaços para rejeição.<br />
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“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto a seus santos. Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória desse ministério entre os gentios, que é Cristo em vós esperança da glória” Cl 1:26, 27<br />
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-Como você se chama?<br />
- Sou Mefibosete. Filho de Deus, herdeiro da graça. <br />
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E ainda que se não diga sobre a graça, ela estará encravada em você e em algum momento, todos irão perceber: Mefibosete? Ele é bem aventurado!<br />
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“Bem aventurado o homem que serve ao Senhor, pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão e tudo quanto fizer prosperará” Sl 1: 1-3.<br />
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E essa é a grande lição que está disponível para todos os homens. A de que existe um Nome que é sobre todo o Nome e que a Ele se dobrará todo joelho Fp. 2:9, 10 e que nossa vida, salvação e felicidade consistem em estarmos Nele e Ele em nós. Grande é esse mistério! <br />
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Pergunto: Qual o seu nome? É com ou sem mistério?<br />
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Fontes como links no artigo.<br />
E ainda: Correia A., Shinedrs A.<br />
Ensini Inter Religioso, pg.130.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16215992089694578857noreply@blogger.com0